Amigos pasteleiros, tomei uma decisão. É com orgulho que lanço aqui hoje neste prestigiado espaço de lazer e descontração, o programa "Cansei de ser Nhonho".
O "Cansei de ser Nhonho" trará mensalmente um status do meu peso, acompanhado de uma foto que mostrará, se tudo der certo, a redução sensível do meu panceps. As atividades do programa começam na segunda e o objetivo é voltar a pesar 2 dígitos, de preferência, perdendo entre 25kg e 30kg (sem prazo determinado e sem remedinho). O peso do bezerro hoje é 115kg, aferidos há cerca de 2 horas.
31 de outubro de 2008 - 115 kg
31 de outubro de 2008 - 115 kg
Direto na têmpora: Death on the stairs - The Libertines
sexta-feira, outubro 31, 2008
Danilo e Sebastião
Ok, eu ia guardar segredo até que pudessem comprar na banca, mas a Bebella já comentou que recebeu como assinante e o blog Prosa, Poesia e Quintais (descoberto pela Micho) já publicou.
Ou seja, conto pra vocês todos que eu e Roger estamos na revista Nova Escola desse mês com um conto meu ilustrado por ele. Assim que eu tiver o exemplar em mãos, escaneio e coloco aqui pra todos.
Torçam pra fazer sucesso.
Direto na têmpora: Come on! Let's boogey to the elf dance! - Sulfjan Stevens
Ou seja, conto pra vocês todos que eu e Roger estamos na revista Nova Escola desse mês com um conto meu ilustrado por ele. Assim que eu tiver o exemplar em mãos, escaneio e coloco aqui pra todos.
Torçam pra fazer sucesso.
Direto na têmpora: Come on! Let's boogey to the elf dance! - Sulfjan Stevens
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Rogério Fernandes
Outubro
Normalmente eu consulto o Google Analytics pra ver quantos acessos por dia o Pastelzinho tem, de que site as pessoas vêm, etc. Outubro me deixou especialmente feliz, primeiro pela média de 200 acessos diários (excluindo finais de semana quando eu não posto). Não é nenhuma grande marca nacional, mas para um blog pessoal e sem grandes pretensões, sem um tema interessante e sem conteúdo nenhum que valha muito, tá ótimo.
Outra coisa foi ver que BH respondeu em outubro por menos de 50% das visitas, ou seja, o Pastelzinho não é só mais lugar de conhecidos, mas também de amigos aos quais ainda não fui apresentado. Olha só outros dados interessantes, comparando outubro com a média histórica do Pastelzinho:
Países que mais visitaram o Brasil (outubro / histórico)
1) Brasil (out) / Brasil (hist)
2) EUA (out) / Venezuela (hist)
3) Venezuela (out) / EUA (hist)
4) Portugal (out) / Espanha (hist)
5) França (out) / Portugal (hist)
6) Canadá (out) / França (hist)
7) Espanha (out) / Canadá (hist)
8) Áustria (out) / Inglaterra (hist)
9) Inglaterra (out) / Alemanha (hist)
10) Alemanha (out) / Japão (hist)
Cidades do Brasil que mais visitaram o Pastelzinho (outubro / histórico)
1) Belo Horizonte(out) / Belo Horizonte (hist)
2) São Paulo (out) / Rio de Janeiro (hist)
3) Rio de Janeiro (out) / São Paulo (hist)
4) Salvador (out) / Brasília (hist)
5) Brasília (out) / Salvador (hist)
6) Curitiba (out) / Curitiba (hist)
7) Campinas (out) / Porto Alegre (hist)
8) Hortolândia (out) / Campinas (hist)
9) Porto Alegre (out) / Goiânia (hist)
10) Recife (out) / Recife (hist)
Enfim, é só mesmo pra agradecer a quem visita de lugares que eu nem poderia imaginar e também a quem já me conhecia e está aqui do lado. Bom demais saber que a gente se encontra aqui na pastelaria.
Direto na têmpora: - Pomp and Circumstance - Smashing Pumpkins
Outra coisa foi ver que BH respondeu em outubro por menos de 50% das visitas, ou seja, o Pastelzinho não é só mais lugar de conhecidos, mas também de amigos aos quais ainda não fui apresentado. Olha só outros dados interessantes, comparando outubro com a média histórica do Pastelzinho:
Países que mais visitaram o Brasil (outubro / histórico)
1) Brasil (out) / Brasil (hist)
2) EUA (out) / Venezuela (hist)
3) Venezuela (out) / EUA (hist)
4) Portugal (out) / Espanha (hist)
5) França (out) / Portugal (hist)
6) Canadá (out) / França (hist)
7) Espanha (out) / Canadá (hist)
8) Áustria (out) / Inglaterra (hist)
9) Inglaterra (out) / Alemanha (hist)
10) Alemanha (out) / Japão (hist)
Cidades do Brasil que mais visitaram o Pastelzinho (outubro / histórico)
1) Belo Horizonte(out) / Belo Horizonte (hist)
2) São Paulo (out) / Rio de Janeiro (hist)
3) Rio de Janeiro (out) / São Paulo (hist)
4) Salvador (out) / Brasília (hist)
5) Brasília (out) / Salvador (hist)
6) Curitiba (out) / Curitiba (hist)
7) Campinas (out) / Porto Alegre (hist)
8) Hortolândia (out) / Campinas (hist)
9) Porto Alegre (out) / Goiânia (hist)
10) Recife (out) / Recife (hist)
Enfim, é só mesmo pra agradecer a quem visita de lugares que eu nem poderia imaginar e também a quem já me conhecia e está aqui do lado. Bom demais saber que a gente se encontra aqui na pastelaria.
Direto na têmpora: - Pomp and Circumstance - Smashing Pumpkins
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quinta-feira, outubro 30, 2008
Não é que eu viiiiiiiii o foundphotos
"Mamãe, essa foi a foto do Tio James que tirei ontem à noite. Engraçada, né? O enterro é hoje às 15h, ok?"
Era grande a animação dos SuperGêmeos em sua primeira sessão nos Vigilantes do Peso.
"Puta merda, sentei na Fifi! Ah, foda-se também."
Direto na têmpora: There's a place in hell for me and my friends - Morrissey
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Resumée
Um dos grandes orgulhos que tenho na vida é ser irresponsável em certo grau. Aprendi que mais vale um gosto que um troco, que a vida ajuda quem é bom, que o mundo não acaba se você errar.
Aliás, aprendi que errar é bom, que mudar é fundamental, que fazer inimigos é inevitável e que fazer amigos é a arte da persistência e da generosidade.
Hoje, tenho a mais absoluta certeza de que vale a pena cumprimentar alguém que você conheceu há 20 anos e com quem nunca teve muito contato, simplesmente porque é bom rever as pessoas. Simplesmente porque a vida dela mudou e a sua também.
Descobri que filosofia de boteco é boa se te ajuda, que ninguém é pra sempre e que amor chama amor. Falam que dinheiro chama dinheiro, mas sobre isso não sei dizer.
Não tenho dúvidas de que "obrigado", "por favor" e "bom dia" são três das melhores coisas para se dizer quando significam algo e que "desculpe" é a palavra que mais usei em toda a minha vida. E a que mais deixei de usar.
Sei, enfim, que hoje, nesta quinta-feira, dia 30 de outubro de 2008, tenho 37 anos, uma família e um trabalho. Pago minhas contas, dou minhas risadas e sigo vivendo como me foi dado viver com as escolhas que fiz. Sou um homem feliz com o grande e maravilhoso fardo de fazer duas outras pessoas felizes. E isso é tudo o que peço e tudo pelo que agradeço.
Direto na têmpora: Back for good - Halmakenreuther
Aliás, aprendi que errar é bom, que mudar é fundamental, que fazer inimigos é inevitável e que fazer amigos é a arte da persistência e da generosidade.
Hoje, tenho a mais absoluta certeza de que vale a pena cumprimentar alguém que você conheceu há 20 anos e com quem nunca teve muito contato, simplesmente porque é bom rever as pessoas. Simplesmente porque a vida dela mudou e a sua também.
Descobri que filosofia de boteco é boa se te ajuda, que ninguém é pra sempre e que amor chama amor. Falam que dinheiro chama dinheiro, mas sobre isso não sei dizer.
Não tenho dúvidas de que "obrigado", "por favor" e "bom dia" são três das melhores coisas para se dizer quando significam algo e que "desculpe" é a palavra que mais usei em toda a minha vida. E a que mais deixei de usar.
Sei, enfim, que hoje, nesta quinta-feira, dia 30 de outubro de 2008, tenho 37 anos, uma família e um trabalho. Pago minhas contas, dou minhas risadas e sigo vivendo como me foi dado viver com as escolhas que fiz. Sou um homem feliz com o grande e maravilhoso fardo de fazer duas outras pessoas felizes. E isso é tudo o que peço e tudo pelo que agradeço.
Direto na têmpora: Back for good - Halmakenreuther
quarta-feira, outubro 29, 2008
Proibidão
Fica aqui a minha dica para os viajantes de plantão: evitem a Turquia a todo custo. Pra vocês terem uma idéia, até o acesso ao pastelzinho é proibido por lá. E se você acha que eu estou brincando, dá uma olhada na imagem abaixo.
"Felipolha quis acessar, mas a Corte de Paz vetou."
Direto na têmpora: Janine 2 - Camille
"Felipolha quis acessar, mas a Corte de Paz vetou."
Direto na têmpora: Janine 2 - Camille
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Wassup 2008
Lembram do filme Wassup, da Budweiser? Está de volta em uma sacada sensacional de marketing político. Segue o original e a nova versão. Puta inveja de quem criou.
O original.
"Change is what's up."
Direto na têmpora: Mistaken for strangers - The National
O original.
"Change is what's up."
Direto na têmpora: Mistaken for strangers - The National
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Palestrante
Semana passada foram duas palestras bem bacanas. Antes foi na Fumec e hoje, uma legal demais sobre Mobile na Estácio. Tô gostando dessa onda. Aliás, acho que vou passar a assinar minhas mensagens como Maurilo Andreas - Palestrante.
Pra falar a verdade, se eu fosse o Bernardinho, nunca mais pisava numa quadra de vôlei e ia viver disso. Os riscos de enfarte são bem menores, mesmo quando se fica até 2h30 da matina acabando o material.
Escritor de livros infantis também não seria mal. Queria mesmo que um dos livros saísse logo, qualquer um dos três, para enxergar a viabilidade do projeto. Os brindes, as trovinhas, a parte digital, enfim, um monte de coisas para tocar e uma falta de foco tremenda.
2008 tem sido bom pra caralho, mas 2009 vai ser o ano do foco. Ah, e sexta-feira começamos o programa CSN. Participe.
Direto na têmpora: A certain romance - Arctic Monkeys
Pra falar a verdade, se eu fosse o Bernardinho, nunca mais pisava numa quadra de vôlei e ia viver disso. Os riscos de enfarte são bem menores, mesmo quando se fica até 2h30 da matina acabando o material.
Escritor de livros infantis também não seria mal. Queria mesmo que um dos livros saísse logo, qualquer um dos três, para enxergar a viabilidade do projeto. Os brindes, as trovinhas, a parte digital, enfim, um monte de coisas para tocar e uma falta de foco tremenda.
2008 tem sido bom pra caralho, mas 2009 vai ser o ano do foco. Ah, e sexta-feira começamos o programa CSN. Participe.
Direto na têmpora: A certain romance - Arctic Monkeys
terça-feira, outubro 28, 2008
Matando Cartoon
Meu sobrinho tinha um maltês chamado Cartoon. Pequeniníssimo, o cão vivia apavorado com meu irmão, que aproveitava toda e qualquer oportunidade para dar um sacode na criaturinha.
Certa feita, meu irmão sozinho em casa percebe que Cartoon deu aquela belíssima mijada no tapete da sala. Furioso ele caminha em direção ao cachorro, levanta o animal e, antes mesmo de termninar o berro de "Cartoooooon", percebe que o serzinho desfaleceu.
Seu ódio se transforma imediatamente em desespero. Como ele contaria para o filho que matou o seu bichinho de estimação? Atabalhoadamente ele tenta reanimar o corpinho inerte com chacoalhadas, respiração boca-a-boca, o diabo.
Cuidadosamente ele posiciona Cartoon sobre o sofá e liga para o veterinário. Quase chorando ele explica o que aconteceu, dizendo que não teve a intenção, que nem encostou no cachorro e daí por diante.
O veterinário tenta acalmá-lo, procura obter algumas informações quando, levando um susto, meu irmão percebe que o Cartoon está ali, parado ao seu lado, olhando fixamente para ele.
"Cartoon! Cartoon! Ele tá vivo, doutor, ele tá vivo!"
"É, algumas raças pequenas, quando estão sob forte stress, têm esse mecanismo de defesa. O cérebro 'desliga' para a própria proteção do bichinho."
E enquanto meu irmão observava incrédulo Cartoon sair todo serelepe, o veterinário complementou:
"Olha, esse cachorro deve ter um medo horrível de você."
Direto na têmpora: Drowse - Queen
Certa feita, meu irmão sozinho em casa percebe que Cartoon deu aquela belíssima mijada no tapete da sala. Furioso ele caminha em direção ao cachorro, levanta o animal e, antes mesmo de termninar o berro de "Cartoooooon", percebe que o serzinho desfaleceu.
Seu ódio se transforma imediatamente em desespero. Como ele contaria para o filho que matou o seu bichinho de estimação? Atabalhoadamente ele tenta reanimar o corpinho inerte com chacoalhadas, respiração boca-a-boca, o diabo.
Cuidadosamente ele posiciona Cartoon sobre o sofá e liga para o veterinário. Quase chorando ele explica o que aconteceu, dizendo que não teve a intenção, que nem encostou no cachorro e daí por diante.
O veterinário tenta acalmá-lo, procura obter algumas informações quando, levando um susto, meu irmão percebe que o Cartoon está ali, parado ao seu lado, olhando fixamente para ele.
"Cartoon! Cartoon! Ele tá vivo, doutor, ele tá vivo!"
"É, algumas raças pequenas, quando estão sob forte stress, têm esse mecanismo de defesa. O cérebro 'desliga' para a própria proteção do bichinho."
E enquanto meu irmão observava incrédulo Cartoon sair todo serelepe, o veterinário complementou:
"Olha, esse cachorro deve ter um medo horrível de você."
Direto na têmpora: Drowse - Queen
Dona Sophia, a louca
- Sophia, cadê o sapatinho da Cinderela?
- Eu joguei na janela.
- O quê? Mas por quê, Sophia?
- O gato roeu ele todinho aí eu joguei fora.
- Gato? Mas aqui na casa da vovó não tem gato, Sophia.
- Ah, é, então foi o passarinho.
O IVC (Índice de Vergonha na Cara) da menina beira o zero.
Direto na têmpora: Trip through your wires - U2
- Eu joguei na janela.
- O quê? Mas por quê, Sophia?
- O gato roeu ele todinho aí eu joguei fora.
- Gato? Mas aqui na casa da vovó não tem gato, Sophia.
- Ah, é, então foi o passarinho.
O IVC (Índice de Vergonha na Cara) da menina beira o zero.
Direto na têmpora: Trip through your wires - U2
segunda-feira, outubro 27, 2008
Eu, o Monstro e o Paulo Navarro
Pois bem, chegou às mãos do Paulo Navarro um dos kits de cachaça dos Monster Boyz. O B.a.r. comprou algumas unidades de nossa edição limitada e presenteou alguns clientes importantes e formadores de opinião com o material.
A recepção tem sido ótima e eu, além de ter sido chamado de escritor, ainda fui comparado a Neruda (o sarcasmo eu resolvi conscientemente ignorar). De qualquer forma, empresários, não se esqueçam que desenvolvemos materiais sob medida. Até a Claro já tentou viabilizar um projeto nosso, mas o prazo impediu.
Enfim, segue a reprodução da nota.
De bar em B.a.r.
Paulo Navarro
Agora é que Belo Horizonte vai ganhar, para sempre, o Oscar de capital dos bares. Tudo culpa do B.a.r., a casa - segundo lar - de quem é p.r.i.m.e. Tudo prime: cervejas, cardápio e tira-gostos. Marcos "Bodinho" Carneiro e Piru abriram "a filial do pecado", há dez dias, no Funcionários, onde funcionou o mítico Buona Tavola. O brinde do b.a.r. também é prime: somente cem vips receberam os jogos de copos de cachaça criados por Rogério Fernandes e pelo escritor Maurilo Andreas.
B.a.r doce b.a.r.
Cada um dos seis "copinhos" traz "trovinha" e uma "ilustraçãozinha" para "a estranha aventura de um homem, seus perdidos e um grande achado": Perdeu o rumo de casa. Perdeu a noção do tempo. Perdeu a chave do carro. Perdeu a conta de quantas. Perdeu a chance com a moça. Achou outra saideira. Ou depois de tantas, às tantas e às tontas. Dá-lhe Neruda.
Direto na têmpora: Bananas and blow - Ween
A recepção tem sido ótima e eu, além de ter sido chamado de escritor, ainda fui comparado a Neruda (o sarcasmo eu resolvi conscientemente ignorar). De qualquer forma, empresários, não se esqueçam que desenvolvemos materiais sob medida. Até a Claro já tentou viabilizar um projeto nosso, mas o prazo impediu.
Enfim, segue a reprodução da nota.
De bar em B.a.r.
Paulo Navarro
Agora é que Belo Horizonte vai ganhar, para sempre, o Oscar de capital dos bares. Tudo culpa do B.a.r., a casa - segundo lar - de quem é p.r.i.m.e. Tudo prime: cervejas, cardápio e tira-gostos. Marcos "Bodinho" Carneiro e Piru abriram "a filial do pecado", há dez dias, no Funcionários, onde funcionou o mítico Buona Tavola. O brinde do b.a.r. também é prime: somente cem vips receberam os jogos de copos de cachaça criados por Rogério Fernandes e pelo escritor Maurilo Andreas.
B.a.r doce b.a.r.
Cada um dos seis "copinhos" traz "trovinha" e uma "ilustraçãozinha" para "a estranha aventura de um homem, seus perdidos e um grande achado": Perdeu o rumo de casa. Perdeu a noção do tempo. Perdeu a chave do carro. Perdeu a conta de quantas. Perdeu a chance com a moça. Achou outra saideira. Ou depois de tantas, às tantas e às tontas. Dá-lhe Neruda.
Direto na têmpora: Bananas and blow - Ween
Seis graus de separação
Existe uma teoria que já virou filme com Will Smith e Papai Sutherland que sustenta que, entre dois seres humanos quaisquer, existem no máximo seis graus de separação. Ou seja, se eu escolher os indivíduos adequados, no máximo seis pessoas me separam da Jessica Alba (não que eu tenha interesse em chegar perto dela, Fer).
O fato é que já faz um bom tempo que a Universidade de Virginia, nos EUA, criou um jogo utilizando a base de dados do imdb (internet movie database) que permite que você faça este elo entre duas quaisquer "estrelas" de cinema. A coisa começou com Kevin Bacon (por isso o nome Oracle of Bacon) e hoje cobre toda a constelação hollywoodiana.
Por exemplo: Klaus Maria Brandauer e Felipe Dylon têm apenas dois graus de separação.
Klaus Maria Brandauer fez Rembrandt (1999), com Barbara Schulz.
Barbara Schulz fez O Dia da Caça (1999), com Marcello Antony.
E Marcello Antony fez A Guerra dos Rocha (2008), com Felipe Dylon.
Já o nosso querido filósofo, Frotinha, tem três graus de separação de Charles Chaplin.
Alexandre Frota fez O Escorpião Escarlate (1990), com José Lewgoy.
José Lewgoy fez Luar sobre Parador (1988), com Michael Greene.
Michael Greene fez That Lucky Touch (1975), com Marianne Stone.
E Marianne Stone fez A Countess from Hong Kong (1967), com Charles Chaplin.
Enfim, uma diversão saudável para aqueles dias em que o trabalho estiver absurdamente chato ou o calor simplesmente insuportável. Aproveitem, amiguinhos.
The Oracle of Bacon
Direto na têmpora: Kamera - Wilco
O fato é que já faz um bom tempo que a Universidade de Virginia, nos EUA, criou um jogo utilizando a base de dados do imdb (internet movie database) que permite que você faça este elo entre duas quaisquer "estrelas" de cinema. A coisa começou com Kevin Bacon (por isso o nome Oracle of Bacon) e hoje cobre toda a constelação hollywoodiana.
Por exemplo: Klaus Maria Brandauer e Felipe Dylon têm apenas dois graus de separação.
Klaus Maria Brandauer fez Rembrandt (1999), com Barbara Schulz.
Barbara Schulz fez O Dia da Caça (1999), com Marcello Antony.
E Marcello Antony fez A Guerra dos Rocha (2008), com Felipe Dylon.
Já o nosso querido filósofo, Frotinha, tem três graus de separação de Charles Chaplin.
Alexandre Frota fez O Escorpião Escarlate (1990), com José Lewgoy.
José Lewgoy fez Luar sobre Parador (1988), com Michael Greene.
Michael Greene fez That Lucky Touch (1975), com Marianne Stone.
E Marianne Stone fez A Countess from Hong Kong (1967), com Charles Chaplin.
Enfim, uma diversão saudável para aqueles dias em que o trabalho estiver absurdamente chato ou o calor simplesmente insuportável. Aproveitem, amiguinhos.
The Oracle of Bacon
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sexta-feira, outubro 24, 2008
Para o post 900: as 3 piores empresas
1) Vivo / Tim (empate técnico)
É difícil decidir entre a empresa cujos atendentes do telemarketing parecem ter saído de uma lobotomia e a empresa que te roubou sorrateiramente durante pelo menos um mês.
Enquanto o atendimento telefônico da Vivo já me proporcionou momentos maravilhosos como o atendente dizendo "então muda de operadora" ou uma outra que ficou falando mal de mim (e eu ouvi porque ela esqueceu de dar o mute), a Tim "adicionou" ligações minhas para a Fernanda, de um ou dois centavos, durante um mês em que meu celular esteve simplesmente desligado.
Difícil escolher, o primeiro lugar fica com as duas.
2) Banco do Brasil
Ok, o atendimento telefônico é ruim, mas o pessoal é bem pior. A burocracia está presente nas mínimas ações, as filas são enormes e a falta de interesse pelo seu problema é marcante. Uma vez por mês eu fico irritado, incomodado e intratável por causa deles.
O Banco do Brasil é a minha menstruação.
3) Macal
A concorrente mais nova, com potencial para chegar ao primeiro lugar. Atrasaram o piso, atrasaram a entrega do acabamento, prejudicaram os instaladores terceirizados, mentiram deslavadamente e o vendedor falava mal do gerente pelas costas. Uma verdadeira zona, onde não se pode confiar em ninguém e onde o ferro vai sempre pro seu lado.
Menção honrosa: Retes
No natal do ano passado, atrasaram o prazo de entrega das fotos em 3 horas e não avisaram, sumiram a foto que minha filha tirou com Papai Noel e ainda disseram na loja que não tinham SAC. Tinham, conforme descobri na internet, e foi usado para desancar os incompetentes.
Direto na têmpora: Everybody's drunk - Reel Big Fish
É difícil decidir entre a empresa cujos atendentes do telemarketing parecem ter saído de uma lobotomia e a empresa que te roubou sorrateiramente durante pelo menos um mês.
Enquanto o atendimento telefônico da Vivo já me proporcionou momentos maravilhosos como o atendente dizendo "então muda de operadora" ou uma outra que ficou falando mal de mim (e eu ouvi porque ela esqueceu de dar o mute), a Tim "adicionou" ligações minhas para a Fernanda, de um ou dois centavos, durante um mês em que meu celular esteve simplesmente desligado.
Difícil escolher, o primeiro lugar fica com as duas.
2) Banco do Brasil
Ok, o atendimento telefônico é ruim, mas o pessoal é bem pior. A burocracia está presente nas mínimas ações, as filas são enormes e a falta de interesse pelo seu problema é marcante. Uma vez por mês eu fico irritado, incomodado e intratável por causa deles.
O Banco do Brasil é a minha menstruação.
3) Macal
A concorrente mais nova, com potencial para chegar ao primeiro lugar. Atrasaram o piso, atrasaram a entrega do acabamento, prejudicaram os instaladores terceirizados, mentiram deslavadamente e o vendedor falava mal do gerente pelas costas. Uma verdadeira zona, onde não se pode confiar em ninguém e onde o ferro vai sempre pro seu lado.
Menção honrosa: Retes
No natal do ano passado, atrasaram o prazo de entrega das fotos em 3 horas e não avisaram, sumiram a foto que minha filha tirou com Papai Noel e ainda disseram na loja que não tinham SAC. Tinham, conforme descobri na internet, e foi usado para desancar os incompetentes.
Direto na têmpora: Everybody's drunk - Reel Big Fish
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Paternidade
Nunca fui muito noveleiro, mas esses dias em que ando vivendo na casa do meu sogro, tenho acompanhado um pouco da Favorita.
Minha conclusão é de que esse povo de novela tem um problema sério em definir quem é filho de quem, quem é mãe de quem. Sempre tem uma surpresinha nessas coisas e o japonesinho que era filho dos japoneses vai ver que é na verdade filho da loirona com um samoano traficante de Viagra que passou por ali.
Enfim, é por isso que não perco a esperança de ver na capa do New York Times, em letras garrafais, a manchete: "Maurilo descobre que é filho de Bill Gates".
Com todo respeito ao Seu Nilo e à Dona Wanda, ia ajudar taaaantoooo...
Direto na têmpora: Plastic - Portishead
Minha conclusão é de que esse povo de novela tem um problema sério em definir quem é filho de quem, quem é mãe de quem. Sempre tem uma surpresinha nessas coisas e o japonesinho que era filho dos japoneses vai ver que é na verdade filho da loirona com um samoano traficante de Viagra que passou por ali.
Enfim, é por isso que não perco a esperança de ver na capa do New York Times, em letras garrafais, a manchete: "Maurilo descobre que é filho de Bill Gates".
Com todo respeito ao Seu Nilo e à Dona Wanda, ia ajudar taaaantoooo...
Direto na têmpora: Plastic - Portishead
quarta-feira, outubro 22, 2008
Para Francisco, para o Gui, para ela
Assim como divulguei o blog bem no comecinho, quando ela nem sabia se alguém ia ler, divulgo agora o livro da minha amiga Cris Guerra: Para Francisco.
Parabéns, Cris, o Francisco vai amar. Nós e o Guimbo, já amamos.
Para Francisco
Direto na têmpora: In A Jar - Dinosaur Jr.
Parabéns, Cris, o Francisco vai amar. Nós e o Guimbo, já amamos.
Para Francisco
Direto na têmpora: In A Jar - Dinosaur Jr.
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Para Francisco
12 horas de vida
Minha Sophia nasceu às 22h50 do dia 29 de dezembro de 2005. Vermelhinha. Bastaram 2 segundos para que eu a amasse como nunca amei nada nessa vida.
A médica me lembrou de tirar a foto. Nem lembro se tirei. Olhando pela primeira vez, achei que ela teria o nariz dos Musetti. Fernanda brigou comigo. Acabou que ela ficou com um narizinho lindo de princesa.
No berçário, era quem mais chorava. Mas se eu chegava perto e cantarolava Blackbird ela abria os olhinhos e silenciava, esperando talvez o quentinho do útero novamente.
Aqui, manhã do dia 30, minha Sophia tinha 12 horas de vida. Vermelhinha ainda. E minha, minha.
Quero outra.
Direto na têmpora: God only knows - Ben Kweller
A médica me lembrou de tirar a foto. Nem lembro se tirei. Olhando pela primeira vez, achei que ela teria o nariz dos Musetti. Fernanda brigou comigo. Acabou que ela ficou com um narizinho lindo de princesa.
No berçário, era quem mais chorava. Mas se eu chegava perto e cantarolava Blackbird ela abria os olhinhos e silenciava, esperando talvez o quentinho do útero novamente.
Aqui, manhã do dia 30, minha Sophia tinha 12 horas de vida. Vermelhinha ainda. E minha, minha.
Quero outra.
Direto na têmpora: God only knows - Ben Kweller
Impressão sua
Alguém já disse que o alemão é uma daquelas línguas em que mesmo uma declaração de amor parece um xingamento. Pode ser verdade, não sei, não ouço tanto alemão assim, mas essa frase me fez perceber que existe gente assim, que mesmo quando te elogia, parece que está te ferrando.
Eu tive um patrão, por exemplo, que mandou um email de final de ano liberando todo mundo entre o natal e reveillon. A coisa ia mais ou menos assim:
“Pessoal, a equipe realmente brilhou este ano. Vocês superaram as expectativas e contribuíram demais para o sucesso da agência, por isso, vamos liberar todos para aproveitarem o período entre o natal e o reveillon. No entanto, é bom lembrar que este é um benefício que a agência está dando por iniciativa própria, sendo assim, não vamos admitir abusos e quem chegar atrasado na segunda-feira depois do feriado sofrerá as conseqüências.”
É lógico que o texto está floreado, mas era algo bem nesse estilo. Você recebia o benefício, mas acabava com a sensação de que tinha levado uma sentada.
Obviamente existe também o outro lado da moeda. Pessoas com o dom da vaselinagem e do senta aqui neném. Aquela figura que te fode, te pisa, te arregaça e, ao final do papo, você ainda sai pensando “gente boa, esse cara”.
Direto na têmpora: The Wine Song – The Cat Empire
Eu tive um patrão, por exemplo, que mandou um email de final de ano liberando todo mundo entre o natal e reveillon. A coisa ia mais ou menos assim:
“Pessoal, a equipe realmente brilhou este ano. Vocês superaram as expectativas e contribuíram demais para o sucesso da agência, por isso, vamos liberar todos para aproveitarem o período entre o natal e o reveillon. No entanto, é bom lembrar que este é um benefício que a agência está dando por iniciativa própria, sendo assim, não vamos admitir abusos e quem chegar atrasado na segunda-feira depois do feriado sofrerá as conseqüências.”
É lógico que o texto está floreado, mas era algo bem nesse estilo. Você recebia o benefício, mas acabava com a sensação de que tinha levado uma sentada.
Obviamente existe também o outro lado da moeda. Pessoas com o dom da vaselinagem e do senta aqui neném. Aquela figura que te fode, te pisa, te arregaça e, ao final do papo, você ainda sai pensando “gente boa, esse cara”.
Direto na têmpora: The Wine Song – The Cat Empire
terça-feira, outubro 21, 2008
Da área
Gostei do ad da MPM para o Dia do Atendimento, mas vou falar que, em algumas agências, ele teria que ser página dupla e como umas 4 ou 5 aprovações a mais durante o processo.
Acrescente mais uns 3 "pensar em desistir" e está ok.
A trilha é foda. A direção de arte é foda. O filme, obviamente, é foda. Valeu a dica, Cesinha.
Run, Maurilo, run.
Direto na têmpora: Studying Stones – Ani DiFranco
Acrescente mais uns 3 "pensar em desistir" e está ok.
A trilha é foda. A direção de arte é foda. O filme, obviamente, é foda. Valeu a dica, Cesinha.
Run, Maurilo, run.
Direto na têmpora: Studying Stones – Ani DiFranco
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Instantâneos
Pequenos registros do dia a dia nos últimos dias.
O Bar da Tia (Mercado Central) agora tem comanda! É o fim dos tempos.
Os copinhos de cachaça dos Monster Boyz, um presente de final de ano perfeito para os amigos.
Os Dublinenses, de James Joyce, livro da vez na minha cabeceira.
E, é claro, o presente de Raquel M. que serve de exemplo para vocês.
Direto na têmpora: Perfecting Loneliness – Jets To Brazil
O Bar da Tia (Mercado Central) agora tem comanda! É o fim dos tempos.
Os copinhos de cachaça dos Monster Boyz, um presente de final de ano perfeito para os amigos.
Os Dublinenses, de James Joyce, livro da vez na minha cabeceira.
E, é claro, o presente de Raquel M. que serve de exemplo para vocês.
Direto na têmpora: Perfecting Loneliness – Jets To Brazil
Ingratidão
Vocês, leitores do pastelzinho, não devem conhecer a Raquel M., este exemplo de gratidão e desprendimento.
Ela, como vocês, vem regularmente a esta pastelaria. Mas ao contrário de muitos, ela sabe agradecer, sabe apreciar o meu empenho diário para superar esta estupidez com a qual nasci e escrever coisas minimamente interessantes para vocês.
Por isso, Raquel M., este modelo a ser imitado, enviou para mim uma caixa com a primeira temporada de Madmen. Sim, sem nenhum interesse ela me agraciou com um presente atencioso mesmo morando fora.
E vocês, hein? Que vergonha! Nem sequer uma caixa de pastéis de Belém, uma camiseta da Threadless (www.threadless.com) ou o livro "Tudo se Ilumina", do Safran-Foer.
Mas eu sou generoso, eu perdôo. Afinal, o natal está aí e ainda é tempo de me presentearem com todas as temporadas de Seinfeld, alguma coisa da Notcot (www.notcot.com) ou um mimozinho qualquer.
Pode mandar pra agência mesmo que eu não ligo pra essas coisas não, viu? Beijoemeliga, Maurilo.
Direto na têmpora: The Perfect Crime 2 – The Decemberists
Ela, como vocês, vem regularmente a esta pastelaria. Mas ao contrário de muitos, ela sabe agradecer, sabe apreciar o meu empenho diário para superar esta estupidez com a qual nasci e escrever coisas minimamente interessantes para vocês.
Por isso, Raquel M., este modelo a ser imitado, enviou para mim uma caixa com a primeira temporada de Madmen. Sim, sem nenhum interesse ela me agraciou com um presente atencioso mesmo morando fora.
E vocês, hein? Que vergonha! Nem sequer uma caixa de pastéis de Belém, uma camiseta da Threadless (www.threadless.com) ou o livro "Tudo se Ilumina", do Safran-Foer.
Mas eu sou generoso, eu perdôo. Afinal, o natal está aí e ainda é tempo de me presentearem com todas as temporadas de Seinfeld, alguma coisa da Notcot (www.notcot.com) ou um mimozinho qualquer.
Pode mandar pra agência mesmo que eu não ligo pra essas coisas não, viu? Beijoemeliga, Maurilo.
Direto na têmpora: The Perfect Crime 2 – The Decemberists
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segunda-feira, outubro 20, 2008
Fofocas da propaganda
Atendendo a pedidos de quem me enviou o material, tive que retirar o post. Foi mal. Quem leu, leu, quem não leu, danceu.
Direto na têmpora: Call me a dog – Temple Of The Dog
Direto na têmpora: Call me a dog – Temple Of The Dog
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Motel censurado
Uma homenagem à Cris Guerra (na verdade, a Ju Sampaio me contou que a voz é da Aninha Regis), que faz a voz junto com o Cadinho (se não me engano) e ao povo todo da Lápis. Recebi pelo twitter e ficou muito engraçado o final. Saudade de fazer Forest e Green, aiai.
Pena que não saiu.
Direto na têmpora: All the Way to Memphis – Mott the Hoople
Pena que não saiu.
Direto na têmpora: All the Way to Memphis – Mott the Hoople
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Adivinhando
Desenhei um beija-flor pra Sophia, mas pela minha total falta de talento como ilustrador e pelo fato da garota nunca ter sido apresentada à supracitada ave, a coisa embatucou:
"Que bichinho é esse, Sophia?"
"Tucano!"
"Não, princesa, é o bei... bei... bei..."
"Jamin!"
Viram, Roger e Tetê? Bejnamin lá em casa é referência.
Pronto, agora ela vai aprender a desenhar melhor que o pai.
Direto na têmpora: Silent Hotels - The Answering Machine
"Que bichinho é esse, Sophia?"
"Tucano!"
"Não, princesa, é o bei... bei... bei..."
"Jamin!"
Viram, Roger e Tetê? Bejnamin lá em casa é referência.
Pronto, agora ela vai aprender a desenhar melhor que o pai.
Direto na têmpora: Silent Hotels - The Answering Machine
Dulce, a paciente
Alguns de vocês podem se surpreender mas eu já fui um músico talentoso, destinado ao estrelato internacional. Sim, é verdade, meu domínio da flauta doce me levou próximo aos píncaros da glória, incluindo a famosa turnê de 81 (acho que foi 81), marcada pela presença estrepitosa nos programas do Tutti Maravilha e da Tia Dulce.
Mais do que me gabar do meu gênio musical (mas também por isso), escrevo este post para relembrar um caso desta grande dama dos programas infantis: Tia Dulce. Para quem não sabe, Tia Dulce tinha um programa de tv chamado Clubinho, que passava na TV Alterosa (TVS / SBT daqui) e que era um must entre os petizes de antanho.
Pois bem, estava eu uns 18 anos depois do auge tentando comprar alguns dólares em uma agência de turismo quando adentra o recinto uma senhora simpática de olhos verdes que é apresentada para a jovem vendedora assim:
“Fulaninha, essa é a Tia Dulce. Faz um pacote bem legal pra ela ir pra Disney com a neta, viu?”
Os olhos da menina então brilharam.
“Tia Dulce! A senhora não mudou nada! Olha, sou sua fã, viu?”
“Obrigada, Fulaninha, olha só, eu estava querendo ir com minha neta pra Disney...”
“E a Pituchinha, hein, tia Dulce? Eu adorava ela!”
“Tá tudo bem. A gente perdeu o contato, mas tá tudo bem. Olha só, a viagem eu estava pensando que poderia ser em jan...”
“ E o rapadura!? Ai, eu adorava o Rapadura. Ele era fogo, hein, Tia Dulce?”
“Era, era sim, mas a gente perdeu contato mesmo. Olha só, em termos de hotel, eu queria algo...”
“Vocês ficavam na frente da Xuxa, né, Tia Dulce? Ai, eu adorava vocês!”
“É, a gente teve dias de ficar na frente sim, mas a viagem...”
Nessa hora chegaram meus dólares e eu não pude seguir acompanhando o evento. Como eu nunca soube da Tia Dulce ter estrangulado nenhuma funcionária de agência de turismo, acho que ela acabou conseguindo fazer a tal viagem.
Tia Dulce no comando.
Rapadura e Pituchinha, bem felizes, sorridentes.
Direto na têmpora: Built To Last – Melee
Mais do que me gabar do meu gênio musical (mas também por isso), escrevo este post para relembrar um caso desta grande dama dos programas infantis: Tia Dulce. Para quem não sabe, Tia Dulce tinha um programa de tv chamado Clubinho, que passava na TV Alterosa (TVS / SBT daqui) e que era um must entre os petizes de antanho.
Pois bem, estava eu uns 18 anos depois do auge tentando comprar alguns dólares em uma agência de turismo quando adentra o recinto uma senhora simpática de olhos verdes que é apresentada para a jovem vendedora assim:
“Fulaninha, essa é a Tia Dulce. Faz um pacote bem legal pra ela ir pra Disney com a neta, viu?”
Os olhos da menina então brilharam.
“Tia Dulce! A senhora não mudou nada! Olha, sou sua fã, viu?”
“Obrigada, Fulaninha, olha só, eu estava querendo ir com minha neta pra Disney...”
“E a Pituchinha, hein, tia Dulce? Eu adorava ela!”
“Tá tudo bem. A gente perdeu o contato, mas tá tudo bem. Olha só, a viagem eu estava pensando que poderia ser em jan...”
“ E o rapadura!? Ai, eu adorava o Rapadura. Ele era fogo, hein, Tia Dulce?”
“Era, era sim, mas a gente perdeu contato mesmo. Olha só, em termos de hotel, eu queria algo...”
“Vocês ficavam na frente da Xuxa, né, Tia Dulce? Ai, eu adorava vocês!”
“É, a gente teve dias de ficar na frente sim, mas a viagem...”
Nessa hora chegaram meus dólares e eu não pude seguir acompanhando o evento. Como eu nunca soube da Tia Dulce ter estrangulado nenhuma funcionária de agência de turismo, acho que ela acabou conseguindo fazer a tal viagem.
Tia Dulce no comando.
Rapadura e Pituchinha, bem felizes, sorridentes.
Direto na têmpora: Built To Last – Melee
sexta-feira, outubro 17, 2008
O substituto
Juro que, depois de 4 posts ontem, resolvi que não postaria hoje, mas aí me lembrei de um caso que preciso contar aqui.
Em certa campanha política, o candidato a prefeito era um excelente administrador, pessoa honesta, competente, mas sem muito trato com o povo. Quando chegava a época de eleições e não tinha mesmo jeito, o homem ia pras ruas pedir voto e tal.
Só deixando claro, não acho que o cara tomar cafezinho com o povo faça dele um prefeito melhor e nem considero o administrador competente e frio um prefeito pior. Só que a arte da política pede este contato, e o calcanhar de Aquiles do caboclo era justamente esse.
Pois bem, nosso prefeito sempre mirava um grupo de longe e ia se aproximando por um lado, enquanto o seu vice chegava pelo outro. A abordagem era direta: “oi, pessoal, tudo bom, vim aqui pedir o voto de vocês para continuar o trabalho, etc, etc.”.
Até aí tudo bem. Só que se o grupo fosse de menores ou se mostrasse antipático a ele, dava-se a seguinte cena. Nosso prefeito encerrava a conversa, apontava pro vice e disparava:
“Vocês conhecem o meu vice, Fulano, olha ele aí.” E antes mesmo de acabar a frase, já estava 5 passos à frente, partindo para outro alvo.
A tática é tão boa que vou começar a usar quando me chamarem para reuniões.
“Vocês conhecem meu dupla, o Maki? Olha ele aí.”
Direto na têmpora: Punch Drunk – Pennywise
Em certa campanha política, o candidato a prefeito era um excelente administrador, pessoa honesta, competente, mas sem muito trato com o povo. Quando chegava a época de eleições e não tinha mesmo jeito, o homem ia pras ruas pedir voto e tal.
Só deixando claro, não acho que o cara tomar cafezinho com o povo faça dele um prefeito melhor e nem considero o administrador competente e frio um prefeito pior. Só que a arte da política pede este contato, e o calcanhar de Aquiles do caboclo era justamente esse.
Pois bem, nosso prefeito sempre mirava um grupo de longe e ia se aproximando por um lado, enquanto o seu vice chegava pelo outro. A abordagem era direta: “oi, pessoal, tudo bom, vim aqui pedir o voto de vocês para continuar o trabalho, etc, etc.”.
Até aí tudo bem. Só que se o grupo fosse de menores ou se mostrasse antipático a ele, dava-se a seguinte cena. Nosso prefeito encerrava a conversa, apontava pro vice e disparava:
“Vocês conhecem o meu vice, Fulano, olha ele aí.” E antes mesmo de acabar a frase, já estava 5 passos à frente, partindo para outro alvo.
A tática é tão boa que vou começar a usar quando me chamarem para reuniões.
“Vocês conhecem meu dupla, o Maki? Olha ele aí.”
Direto na têmpora: Punch Drunk – Pennywise
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quinta-feira, outubro 16, 2008
Pelé
Eu conheci um goleiro que se achava a peça mais importante do time.
Não só em sua posição, é claro, mas de uma maneira geral.
Para começar, ele tinha certeza de que era melhor do que os zagueiros.
Ele também se achava melhor do que os homens de meio campo, é claro.
Era óbvio, pra ele, que nenhum atacante do time chegava a seus pés.
E, pra finalizar, ele conhecia muito mais da parte tática do que o próprio técnico.
Enquanto isso, o time perdia de lavada, frango atrás de frango.
Direto na têmpora: And I Was a Boy From School – Portastatic
Não só em sua posição, é claro, mas de uma maneira geral.
Para começar, ele tinha certeza de que era melhor do que os zagueiros.
Ele também se achava melhor do que os homens de meio campo, é claro.
Era óbvio, pra ele, que nenhum atacante do time chegava a seus pés.
E, pra finalizar, ele conhecia muito mais da parte tática do que o próprio técnico.
Enquanto isso, o time perdia de lavada, frango atrás de frango.
Direto na têmpora: And I Was a Boy From School – Portastatic
Casamento
Parei de sentir os meus braços.
Assim que te vi, parei de senti-los.
Por que os braços?
Queria balançá-los loucamente, na frente de todos, para saber se eles ainda estavam lá, se ainda funcionavam.
Não fiz isso.
Só te olhei.
Lembro que seu pescoço era longo, que seu vestido era branco e que seu sorriso era o mundo.
Suas mãos tremiam quando te toquei.
E soube que seria seu pra sempre.
Direto na têmpora: The Friendly Beasts – Sufjan Stevens
Assim que te vi, parei de senti-los.
Por que os braços?
Queria balançá-los loucamente, na frente de todos, para saber se eles ainda estavam lá, se ainda funcionavam.
Não fiz isso.
Só te olhei.
Lembro que seu pescoço era longo, que seu vestido era branco e que seu sorriso era o mundo.
Suas mãos tremiam quando te toquei.
E soube que seria seu pra sempre.
Direto na têmpora: The Friendly Beasts – Sufjan Stevens
Alguém pra te comer
Andaram reclamando (ok, o Maki andou reclamando) da falta de posts mais longos. Não que ele mande alguma coisa aqui na pastelaria, mas enfim, achei que o cambojano tinha razão e resolvi digitar que nem gente grande.
Pois bem, resolvi fazer aqui uma ode aos que usam o sexo para subir na empresa ou mesmo manter seus cargos. Eu tenho, de verdade, muito orgulho de gente assim.
Talvez por minha total falta de sex appeal ou pelo restinho de caráter que possuo, nunca consegui usar deste expediente para me beneficiar profissionalmente. Uma lástima. Tenho mesmo um amigo que sempre chamava alguém para ir às reuniões com ele por medo que a chefe o atacasse. Vergonhoso.
No entanto, conheço pessoas que são experts na área e que me dão bons motivos para exaltar a prática. Listarei abaixo as principais razões que me fazem admirar estes prostitutos empresarias, com todo o respeito:
1)A clareza das coisas é fundamental. Quando alguém dá pro chefe, ninguém tem dúvidas do motivo pelo qual a pessoa continua ali. Não existem questionamentos, tipo “como é que ele consegue manter o emprego”, afinal, todo mundo sabe como.
2)A felicidade do chefe é o que mais importa. Se ele / ela está comendo bem e de bom humor, melhor para todos.
3)Faz bem pro ego saber que quem recebeu a promoção foi alguém que dá pro chefe e não alguém mais inteligente do que você, afinal, nessa categoria você não está competindo.
4)Se no amigo oculto de fim de ano você dá um sex toy bem humorado para a vadia / puto em questão, o chefe também se alegra, ou seja, pontos duplos para você.
5)Puxar saco de tabela. Tá certo que eu sou um péssimo puxa-saco, mas é muito mais fácil comentar com um “colega de trabalho” que seu salário está um lixo e que seus 12 filhos estão passando fome do que mentir diretamente pro chefe.
Enfim, sobram motivos para agradecer pela presença dessas pessoas cujo despudor e a falta de talento unidos criam uma situação tão favorável no emprego. Um viva aos prostitutos empresariais!
Direto na têmpora: Wise Up – Weis / Widsmann
Pois bem, resolvi fazer aqui uma ode aos que usam o sexo para subir na empresa ou mesmo manter seus cargos. Eu tenho, de verdade, muito orgulho de gente assim.
Talvez por minha total falta de sex appeal ou pelo restinho de caráter que possuo, nunca consegui usar deste expediente para me beneficiar profissionalmente. Uma lástima. Tenho mesmo um amigo que sempre chamava alguém para ir às reuniões com ele por medo que a chefe o atacasse. Vergonhoso.
No entanto, conheço pessoas que são experts na área e que me dão bons motivos para exaltar a prática. Listarei abaixo as principais razões que me fazem admirar estes prostitutos empresarias, com todo o respeito:
1)A clareza das coisas é fundamental. Quando alguém dá pro chefe, ninguém tem dúvidas do motivo pelo qual a pessoa continua ali. Não existem questionamentos, tipo “como é que ele consegue manter o emprego”, afinal, todo mundo sabe como.
2)A felicidade do chefe é o que mais importa. Se ele / ela está comendo bem e de bom humor, melhor para todos.
3)Faz bem pro ego saber que quem recebeu a promoção foi alguém que dá pro chefe e não alguém mais inteligente do que você, afinal, nessa categoria você não está competindo.
4)Se no amigo oculto de fim de ano você dá um sex toy bem humorado para a vadia / puto em questão, o chefe também se alegra, ou seja, pontos duplos para você.
5)Puxar saco de tabela. Tá certo que eu sou um péssimo puxa-saco, mas é muito mais fácil comentar com um “colega de trabalho” que seu salário está um lixo e que seus 12 filhos estão passando fome do que mentir diretamente pro chefe.
Enfim, sobram motivos para agradecer pela presença dessas pessoas cujo despudor e a falta de talento unidos criam uma situação tão favorável no emprego. Um viva aos prostitutos empresariais!
Direto na têmpora: Wise Up – Weis / Widsmann
O sombra
O mundo de acordo com os americanos
Opa, quem fez foi um americano, não eu.
Faltou o Quirguistão no mapa.
Direto na têmpora: Crystal Ball – Keane
Faltou o Quirguistão no mapa.
Direto na têmpora: Crystal Ball – Keane
quarta-feira, outubro 15, 2008
O tempo
O Terra caba de sair com essa manchete:
Madonna e Ritchie vão se divorciar, diz jornal.
Quem viveu os anos 80, com certeza não conseguiu deixar de pensar bobagem. Seria Madonna a menina veneno? Seria Ritchie o dotadão que a fez sentir-se like a virgin? Qual seria o motivo para que ela não o atendesse pelo interfone (e de quem seria aquela maldita voz fanha que diz "ela não está"?) Com qual dos dois teria ficado com o abajur cor de carne?
Enfim, é bom ser tolo.
Direto na têmpora: Don't Smoke In Bed – Nina Simone
Madonna e Ritchie vão se divorciar, diz jornal.
Quem viveu os anos 80, com certeza não conseguiu deixar de pensar bobagem. Seria Madonna a menina veneno? Seria Ritchie o dotadão que a fez sentir-se like a virgin? Qual seria o motivo para que ela não o atendesse pelo interfone (e de quem seria aquela maldita voz fanha que diz "ela não está"?) Com qual dos dois teria ficado com o abajur cor de carne?
Enfim, é bom ser tolo.
Direto na têmpora: Don't Smoke In Bed – Nina Simone
terça-feira, outubro 14, 2008
Foundphotos is back with a vengeance
Ah, a zona do meretrício de Canguaretama, um dos ambientes mais luxuosos que já visitei.
"Tia Mirtes faleceu em 67, mas ainda adora me ouvir tocar piano."
Poucos sabem, mas o bingo foi inventando em 1912, na Ucrânia, pela viúva Shostakova e suas amigas.
Direto na têmpora: Getting Nasty – Ike Turner
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O futuris
Só o Gastão lê meus posts sobre os Trapalhões, mas isso é realmente impressionante.
Um programa de 83 com os próprios Trapalhões prevendo sua vida em 2008. Detalhe: no programa, Mussum e Zacarias estariam mortos e Dedé e Didi, brigados há cerca de 15 anos, fariam as pazes.
O único problema são os comentários do tal Bub Razz, mas vale a pena assistir aos 10 minutos. Roteiro de Nostradamus, no mínimo.
Cacildis. Isso é que é previsão.
Direto na têmpora: German Love – Starfucker
Um programa de 83 com os próprios Trapalhões prevendo sua vida em 2008. Detalhe: no programa, Mussum e Zacarias estariam mortos e Dedé e Didi, brigados há cerca de 15 anos, fariam as pazes.
O único problema são os comentários do tal Bub Razz, mas vale a pena assistir aos 10 minutos. Roteiro de Nostradamus, no mínimo.
Cacildis. Isso é que é previsão.
Direto na têmpora: German Love – Starfucker
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segunda-feira, outubro 13, 2008
In english, por favor
Odeio quando mudam o nome dos personagens. Na minha época, a maioria dos nomes gringos era traduzida, nem sempre com sucesso, é verdade.
Por exemplo, eu passei a infância inteira chamando a cobra do desenho do Mogli de Casca (aliás, minha Tia Yara fazia uma imitação perfeita). Agora é Kaa.
O Ursinho Puff virou Ursinho Pooh.
Daqui a pouco, Haroldo vai se transmutar oficialmente em Hobbes.
Mas outro dia, vi na televisão um brinquedo chamando a Sininho de Tinker Bell. Foi a gota d'água. Sininho é Sininho, pô. Capitão Gancho é Capitão Gancho. E tem mais, lá em casa a Sininho não vai virar Tinker Bell nem fodendo. Nem fodendo!
Direto na têmpora: Wish you were here - Catherine Wheel
Por exemplo, eu passei a infância inteira chamando a cobra do desenho do Mogli de Casca (aliás, minha Tia Yara fazia uma imitação perfeita). Agora é Kaa.
O Ursinho Puff virou Ursinho Pooh.
Daqui a pouco, Haroldo vai se transmutar oficialmente em Hobbes.
Mas outro dia, vi na televisão um brinquedo chamando a Sininho de Tinker Bell. Foi a gota d'água. Sininho é Sininho, pô. Capitão Gancho é Capitão Gancho. E tem mais, lá em casa a Sininho não vai virar Tinker Bell nem fodendo. Nem fodendo!
Direto na têmpora: Wish you were here - Catherine Wheel
Módulo lunar
Você sabe o que é "Michael Collins feeling"? Bom, pra começar, você sabe quem é Michael Collins? Ele foi o sujeito que foi com Neil Armstrong e Buzz Aldrin até a lua, mas não pisou na mesma.
Um Michael Collins feeling é a sensação de que você esteve mais perto do que a maioria, mas que acabou não chegando lá. É sentir-se mais próximo de quem nunca andou de avião do que de Buzz e de Neil. Eu odeio acordar com um Michael Collins feeling.
Bom, pode ser só influência por ter assistido aos Mosconautas neste fim de semana.
Direto na têmpora: Back To The Shore – Friend Of A Friend
Um Michael Collins feeling é a sensação de que você esteve mais perto do que a maioria, mas que acabou não chegando lá. É sentir-se mais próximo de quem nunca andou de avião do que de Buzz e de Neil. Eu odeio acordar com um Michael Collins feeling.
Bom, pode ser só influência por ter assistido aos Mosconautas neste fim de semana.
Direto na têmpora: Back To The Shore – Friend Of A Friend
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Michael Collins
Odeio brigar com minha baixinha de manhã
Desculpe, minha porpeta.
I've got sunshine
On a cloudy day.
When it's cold outside,
I've got the month of May.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl.
Talkin' 'bout my girl.
I've got so much honey
The bees envy me.
I've got a sweeter song
Than the birds in the trees.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl.
Talkin' 'bout my girl.
I don't need no money,
Fortune or fame.
I've got all the riches, baby,
One man can claim.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl.
Talkin' 'bout my girl.
Talkin' bout my girl.
I've got sushine on cloudy day
With my girl.
I've even got the month of May
With my girl.
Direto na têmpora: Kiss the girl - Samuel E. Wright
I've got sunshine
On a cloudy day.
When it's cold outside,
I've got the month of May.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl.
Talkin' 'bout my girl.
I've got so much honey
The bees envy me.
I've got a sweeter song
Than the birds in the trees.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl.
Talkin' 'bout my girl.
I don't need no money,
Fortune or fame.
I've got all the riches, baby,
One man can claim.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl.
Talkin' 'bout my girl.
Talkin' bout my girl.
I've got sushine on cloudy day
With my girl.
I've even got the month of May
With my girl.
Direto na têmpora: Kiss the girl - Samuel E. Wright
sexta-feira, outubro 10, 2008
Graças
Eu tenho uma relação de amor e ódio com John Pemberton. Esse gênio da humanidade não tem a fama de Graham Bell, Marconi, Santos Dumont ou Thomas Edson, mas permanece ainda hoje como uma das figuras mais importantes da vida de pessoas como eu.
Não foi o belo cavanhaque de JP que me causou tanta admiração, mas seu invento. Através dele, John se tornou meu ídolo e, em seguida, meu nêmesis.
Minha homenagem a John Pemberton, esse genial e diabólico inventor da Coca Cola.
John Pemberton, eu o saúdo.
Direto na têmpora: These Cheeks, Where The Worm Never Dies – GhostHandPunch
Não foi o belo cavanhaque de JP que me causou tanta admiração, mas seu invento. Através dele, John se tornou meu ídolo e, em seguida, meu nêmesis.
Minha homenagem a John Pemberton, esse genial e diabólico inventor da Coca Cola.
John Pemberton, eu o saúdo.
Direto na têmpora: These Cheeks, Where The Worm Never Dies – GhostHandPunch
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Amadorismo
Eu sempre fui da teoria de que ir com a parceira ao motel no Dia dos Namorados é coisa de amador. É aquela situação que tem todos os ingredientes para se transformar em uma tremenda furada (no mau sentido).
Pois agora me deparo com o Dia das Crianças e uma dúvida me assola. Levar a criança ao parque nesta data festiva é coisa de amador? Aproveitar um teatrinho é mico na certa? Passear pelos shoppings é pedir para passar raiva?
Provavelmente o mais sábio seria comemorar no sábado, dia 11, ou fazer algum programa alternativo de domingo. Mas sei lá, acho que com filho a gente é mais bobo, portanto, se você me encontrar enfrentando filas homéricas no Guanabara, suando como um louco no Parque das Mangabeiras ou espremido em algum teatro da cidade, não estranhe. É que como pai eu acho que vou ser sempre amador.
Direto na têmpora: Beautiful World – Devo
Pois agora me deparo com o Dia das Crianças e uma dúvida me assola. Levar a criança ao parque nesta data festiva é coisa de amador? Aproveitar um teatrinho é mico na certa? Passear pelos shoppings é pedir para passar raiva?
Provavelmente o mais sábio seria comemorar no sábado, dia 11, ou fazer algum programa alternativo de domingo. Mas sei lá, acho que com filho a gente é mais bobo, portanto, se você me encontrar enfrentando filas homéricas no Guanabara, suando como um louco no Parque das Mangabeiras ou espremido em algum teatro da cidade, não estranhe. É que como pai eu acho que vou ser sempre amador.
Direto na têmpora: Beautiful World – Devo
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dia das crianças
quinta-feira, outubro 09, 2008
Fechando os olhos
Sabe quando você é criança e, por medo dos monstros, se cobre todo, como se um simples cobertor pudesse evitar que um vampiro ou lobisomem pudesse lhe fazer algum mal?
Ou quando você quebra um vaso e aí se esconde em algum canto na expectativa de que ao voltar para a sala ele terá sido restaurado misteriosamente?
Esse é o mesmo raciocínio dos caras que não pagam o IPVA em 97, por exemplo, aí vão evitando tocar no assunto, se esquecem disso e vão deixando pra lá. De repente, são 11 anos de IPVA atrasado com uma multa gigantesca e o outro está lá, com aquele olhar aparvalhado de quem não sabe bem como aquilo aconteceu.
Tem tanto empregador assim em publicidade que chega a assustar. Cada dia eu ouço um caso pior que o outro e lembro que eu só dei um azar assim duas vezes. Acredite, pelo que tenho ouvido, é pouco. Muito pouco.
Direto na têmpora: Have you forgotten? – Red House Painters
Ou quando você quebra um vaso e aí se esconde em algum canto na expectativa de que ao voltar para a sala ele terá sido restaurado misteriosamente?
Esse é o mesmo raciocínio dos caras que não pagam o IPVA em 97, por exemplo, aí vão evitando tocar no assunto, se esquecem disso e vão deixando pra lá. De repente, são 11 anos de IPVA atrasado com uma multa gigantesca e o outro está lá, com aquele olhar aparvalhado de quem não sabe bem como aquilo aconteceu.
Tem tanto empregador assim em publicidade que chega a assustar. Cada dia eu ouço um caso pior que o outro e lembro que eu só dei um azar assim duas vezes. Acredite, pelo que tenho ouvido, é pouco. Muito pouco.
Direto na têmpora: Have you forgotten? – Red House Painters
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resmungo
quarta-feira, outubro 08, 2008
Mais Trapalhões
O primeiro foi dica do Rafinha, o segundo eu achei. É, os caras eram muito bons.
Você nunca imaginou que Os Trapalhões e O Último Tango em Paris tivessem algo em comum.
Whisky na feijoada.
Direto na têmpora: Sugar Mice - Marillion
Você nunca imaginou que Os Trapalhões e O Último Tango em Paris tivessem algo em comum.
Whisky na feijoada.
Direto na têmpora: Sugar Mice - Marillion
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O foda-se é seu
Quando eu era menino, usávamos em Ipatinga uma frase capaz de mostrar total desdém pelo outro: "o foda-se é seu".
Exemplo: após roubar sorvetes do caminhão da Kibon que estacionava ao lado do bar, na hora de dividir o saque, alguém reclamava "porra, o fulaninho pegou dois double cup, um chicabon e eu fiquei só com picolé de coco". No que o Fulaninho respondia prontamente "o foda-se é seu".
Trabalhei com um cara que era um ótimo exemplo dessa postura. Por ser calorento pra caramba, ele sempre mantinha uma janela próxima a si escancarada, para desespero dos coleguinhas que penavam com o frio e o vento direcionado a eles.
Logo surgiam os protestos:
"Fecha a janela aí, velho."
"Nem fodendo, se eu fechar eu morro de calor."
"Tá bom, pô, mas então fecha essa e abre a do lado, que fica na sua direção e não essa que venta na minha mesa."
"Aí não, ué, se eu fizer isso o vento fica em mim, pô."
Tradução:
"Eu fiquei só com picolé de coco."
"O foda-se é seu."
Direto na têmpora: Die, Die My Darling – The Misfits
Exemplo: após roubar sorvetes do caminhão da Kibon que estacionava ao lado do bar, na hora de dividir o saque, alguém reclamava "porra, o fulaninho pegou dois double cup, um chicabon e eu fiquei só com picolé de coco". No que o Fulaninho respondia prontamente "o foda-se é seu".
Trabalhei com um cara que era um ótimo exemplo dessa postura. Por ser calorento pra caramba, ele sempre mantinha uma janela próxima a si escancarada, para desespero dos coleguinhas que penavam com o frio e o vento direcionado a eles.
Logo surgiam os protestos:
"Fecha a janela aí, velho."
"Nem fodendo, se eu fechar eu morro de calor."
"Tá bom, pô, mas então fecha essa e abre a do lado, que fica na sua direção e não essa que venta na minha mesa."
"Aí não, ué, se eu fizer isso o vento fica em mim, pô."
Tradução:
"Eu fiquei só com picolé de coco."
"O foda-se é seu."
Direto na têmpora: Die, Die My Darling – The Misfits
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terça-feira, outubro 07, 2008
Voto é voto
Difuso
Eu bloggo aqui no blog, twitto no twitter e blippo no blip. Eu trabalho de 9 às 19h, faço meus freelas, passo pela política e ainda escrevo meus projetos pessoais. Ah, e volta e meia faço palestras.
Acho que me sobra vontade, mas me falta foco. E nem sei se isso é bom ou ruim.
Direto na têmpora: Rid of me – PJ Harvey
Acho que me sobra vontade, mas me falta foco. E nem sei se isso é bom ou ruim.
Direto na têmpora: Rid of me – PJ Harvey
segunda-feira, outubro 06, 2008
Tá difícil, Caroline?
Antes de mais nada, o vídeo abaixo não tem nada de explícito, mas é bastante sugestivo, com linguagem bastante vulgar, por isso, recomendo que só assista quem tiver um tempo livre e um lugar discreto. Ah, tirei este material do Sedentário Hiperativo.
Pois bem, esta é Caroline Miranda, sobrinha da Gretchen que meteu-se (ops) na temerária empreitada de fazer um pornô e sair virgem. Na teoria, tudo bem, ela faria sexo anal e manteria o status de menina moça himenizada.
No entanto, na hora de cumprir o contrato, a coisa não foi tão bonita assim. É como diz o povo, Caroline, a rapadura é doce, mas não é mole não (a não ser rapadura batida, mas aí é metafísica).
Que dureza, hein, Caroline?
Direto na têmpora: Ain't No Sunshine – Ladysmith Black Mambazo
Pois bem, esta é Caroline Miranda, sobrinha da Gretchen que meteu-se (ops) na temerária empreitada de fazer um pornô e sair virgem. Na teoria, tudo bem, ela faria sexo anal e manteria o status de menina moça himenizada.
No entanto, na hora de cumprir o contrato, a coisa não foi tão bonita assim. É como diz o povo, Caroline, a rapadura é doce, mas não é mole não (a não ser rapadura batida, mas aí é metafísica).
Que dureza, hein, Caroline?
Direto na têmpora: Ain't No Sunshine – Ladysmith Black Mambazo
sábado, outubro 04, 2008
Bônus
Como não postei na 5a, vai um bônus hoje: eu deveria ser proibido de assistir peças ou filmes infantis em local público.
Fui assistir, com Sophia e Fernanda, a Arca de Vinicius. Antes do espetáculo, nas músicas de introdução, eu já estava chorando.
Um parêntese: eu choro desbragadamente e vergonhosamente em qualquer filme infantil (e agora em teatro). Muito antes de ser pai eu já passava por isso, dando vexames nos principais cinemas de BH. Na verdade, parece que, com menos de 3 anos, eu já chorava ao ouvir a música do Patinho Feio na coleção Disquinho. Um banana, enfim.
Pois hoje, desde os 15 minutos de peça, a criança sentada ao meu lado absteve-se de prestar atenção no espetáculo para observar de camarote o meu vexame. Sabe choro de soluço? Pois é.
Quase 60 minutos depois, quando consegui recuperar o restante de dignidade que me restava e acabei com o aguaceiro, o rapazinho perdeu o interesse e começou a pedir à mãe para ir embora.
Então fica assim: filmes ou peças infantis, só DVD em casa, porque a Sophia e a Fernanda já acostumaram. E para o pessoal que esteve no Teatro Alterosa neste sábado, dia 4, assistindo à Arca, desculpem qualquer coisa aí e foi mal mesmo.
Direto na têmpora: O Girassol - A Arca de Vinicius
Fui assistir, com Sophia e Fernanda, a Arca de Vinicius. Antes do espetáculo, nas músicas de introdução, eu já estava chorando.
Um parêntese: eu choro desbragadamente e vergonhosamente em qualquer filme infantil (e agora em teatro). Muito antes de ser pai eu já passava por isso, dando vexames nos principais cinemas de BH. Na verdade, parece que, com menos de 3 anos, eu já chorava ao ouvir a música do Patinho Feio na coleção Disquinho. Um banana, enfim.
Pois hoje, desde os 15 minutos de peça, a criança sentada ao meu lado absteve-se de prestar atenção no espetáculo para observar de camarote o meu vexame. Sabe choro de soluço? Pois é.
Quase 60 minutos depois, quando consegui recuperar o restante de dignidade que me restava e acabei com o aguaceiro, o rapazinho perdeu o interesse e começou a pedir à mãe para ir embora.
Então fica assim: filmes ou peças infantis, só DVD em casa, porque a Sophia e a Fernanda já acostumaram. E para o pessoal que esteve no Teatro Alterosa neste sábado, dia 4, assistindo à Arca, desculpem qualquer coisa aí e foi mal mesmo.
Direto na têmpora: O Girassol - A Arca de Vinicius
sexta-feira, outubro 03, 2008
Lições
1) Eu preciso de um emprego que me permita trabalhar diariamente de bermudas e chinelo.
2) Se alguém não te atende e se esquiva de você repetidas vezes, isso anula o melhor que ela possa estar fazendo por você.
3) As melhores cenas da campanha não podem (e não poderão nunca) entrar no programa do candidato.
4) 4 semanas é muito para algumas coisas e poucquíssimo para outras.
5) A melhor frase da campanha foi de um motorista. "Já fui de tudo nessa vida, menos ladrão. Vote em mim e poderei realizar esse sonho."
Direto na têmpora: Crying in the rain - White Snake
2) Se alguém não te atende e se esquiva de você repetidas vezes, isso anula o melhor que ela possa estar fazendo por você.
3) As melhores cenas da campanha não podem (e não poderão nunca) entrar no programa do candidato.
4) 4 semanas é muito para algumas coisas e poucquíssimo para outras.
5) A melhor frase da campanha foi de um motorista. "Já fui de tudo nessa vida, menos ladrão. Vote em mim e poderei realizar esse sonho."
Direto na têmpora: Crying in the rain - White Snake
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quarta-feira, outubro 01, 2008
Foi pô uma cartney no correio
A Déa, da Domínio, passou e eu tenho que postar aqui o novo som de Sir Paul McCartney, na banda The Fireman, que inclui o baixista do The Killing Joke. Booooooooooooooooooooooooooooooooommmmmmmmmmmmmm.
Direto na têmpora: It Kills – Stephen Malkmus
Direto na têmpora: It Kills – Stephen Malkmus
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Na ponta da língua
A Charlene comentou sobre as mudanças ortográficas no post anterior e pediu minha opinião sobre o tema.
Não sou nem de longe a pessoa adequada para falar sobre o assunto, muito pelo contrário, a verdade é que agradeço (e já agradeci até em um post no pastelzinho) diariamente pelos revisores. No entanto, como a ignorância nunca me impediu de dar pitaco sobre porra nenhuma, lá vamos nós.
Eu não sei quem faz parte do grupo que define essas coisas. Eu não sei qual o peso da opinião de Portugal (a mãe da língua, afinal de contas). Eu não sei por que não podemos simplesmente falar “brasileiro” e definir nossas próprias regras. Vamos e venhamos, por mais que tenhamos alguma proximidade cultural, as influências sobre a nossa língua são totalmente diferentes das que atingem Cabo Verde, Timor, Angola e mesmo Portugal.
O que acho, na verdade, é que a língua é dinâmica e que o uso deveria ditar as normas e não o oposto. A mudança deveria vir de baixo para cima e, por desconhecimento, não sei dizer se isso foi levado em conta.
Aliás, por causa da frase anterior, sugiro uma mudança para a próxima reforma: acabar com a diferença entre “isso” e “isto”, “esse” e “este” e por aí vai. Eu nunca sei usar corretamente e não tenho a mínima capacidade intelectual para aprender.
Enfim, é essa a minha pequena pérola de contribuição. Ah, e se achar algum erro, ou vários, neste (nesse) texto, guarde pra você, ok?
Direto na têmpora: My beloved monster - Eels
Não sou nem de longe a pessoa adequada para falar sobre o assunto, muito pelo contrário, a verdade é que agradeço (e já agradeci até em um post no pastelzinho) diariamente pelos revisores. No entanto, como a ignorância nunca me impediu de dar pitaco sobre porra nenhuma, lá vamos nós.
Eu não sei quem faz parte do grupo que define essas coisas. Eu não sei qual o peso da opinião de Portugal (a mãe da língua, afinal de contas). Eu não sei por que não podemos simplesmente falar “brasileiro” e definir nossas próprias regras. Vamos e venhamos, por mais que tenhamos alguma proximidade cultural, as influências sobre a nossa língua são totalmente diferentes das que atingem Cabo Verde, Timor, Angola e mesmo Portugal.
O que acho, na verdade, é que a língua é dinâmica e que o uso deveria ditar as normas e não o oposto. A mudança deveria vir de baixo para cima e, por desconhecimento, não sei dizer se isso foi levado em conta.
Aliás, por causa da frase anterior, sugiro uma mudança para a próxima reforma: acabar com a diferença entre “isso” e “isto”, “esse” e “este” e por aí vai. Eu nunca sei usar corretamente e não tenho a mínima capacidade intelectual para aprender.
Enfim, é essa a minha pequena pérola de contribuição. Ah, e se achar algum erro, ou vários, neste (nesse) texto, guarde pra você, ok?
Direto na têmpora: My beloved monster - Eels
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