A Charlene comentou sobre as mudanças ortográficas no post anterior e pediu minha opinião sobre o tema.
Não sou nem de longe a pessoa adequada para falar sobre o assunto, muito pelo contrário, a verdade é que agradeço (e já agradeci até em um post no pastelzinho) diariamente pelos revisores. No entanto, como a ignorância nunca me impediu de dar pitaco sobre porra nenhuma, lá vamos nós.
Eu não sei quem faz parte do grupo que define essas coisas. Eu não sei qual o peso da opinião de Portugal (a mãe da língua, afinal de contas). Eu não sei por que não podemos simplesmente falar “brasileiro” e definir nossas próprias regras. Vamos e venhamos, por mais que tenhamos alguma proximidade cultural, as influências sobre a nossa língua são totalmente diferentes das que atingem Cabo Verde, Timor, Angola e mesmo Portugal.
O que acho, na verdade, é que a língua é dinâmica e que o uso deveria ditar as normas e não o oposto. A mudança deveria vir de baixo para cima e, por desconhecimento, não sei dizer se isso foi levado em conta.
Aliás, por causa da frase anterior, sugiro uma mudança para a próxima reforma: acabar com a diferença entre “isso” e “isto”, “esse” e “este” e por aí vai. Eu nunca sei usar corretamente e não tenho a mínima capacidade intelectual para aprender.
Enfim, é essa a minha pequena pérola de contribuição. Ah, e se achar algum erro, ou vários, neste (nesse) texto, guarde pra você, ok?
Direto na têmpora: My beloved monster - Eels