sexta-feira, agosto 29, 2008

Cookies

A nutsjo indicou pro enloucrescendo que passou o link e eu postei. Esse é pra quem ama cookies como eu.


O cookie monster em forma de gente.




Direto na têmpora: Pelado - Ultraje a Rigor

O ácido e a música

Lucy in the sky with diamonds, Pink Floyd, o movimento flower power, não faltam exemplos de como os ácidos lisérgicos influenciaram a cultura e mais especificamente a música.

Pois bem, nada disso chega aos pés de Hermes Aquino. Duvida? Olha a letra na íntegra.

Nuvem Passageira
(Hermes Aquino)

EU SOU NUVEM PASSAGEIRA
QUE COM O VENTO SE VAI
EU SOU COMO UM CRISTAL BONITO
QUE SE QUEBRA QUANDO CAI

NÃO ADIANTA ESCREVER MEU NOME NUMA PEDRA
POIS ESTA PEDRA EM PÓ VAI SE TRANSFORMAR
VOCÊ NÃO VÊ QUE A VIDA CORRE CONTRA O TEMPO
SOU UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DO MAR

A LUA CHEIA CONVIDA PARA UM LONGO BEIJO
MAS O RELÓGIO TE COBRA O DIA DE AMANHÃ
ESTOU SOZINHO, PERDIDO E LOUCO, NO MEU LEITO
E A NAMORADA ANALISADA POR SOBRE O DIVÃ


PORISSO AGORA O QUE EU QUERO É DANÇAR NA CHUVA
NÃO QUERO NEM SABER DE ME FAZER OU ME MATAR
EU VOU DEIXAR EM TI A VIDA E A MINHA ENERGIA
SOU UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DO MAR.





Direto na têmpora: Dead Man - M. Ward

quinta-feira, agosto 28, 2008

37

Então é isso, 37 anos e eu já começo a pensar que queria construir uma história que me desse um epitáfio como o do bom e velho FS: "Aqui jaz Fernando Sabino, nasceu homem e morreu menino"

Não tenho engenho para fazer algo próximo, mas acho que nasci menino e nunca deixei de sê-lo. Se eu conquistei alguma coisa? É só olhar a foto aí embaixo.







Direto na têmpora: I'll be seeing you - François Hardy & Iggy Pop

A semana

Não me canso de ver esse filme da Época. Das melhores coisas já feitas no Brasil, na minha modesta opinião.


Bom, muito bom. Nem o "prefácio" do Olivetto incomoda.




Direto na têmpora: Punk Rock 101 - Diesel Boy

quarta-feira, agosto 27, 2008

Como se tornar um bom cliente.

Bangoo twittou e eu tenho que trazer pra cá. Tá em inglês, mas é quase perfeito este guia para se tornar um bom cliente.



Isso deveria ser distribuído no primeiro e último dia de aula em toda pós de marketing do universo.




Direto na têmpora: Do you love me? - Kiss

Flanelinha de layout

Meu sempre perspicaz amigo Rafinha Correia trouxe a nós a mais perfeita definição de certos diretores de criação: flanelinha de layout.

Ao invés de debater o conceito, de analisar a veia criativa do trabalho, de debruçar-se sobre a pertinência, originalidade e aplicabilidade do trabalho, a tal figura limita-se a "flanelar" a peça:

Mexe o título pra esquerda, isso, vai, agora reduz a fonte, reduz, pode reduzir sem medo, dotô, alinha a logomarca pela direita, vai, vai, isso, agora desfaz tudo... pronto. Beleza, dotô, ficô jóia.

Ainda bem que, na maioria das vezes, costumo dar bastante sorte com diretores de criação.




Direto na têmpora: Hey Jude - The Beatles

terça-feira, agosto 26, 2008

O povo gosta é de sacanagem

Vocês, hein, que bando de taradinhos, só porque o post de ontem foi chulo, a visitação do pastelzinho subiu em 25%! Veio gente de Nova Odessa e até de Mônaco (o principado mesmo), só pra ver que sacanagem tava rolando.

Vou te contar, tsc, tsc, cada blog tem os leitores que merece mesmo. Safadinhos...




Direto na têmpora: The Treetops of a Bad Neighborhood - Happy Apple

You can dance

Quem acompanha este blog há mais tempo, sabe que minha personalidade baseia-se em três pilares fundamentais:

1) Tudo pela semana de 4 dias úteis.

2) Dalto é gênio.

3) É imprescindível fazer listas inúteis.


Sendo assim, segue uma lista com canções que eu adorei dançar ao longo da vida (e onde eu dançava).


Inútil - Ultraje a Rigor (Industrial - Ipatinga)

Cantaloop (Flip Fantasia) - US3 (Drozophyla)

Mustang Sally - Orquestra Paulista de Soul (ao vivo no Galpão da Andradas)

Why can't we be friends - War (Broaday)

Should I stay or should I go - The Clash (Havana)

Killing in the name of - Rage Against the Machine (República do Rock)

Be my girl - The Police (lá em casa com a Sophia)




Direto na têmpora: The saddest song - Morphine

segunda-feira, agosto 25, 2008

Na natureza selvagem

4 ou 5 pessoas disseram que eu precisava assistir "Na natureza selvagem". Alguns disseram que o personagem lembrava o meu jeito, outros falaram que o filme era a minha cara.

Assisti, pirei com o filme, mas não achei o protagonista nada parecido comigo (apesar do Dr. Sangawa discordar). O fato é que ontem passou no GNT um especial sobre a película, com o autor do livro, Jon Krakauer, e o Sean Penn, cabeça do projeto.

Pra quem viu o filme, o documentário é mais impressionante ainda. A 1,5 km de onde o cara morreu, havia um trecho do rio onde se atravessa a pé (os dois atravessaram). A 400 m, havia um bondinho!

Esse é daqueles filmes perigosíssimos para se assistir aos 17, mas que agora dá apenas aquela sensação de que todos os riscos que a gente correu em algum ponto da vida valeram a pena, mas que somos outros e ponto.

Enfim, fica aí a dica de um puta filme. Mesmo que o Alexander Supertramp e eu não passemos de estranhos cordiais.




Direto na têmpora: Lead a normal life - Peter Gabriel

Casinho grosso

Caros leitores, eu que sempre primei por escrever sobre temas humanos, com enfoque social e espiritual, hoje fugirei à regra. Descreverei a seguir um caso chulo, grosso e mal educado, portanto, se você não quer perder aquela imagem de paladino das belas letras que tem de mim, por favor, não leia.

Quando jovem eu era um fanfarrão. Vivia a brincar sobre as dimensões do meu órgão reprodutor, arrotando piadas como “Não tô podendo pegar peso, será que você vai ao banheiro comigo pra me ajudar a carregar o pau na hora de mijar?”, ou ainda, “Vou ali botar o gigante para chorar e já volto”, enfim, mimos de um rapaz fino e agradável.

Pois um de meus amiguinhos, RE, ao encontrar com a Fernanda pela primeira vez (tínhamos no máximo dois meses de namoro), esperou que eu fosse ao toilete e perguntou:

“Fernanda, é verdade que o pau do Maurilo é grande mesmo?”

Ah, como é triste um ser humano sem noção. Você me pergunta "o que a Fernanda respondeu"? E eu digo que ela, coitada, fez o que podia fazer, mentiu e disse que sim.




Direto na têmpora: Dusk – Genesis

sexta-feira, agosto 22, 2008

BC, o inconseqüente

Meu primeiro carnaval em Arraial da Ajuda foi em 1989 ou 90, não me lembro bem. O que eu me lembro bem é de voltar na kombi que subia da balsa para a cidade e, ao chegar na vila, ouvir o motorista esbravejar: "alguém não pagou essa merda!".

O baiano estava enfurecido e ameaçava a todos "daqui ninguém sai", "se não pagar eu mato" e daí por diante. Assim que começou a confusão, meu amigo BC chegou-se ao motorista e confirmou "Pô, eu paguei, cê viu, né?". E o cara, "é, você pagou, pode sair".

E assim saímos todos, restando apenas dois gaúchos, o nativo furioso e uma turma que se juntava ali pra fazer valer a sagrada remuneração do amigo.

Mal demos dez passos, BC se vira pra nós e comenta com a maior calma do mundo "quem não pagou fui eu, agora aperta o passo e vamos embora na boa".

Pois de outra feita, deixei meu dinheiro da conta com este mesmo animal, fui ao banheiro e deixei um famoso estabelecimento de BH tranqüilamente. Ao encontrá-lo na porta, recebi o conselho:

"Corre!"

"Por quê, BC?"

"Porque nós demos o cano, porra. Corre, corre!"

Enfim, vai ser pai a criatura. De uma menina. Ai, ai.




Direto na têmpora: Poison 1080 - Noise Addict

quinta-feira, agosto 21, 2008

Um bocadinho do pai

De um lado Mogli e Aristogatas, do outro, Shrek e Monstros SA, o que você escolheria? Eu e Sophia, que somos almas antigas, espíritos tradicionalistas e românticos, ficamos com Mogli e Aristogatas. E juro que eu não forcei a preferência dela.

Sem influência incisiva nenhuma, a baixinha vai se aproximando em algumas coisas da minha personalidade, desde o amor pelos livros, até a paixão pelos desenhos clássicos (só que ela não chora) e, estranhamente, o gosto pela tecnologia.

Ela também é impaciente, também é faladeira, também é peça rara, mas graças a Deus é bem mais inteligente que eu. Nada mais justo, afinal ela puxou a mãe e a avó em tudo, precisava mesmo ter alguma coisinha minha, nem que fosse no jeito.



É ou não é a cara do pai? Não, né, eu sei.




Direto na têmpora: Born Stubborn - Sepultura

Questão de horário

Estava lendo o "Piores Briefings do Mundo" e achei essa carta aqui que, mesmo que seja inventada, é um retrato fiel da postura de algumas agências de propaganda. Leiam e depois eu conto um casinho.


"Mal brifada,

Acho absurdo você sair pro almoço sempre no mesmo horário sem ser flexível. Ti liguei por inúmeras vezes entre meio dia e meio dia e meio a respeito do job que eu tinha postado ao meio dia pra entrega a meio dia e meio e voc~e não estava. Não só você não estava mas ninguém atendeu a porra do telefone. Este email é de lamento por que o que tinha que ter ido pro ar ao meio e meio não foi e agora estou aguentando o meu chefe falar no meu ouvido. Ag~encia tem que trabalhar na hora do almoço. Não da pra fazer almoço todo dia na hora do almoço entende. Você tem que ser mais flexível com horário de almoço. Revesa, se vira que vc não é quadrada.

Obs: em dez minutos da pra comer. trás um lanchinho

Obrigada,
sua amiga
XXXXXXXXXXXXXX"



Pois bem, o dono de certo lugar que trabalhei chamou a criação para uma reunião, já que muitas reclamações estavam sendo feitas sobre a equipe de atendimento da agência. Em certo momento, pediu a opinião do pessoal sobre quem seria o melhor atendimento. A decisão foi unânime e todos apontaram Fulana como a melhor disparada, ou melhor, como a única "gerente de conta" realmente competente do time. Surpreso, o dono do estabelecimento respondeu:

"Ah, mas eu acho a Ciclana melhor. Se eu ligo pra Fulana às 4 da manhã ela nunca atende, já a Ciclana está sempre disponível, a qualquer hora do dia ou da noite."

Por favor, não me perguntem o que é preciso resolver às 4 da manhã quando todos os veículos, todos os fornecedores, a agência e o próprio cliente estão fechados. Prefiro não saber.




Direto na têmpora: Perfect Example - Hüsker Dü

Talking trash

Achei no imasters, via twitter e preciso postar aqui. Claro que escolhi apenas um trechinho, mas para ler tudo, cliquem aqui.

Por favor, digam que não sou só eu que sofro com isso:

Porque Falamos como Idiotas
Por Tiago Lethbridge
Extraído da revista Exame de 01.07.2005


Frase original:
"Se você não é número 1 ou 2, conserte, feche ou venda." JACK WELCH, ex-presidente da GE

Versão:
"A organização deve se posicionar entre os líderes da indústria, a menos que haja mudanças imprevistas no ambiente competitivo. Nesse caso, a liderança tomará as medidas que considerar apropriadas."


Frase original:
"Nada substitui o lucro." ROLIM AMARO, fundador da TAM

Versão:
"Não importa se o cenário é positivo ou negativo nem se as perspectivas no horizonte da organização representam condições favoráveis ou não, é preciso manter o foco nos resultados obtê-los, então, é imprescindível."


Frase original:
"Comprar bem comprado, vender bem vendido." SAMUEL KLEIN, presidente da Casas Bahia

Versão:
"Nossa meta é, alinhados às melhores práticas, otimizar o relacionamento junto à cadeia de fornecedores, desenvolvendo uma proposta de valor que encante o cliente."




Direto na têmpora: Ramble On - Led Zeppelin

quarta-feira, agosto 20, 2008

Belo filme

Olha aí um belo filme publicitário que vale a pena conferir. 30 segundinhos de atenção, por favor.


É freela meu.




Direto na têmpora: Só Tetele - Os Mulheres Negras

Carrossel

Eu não assistia Carrossel (nem tinha idade pra isso), aliás, ninguém lá em casa assistia, mas numa época em que não havia tv a cabo, a gente sempre ficava mais exposto ao que "vazava" dos programas. Tipo, um carinha da minha sala tinha o apelido de Cirilo. Sendo assim, para vocês que assistiam a bagaça, segue a professorinha e a pivetada quinze anos depois.


Putaqueopariu, olha o tamanho da professorinha!




Direto na têmpora: Armadilha - Finis Africae

O vício II

Já são 84 horas sem a cinderela negra que ao príncipe encantou (não, não é a Piná). Tenho mais fome pela manhã, mas, não importa o quanto eu coma, meu estômago parece clamar por sua dose diária do mavioso xarope.

Minha cabeça dói um pouquinho e sinto uma dormência na nuca. Minha urina está mais clara e, ironicamente, meu saco está enchendo mais rápido (não, não é de urina).

É dura a vida sem a minha deliciosa companheira, mas sigamos em frente. Guarah (não, não é o lobo) tem a força!




Direto na têmpora: Plush - Stone Temple Pilots

Esse Steve Jobs...

Ok, não sei se a iniciativa é do Steve Jobs, mas o fato é que tem uma vending machine de ipod, headphones, jogos de PSP e outros lances "geek" no aeroporto JFK. Tá certo que se você não tiver um bando de arquivos mp3 em algum lugar, um ipod novo adianta quase nada pra passar o tempo num aeroporto, mas que é do caralho, é.




Quantas moedinhas de 10 centavos pra comprar o seu ipod novo?




Direto na têmpora: Spin the black circle - Pearl Jam

terça-feira, agosto 19, 2008

O vício

Já são mais de 60 horas sem o consumo de refrigerantes cola, mais especificamente Coca Cola Zero.

Dores nas juntas, estado febril e ardência nos olhos (eu disse nos olhos) foram alguns dos sintomas que me acompanharam nas primeiras horas, mas agora eu estou melhor.

Para não ser desonesto, hoje pedi, por puro hábito, uma Coca Cola na hora do almoço e o primeiro gole fez meu estômago doer. Sendo assim, não considero a abstinência interrompida, muito pelo contrário, afinal, já é possível sentir a rejeição do organismo pelo produto.

O tratamento para a cura do vício tem sido feito à base de Guarah, um Trimedal ocasional e ocupar a cabeça com o trabalho. Terei forças para me afastar do doce veneno negro? Poderei viver sem o precioso líquido? Não percam os próximos capítulos dessa história de redenção e cura.




Direto na têmpora: Functional - Thelonious Monk

O paradoxo das fotos

Se eu apareço na foto com Sophia, é porque Fernanda tirou. Se Fernanda aparece com a pequena, é porque fui eu o fotógrafo. Agora, se somos eu e Fernanda os clicados, é porque Sophia não estava no dia.

Resumindo, precisamos de um fotógrafo oficial para nos seguir e tirar fotos do trio. Enquanto isso, eu e minha pequena no trem, um dia bem gostoso.



A mãe é aquela atrás da câmera.




Direto na têmpora: Jacqueline - Franz Ferdinand

segunda-feira, agosto 18, 2008

O doido de Passos

Faz anos que eu não vou a Passos, muito tempo mesmo, mas aquele é um lugar muito bacana. Ou era.

Lembro que estive por lá coisa de 20 anos atrás e havia um doido na pracinha que abordava a todos da mesma forma:

- Comé que cê chama?

- Maurilo.

- Cê é de onde?

- Ipatinga.

- Tá na casa de quem?

- Do Hermes Musetti.

- Então tá.



Terminado o diálogo você continuava seu caminho e, a partir daí, toda vez que passava pela praça, era abordado pelo doido que dizia:

- Você não é o Maurilo, de Ipatinga, que tá na casa do Hermes Musetti?

- Sou.


E ele, todo orgulhoso:

- Como é que eu sei, hein? Como é que eu sei, hein?

É por essas e outras que eu adoro gente doida.




Direto na têmpora: Telephone song - Stevie Ray Vaughn

Pílulas olímpicas

- Na lógica americana, os EUA estão na frente do quadro de medalhas por terem mais no total, independente do número de ouros. Neste mesmo raciocínio estúpido e ridículo, o Brasil sobe de 36o para 23o. E aí, vai americanizar?

- O Brasil é famoso pela mulheres e pelo futebol, mas eu nunca imaginei que as duas coisas juntas fossem funcionar tão bem.

- Na minha opinião, essa Fabiana Murer quer é vara!

- Comprovado pelo Bolt e pelas meninas dos 100m: a Jamaica está para as curtas distâncias como o Quênia e a Etiópia estão para as corridas longas.

- Se não fosse pela Chana, ninguém ia ligar pro handebol feminino.




Direto na têmpora: Haiti - Arcade Fire

sábado, agosto 16, 2008

Frase do feriado

Sophia é louca com fuscas (acho que toda criança é), portanto não me espantou a pérola após ver o décimo fusquinha nas ruas de Ouro Preto:

"Papai, no Êro Preto é cheio de fusquinhos!"

By the way, é "fusquinho" mesmo, com "o" no final. Até porque é uma palavra masculina.




Direto na têmpora: Dream at tempo 119 - Silversun Pickups

quinta-feira, agosto 14, 2008

Don't eat it

Volta e meia a gente se depara na net com pequenos gênios. Pessoas brilhantes que, se não fosse a web, nós nunca conheceríamos. Pois Steve é assim. Em seu blog "Steve, don't eat it", nosso herói consome produtos de origem mais do que duvidosa e descreve a experiência de uma maneira que me fez parar e sair da mesa para recuperar a respiração após uma crise de risos.

O link está abaixo. Se você lê inglês e tem estômago de aço, recomendo a leitra imediata e integral.


Descubra aqui o que o Steve não deveria ter comido, mas comeu.




Direto na têmpora: Yours truly, 2095 - Electric Light Orchestra

Cara e Coroa

Existe uma teoria que prega que todo profissional de criação deve lançar uma moeda ao alto antes de começar a trabalhar e ver se deu cara ou coroa.

Se der cara, ele deve lembrar que é um ser humano, que tem amor próprio e vergonha na cara e deve brigar contra todos os absurdos e abusos diários para defender sua hombridade (qual será o feminino de hombridade?).

Se der coroa, ele deve lembrar que está ali pra ganhar dinheiro, limitar-se a fazer o que foi pedido sem questionar e nem se esquentar com a quantidade imensa de baboseiras que passam raspando por sua cabeça.

Quinta-feira, véspera de um feriado teórico e eu tiro coroa. Isso não vai prestar.




Direto na têmpora: O meu sangue ferve por você - Sidney Magal

quarta-feira, agosto 13, 2008

Cachos em família

Ainda sobre cachinhos, olha aí a prova de que se eu não sou pai da Sophia, pelo menos tio posso ser. A menina tem o cabelo igualzinho ao do Werner, meu irmão.



É minha filha, mas parece minha sobrinha.




Direto na têmpora: Crusader - Saxon

terça-feira, agosto 12, 2008

Tu é gay que eu sei

O teste é em inglês, mas vale a pena. Eu descobri que sou 23% gay. O Leo Salvio chegou a 40% de boiolagem e aí ninguém mais quis fazer o teste. No entanto, recomendo: é divertido e tem pra homem e mulher.

Quão gay és tu?




Direto na têmpora: Summer's Gone - Placebo

Chinês é tudo igual

Dizem que chinês é tudo igual. Eu que sempre gostei dos traços orientais (nem se anime, Maki) discordo desde a primeria vez que ouvi a frase. E os próprios chineses também discordam, já que armaram aquela palhaçada de troca de meninas na abertura das Olimpíadas. Um caso vergonhoso de playback de proporções xuxescas.

Lin Miaoke foi a lindinha que dublou e Yang Peiyi foi a voz maravilhosa que a gente ouviu. Uma puta sacanagem que pode acabar com a auto-estima da Yang Peiyi (e quem sabe de quantas mais) e colocar a pobre Lin Miaoke como exemplo de beleza sem talento.

Nem Yang é só boa cantora e nem Lin é só bonita. São meninas de 9 anos que têm o bom e ruim na medida humana exata e que sob a ótica do espetáculos são imperfeitas à sua maneira, por isso precisam ser fundidas em uma.

Vergonhoso, tolo e absolutamente anti-olímpico em espírito. Me lembra o caso de uma menininha de 6 anos que abordou a mãe de uma coleguinha de cabelos cacheados (como os da minha Sophia) e perguntou: "Por que você não deixa ela fazer escova?"

Com que visão das pessoas vão crescer as duas? Que relações terão? Que preconceitos e inseguranças? foi por isso que escrevi isso aqui, muito antes da sensacional campanha do toim, toim, toim, toim. Quem gostar, que arranje uma editora para publicar pra nós:

Cachinhos, conchinhas, flores e ninhos.

A menina tinha mil cachinhos na cabeça
Se a gente olhava de um jeito, cada cachinho era uma conchinha
Se reparava dali, pareciam botões de flores
Se batia os olhos de lá, viravam um monte de ninhos

O pai amava as conchinhas
Brincava com os dedos nelas
E quase sentia o cheiro de mar

A mãe adorava as florzinhas
Cuidava bem de cada uma
Como se ali fosse o seu jardim

E os ninhozinhos?
Ah, dos ninhozinhos nascia cada idéia...
Debaixo dos cachinhos, a cachola da menina inventava histórias
E criava mundos
E encantava pessoas
E ela se ria, ria, ria

Mas um dia falaram para a menina
Que bom mesmo era não ter cachinhos
Que bonito era de outro jeito
Do mesmo jeito que todo mundo tinha

Ela ficou bem triste
Não queria ficar sem eles, os seus cachinhos
Que graça teria uma cabeça
Sem conchinhas, nem florzinhas, nem ninhozinhos?

E aí o papai disse: “Não! Ninguém mexe nas minhas conchinhas”.
E a mamãe falou: “Sai pra lá. Deixa aqui o meu jardim”.
E os ninhozinhos falaram todos juntos
“Não, menininha, deixe a gente ficar aqui”

A menina então pensou, pensou
Fez um carinho nos cachinhos
Ficou se olhando no espelho um tempão
E começou a imaginar como seria se todo mundo mudasse o próprio jeito

Ficou pensando na tartaruga com a juba do leão
Ela toda engraçada com aquela cabeleira
E o leão lá, todo espremidinho dentro do casco.

Imagina a confusão
A zebra com as manchas da girafa
E a girafa com as listras da zebra

O tucano com o topete da cacatua
E a cacatua com o bico do tucano

Um macaco com os pêlos de um poodle
E um poodle com o rabo grande do macaco

Aí ela resolveu
Que cada um é bonito de um jeito
Pra quê mudar assim?
Pra quê querer ser outra coisa?

E com um cabelo cheio de cachinhos, conchinhas, flores e ninhos
É que a menina era feliz.
Muito feliz.





A da esquerda canta, a da direita é linda e a mancha é olímpica.




Direto na têmpora: Fool's Overture - Supertramp

Dois caras bebendo em um bar

São 15 episódios que eu vi em 15 minutos e fiquei desesperadamente esperando por mais. Will I subscribe? Hell yeah!


Two Guys Drinking at a Bar é uma série de filminhos de duração curta enviados por minha ex-chefinha amada, idolatrada, salve, salve, Dri Machado. Aí embaixo tem um.

Ah, hoje não tem foundphotos. Sorry, Danny Falabella, mas aquela definitivamente não tem sido uma série de sucesso e deve morrer.




Fique sempre atento aos créditos.




Direto na têmpora: Crazy for you - Madonna

segunda-feira, agosto 11, 2008

O jogo político (no bom sentido)

Doutor Rubéola indicou o game das eleições, onde você descobre se o seu candidato à prefeitura de BH tem afinidade com as suas idéias.

Devo votar no Sérgio Miranda (como sempre), mas gosto bem da Jô Moraes. Eles ficaram respectivamente em terceiro e segunda em "parecência" de idéias comigo. Em compensação, o cara que ficou em primeiro eu nunca ouvi falar.

Enfim, na pior das hipóteses é um joguinho divertido.




Direto na têmpora: Nosso louco amor - Gang 90 e as Absurdetes

São os trouxas astronautas?

Acredito que o mundo possa ser dividido entre “otários” e “espertos”. Não é uma percepção original, mas é uma boa forma de ver as coisas.

Pois bem, em certa campanha política de que participei, o candidato a prefeito era um cara simpático, bonzinho, mas claramente alguém sem pulso. O partido dele era, digamos, o PMDB.

Naquele momento, ele enfrentava um oponente que estava na prefeitura e que era conhecido por trabalhar muito, no velho estilo “rouba, mas faz”. Para dar mais força ao nosso candidato, o grupo sugeriu um vice que era, digamos do PT, que tinha pretensões de ser prefeito, mas não tinha condições. Fecharam o acordo e lá se foi a banda.

No primeiro dia, o vice começou a criticar o jingle, exigiu estar presente em todas as peças junto com o cabeça de chapa, chegou a arrancar por conta própria uma faixa que não tinha foto sua. E o prefeito ali, só olhando.

Com uma semana de comitê, uma mesa já tinha a estrela e o símbolo do PT, partido fictício do rapaz. Com duas semanas, o vice mandou tirar a agência da campanha e colocou a sua, afastou três diretores de outros partidos e nomeou seu braço direito para tocar tudo. E o prefeito ali, só olhando.

Ganhando ou perdendo a eleição, o vice se fortaleceria e sairia candidato mais forte em 4 anos. Já o prefeito, mesmo ganhando, perderia todo o apoio que tinha e passaria a ser fantoche do vice.

Taí uma amostra de que o otário pode até ser chefe do esperto, mas no final, ele sempre sai por baixo. E se você acha que isso só acontece em política, é bom certificar-se de que você não é um otário e ficar de olho nos espertos do seu trabalho.




Direto na têmpora: Samba em prelúdio – Vinicius de Moraes

sexta-feira, agosto 08, 2008

Muitos três porquinhos

Achei no Caixa Preta esta versão da história dos 3 Porquinhos contada pelo Lula, como parte da campanha do Festival el Ojo.


A maior aventura de porquinhof da hiftória defe paíf.



Se gostou, tem uma porrada de outras versões que você confere aqui.




Direto na têmpora: Segurança - Engenheiros do Hawaii

quinta-feira, agosto 07, 2008

Rojas e Possanzini

O vídeo é longo e em espanhol. Foi meu pai quem mandou por email e eu resolvi postar porque lembra, em certa medida, a história de minha bisavó, Augusta Possanzini.

Minha bisa tinha um filho, Osvaldo, internado no Manicômio Judiciário de Franco da Rocha e, toda semana, levava sacolas com frutas, revistas, comidas. Assim foi durante anos, mesmo bastante velhinha. O peso era tão grande que, quando morreu, minha bisavó tinha as palmas das mãos deformadas, viradas para fora.



O mundo está cheio de senhoras Margarita Rojas e Augusta Possanzini. E elas ainda são poucas.




Direto na têmpora: 1, 2, 3 - Camille

A roça

Na roça tem menino que tem verme e aí fica roendo barranco.

Na roça tem menino que perde a virgindade com cabrita, bananeira ou galinha.

Na roça tem sempre uma casa com bolo de fubá e café na caneca esmaltada pintada de florzinha.

Na roça tem sempre um rapaz meio doido que ajuda na igreja.

Na roça todo mundo conhece alguém que morreu de chifrada de vaca.

Na roça tem sempre uma menina muito linda que acaba casando com um moço da cidade e deixa muito homem barbado chateado.

Na roça tem sempre a mãe de um amigo seu que é a mais fofoqueira do lugar.

Na roça quem tem nojo de esterco é fresco ou não é da roça.

Na roça tem sempre a melhor lingüiça e a melhor cachaça do mundo.

Na roça a gente dorme cedo e acorda mais cedo ainda.

Na roça todo mundo sabe da vida de todo mundo, mas ninguém se mete na vida de ninguém.

Na roça tá faltando eu, pra passar uns 30 dias na rede, coçando o bicho de pé recém chegado e sentindo o cheiro do pão de queijo quentinho que vai para a mesa do lanche.




Direto na têmpora: Primeiros erros - Kiko Zambianchi

quarta-feira, agosto 06, 2008

Simon Cowell

Eu gostaria de ser um Diretor de Criação como Simon Cowell. Simplesmente o top dos escrotos para fechar o dia no melhor da sua arte.

Ladies and gentlemen, Mr. Simon "American Idol" Cowell.




Você tem professor de canto? Sim. E advogado? Não. Então contrate um advogado e processe a professora.




Direto na têmpora: Einmal War Belsen Bortrefflish - Sex Pistols

Altius, Citius, Fortius

Os jogos olímpicos começaram mesmo antes da abertura oficial e, aqui no pastelzinho, nós ajudamos você a entrar no clima. Saca só esse mapa de medalhas orgânico. Tem na versão ranking e na versão geográfica (muito mais do caralho).

Vale a pena mesmo conferir e sacar a evolução ou involução dos países ao longo dos anos, ver que superpotências esportivas morreram e quais surgiram nos últimos tempos. Clique nos países para ver quem foram os medalhistas daquele ano, note o impacto dos boicotes em 80 e 84, enfim, divirta-se.




Direto na têmpora: Mr. Brightside - The Killers

Zombie Strippers!

Um experimento do governo dá errado. Um vírus letal à solta. Em uma pequena cidade do interior americano, o impensável acontece: zombie strippers!

Ah, sim, nada como um filme estrelando Jenna Jameson e que tem como tema strippers que viram zumbis.



Quantas ex-atrizes pornô você conhece que viraram atrizes sérias com sucesso?




Direto na têmpora: Wake up dead - Megadeth

Grande arte porra nenhuma

Eu tenho preguiça de gente que segmenta a arte em alta e baixa, grande e pequena. Gente que fala de alta literatura e baixa literatura, então, me dá nos nervos. É que pra mim existe literatura que você gosta e que você não gosta, e o que é melhor, isso muda ao longo da vida.

Uma vez fiz uma doação de livros para uma entidade social e, no meio deles, tinha Paulo Coelho, algumas obras de autores desconhecidos, livros simples e sem grande reconhecimento literário. Quando comentei isso no blog de um amigo (já tem uns 3 anos), uma outra leitora veio me desancar, dizendo que é preciso doar o que é bom, incentivar o gosto pela leitura com as grandes obras. Aí eu perguntei quem definia o que era uma grande obra. Seria ela?

Pois bem, estou falando isso porque, mesmo com todo o tumulto de trabalho que ando vivendo, acho que nunca li tanto e cheguei à conclusão de que as únicas segmentações que me interessa fazer são: "gostei" ou "não gostei". Claro que existem autores mais "fáceis" de ler, outros mais "difíceis", mas isso me parece ter pouca ou nenhuma ligação com a qualidade do trabalho.

Por exemplo, na minha opinião, Kafka, Guimarães Rosa e Onetti são difíceis pra caralho de ler, mas beiram a perfeição. Já Calvino, Hemingway e Camus são leitura que flui, mas nem por isso perdem a genialidade ou a força.

Resumindo, o que a gente não pode fazer é deixar de ler.




Direto na têmpora: Easy - The Commodores

terça-feira, agosto 05, 2008

Segurem aquele foundphotos! Peguem-no!


Pouca gente sabe, mas a Velha Surda foi a primeira Hell's Angel do Brasil.




"Poxa, Bert, era outro negócio comprido, vermelho e potente que eu estava esperando na lua-de-mel."




Antes mesmo de conhecer o Pink, Cérebro já fazia experimentos com o capacete de ondas cerebrais, na década de 60.




Direto na têmpora: Roses from my friends - Ben Harper

segunda-feira, agosto 04, 2008

Ô, fessô!

Com apenas meio semestre lecionando na Estácio de Sá, minha primeira experiência como professor, fui votado pelos alunos como um dos 5 melhores do curso de Publicidade.

Não sei se eu era pouco exigente ou se o povo gostou mesmo. De qualquer forma, tô feliz, feliz.




Direto na têmpora: Like suicide - Soundgarden

Os sete pecados e o redatozim

OS SETE PECADOS E EU

Preguiça: taí um pecado que exerço pouco, talvez mesmo por preguiça. Fernanda diz que eu não paro quieto, e é até verdade, mas nunca é por vontade de trabalhar. A verdade é que talvez eu seja mais vagabundo (no sentido de odiar o trabalho) do que preguiçoso, daqueles que ficam plastando na cama e não se interessam por nada. Desde já proponho a substituição da preguiça pela vagabundagem como um dos sete pecados do redatozim.

Gula: esse eu vou com gosto, pode perguntar pra balança lá de casa. Falou que é chocolate, doce ou tem gordura eu peco com vontade. Saudades da Doces de Portugal, putz!

Luxúria: já não sou mais luxurioso como antigamente. Culpa da sophia, mas enfim, vamos mudar de assunto.

Cobiça: nunca foi meu forte. Aliás, ganância e cobiça são meio o oposto do meu estilo. Topo todos os freelas que aparecem? Sim. Corro atrás? DEfinitivamente, não.

Ira: sempre em curtos períodos de tempo, mas com uma boa freqüência eu exerço a tal ira. Agora menos, mas sei que ela está aí, esperando pra estourar. Em raros e merecidos casos, no entanto, a ira se transforma em rancor e é aí que a coisa fica interessante de verdade.

Vaidade: hahahahahahahaha próximo...

Inveja: nunca tive muita. Nem inveja e nem ciúme, pra ser sincero. Mas se é um dos sete, a gente coloca aqui.




EU E MEUS SETE PECADOS

Vagabundagem: passaria a vida inteira sem trabalhar fácil, fácil. Para mais explicações, veja acima no item "preguiça".

Gula: veja acima no item "gula".

Egoísmo: detesto que mexam nas minhas coisas, detesto emprestar, detesto alugar. É meu e tira o zói.

Desleixo: até que cuido bem dos outros, mas comigo eu não me importo muito não. É pecado?

Destemperança: melhor do que ira. Não sou irado, sou destemperado. Tá nervosa, santa?

Sarcasmo: perco o amigo, mas não perco a piada. Falo muito, sem pensar, magôo, critico, muitas vezes sou cruel, outras tantas, escroto. Enfim, um doce.

Impaciência: com os outros, com os problemas dos outros, com as dificuldades dos outros, com as dúvidas dos outros, com quem eu gosto, com quem eu não gosto, com quem gosta de mim e até comigo.




Direto na têmpora: Jeremy - Pearl Jam

Príncipes

Fui ao teatro com a Sophia no domingo para assistir Cinderela. Em meio a peça, na hora do baile, o Príncipe Encantado chama Sophia para dançar e ela, toda tímida, diz que não.

A mãe de uma coleguinha da Sophia que, por coincidência estava lá, diz brincando: "Depois não pode reclamar que não aparece Príncipe Encantado na vida dela. Apareceu e ela não quis".

É isso aí, minha Sophia, se sua mãe arranjou um verdadeiro Príncipe Encantado que nem eu, você não precisa se contentar com um de mentirinha.




Direto na têmpora: Afro Blue - Lizz Wright

sexta-feira, agosto 01, 2008

Esclarecimento à população

Três coisas que eu gostaria de deixar claras antes de partir para o fim de semana:

1) Eu sou um velho resmungão.

2) I am Costanza, Lord of the Idiots.

3) Comingo é na inhanha.

Sem mais para o momento, despeço-me. Até segunda, amiguinhos.




Direto na têmpora: House is falling - The Geraldine Fibbers

A Cura e as doenças

Pois bem, Fernanda está de pernas pro alto de molho em casa, Sophia ralou o rostinho ontem na escola e eu vou hoje arrancar metade da boca. Sendo assim, o remédio é só mesmo ouvir, incansavelmente, uma das canções mais alegres e apaixonadas do mundo. Som na caixa, My Boy!





Mint car
The Cure

The sun is up
I'm so happy I could scream!
And there's nowhere else in the world I'd rather be
Than here with you
It's perfect
It's all I ever wanted
I almost can't believe that it's for real

I really don't think it gets any better than this
Vanilla smile
And a gorgeous strawberry kiss!
Birds sing we swing
Clouds drift by and everything is like a dream
It's everything I wished

Never guessed it got this good
Wondered if it ever would
Really didn't think it could
Do it again?
I know we should!!!

The sun is up
I'm so fizzy I could burst!
You wet through and me headfirst
Into this is perfect
It's all I ever wanted
Ow! it feels so big it almost hurts!

Never guessed it got this good
Wondered if it ever would
Really didn't think it could
Do it some more?
I know we should!!!

Say it will always be like this
The two of us together
It will always be like this
Forever and ever and ever...

Never guessed it got this good
Wondered if it ever would
Really didn't think it could
Do it all the time?
I know that we should!!!





Direto na têmpora: Mint Car - The Cure