2012 vai ser um ano que começa com algumas suspeitas, muitas dúvidas e outras tantas expectativas.
Vai ser ano de eleições municipais.
Vai ter um dia a mais. Vai ter mais feriados.
Vai ser o ano em que eu, Fernanda e Sophia vamos aprender a viver sem o Clic.
Vai ser o ano de me concentrar ou me dispersar de vez e descobrir se eu sou outra coisa diferente.
2012 vai ser o ano de cuidar da saúde ou não, de gastar mais consciente ou não, de resolver certas questões ou não.
Vai ser o ano de uma posição menos definitiva e de uma visão menos ingênua.
Vai ser o ano de aplicar o bordão que eu mesmo inventei de, para tudo na minha vida, ser menos especialista e mais entusiasta.
Vai ser o ano de ser o melhor marido que a Fernanda vai ter, o pai mais incrível que a Sophia já teve e o Maurilo mais inteiro que eu já conheci.
Delicadeza nem que seja na porrada. Alegria nem que seja aos prantos.
Feliz 2012.
Direto na têmpora: I don't believe in love - We Are Trees
sexta-feira, dezembro 30, 2011
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Uma semana de atraso
Sophia demorou uma semana para nascer. O parto estava previsto para o dia 22 de dezembro, mas ela só foi dar as caras mesmo no dia 29.
Uma semana que ela me deve de pegá-la no colo, de cheirar seu hálito, de dar banho e fazer dormir.
Uma semana a menos de nós dois que eu tento recuperar em cada abraço, a cada história que conto, a cada eu te amo que digo.
Uma semana em que fui apenas humano, sem a superdor de um pai.
Uma semana que ela me deve e que me paga sorriso a sorriso, beijo a beijo, carinho a carinho.
Uma semana que ainda me faz tanta falta mesmo depois de 6 anos.
O que eu queria mesmo, daqueles quereres de pedir ajoelhado e chorando, era essa semana de volta, meu doce.
Mais sete dias depois que eu morresse, desafiando o tempo e a vida, pra fazer tudo o que faltou, pra dizer tudo o que eu não disse, para fazer valer tanto amor que eu sinto por você.
Feliz aniversário, minha Sophia. Te amo para sempre e mais uma semana.
Direto na têmpora: Can't stand losing you - The Police
Uma semana que ela me deve de pegá-la no colo, de cheirar seu hálito, de dar banho e fazer dormir.
Uma semana a menos de nós dois que eu tento recuperar em cada abraço, a cada história que conto, a cada eu te amo que digo.
Uma semana em que fui apenas humano, sem a superdor de um pai.
Uma semana que ela me deve e que me paga sorriso a sorriso, beijo a beijo, carinho a carinho.
Uma semana que ainda me faz tanta falta mesmo depois de 6 anos.
O que eu queria mesmo, daqueles quereres de pedir ajoelhado e chorando, era essa semana de volta, meu doce.
Mais sete dias depois que eu morresse, desafiando o tempo e a vida, pra fazer tudo o que faltou, pra dizer tudo o que eu não disse, para fazer valer tanto amor que eu sinto por você.
Feliz aniversário, minha Sophia. Te amo para sempre e mais uma semana.
Direto na têmpora: Can't stand losing you - The Police
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terça-feira, dezembro 27, 2011
Em que você acredita?
Eu fico muito feliz que você tenha uma fé, uma religião, um Deus que te conforte, que te faça uma pessoa melhor para você mesmo e para os outros. De verdade.
Eu me alegro que tudo isso que você sente se transforme em uma convicção tão grande que pareça impossível que alguém não sinta o mesmo.
Parece amor.
É amor.
É como estar apaixonado e sentir que é impossível que o resto do mundo não perceba o quanto a pessoa que você ama é incrível. A diferença é que, ao contrário de uma relação a dois, todos podem amar a mesma coisa que você e quanto mais pessoas amarem, melhor.
No entanto, isso não acontece bem assim.
Por mais que eu fique feliz com as suas escolhas, com as suas certezas e com a sua fé, isso não quer dizer que eu sinta o mesmo. Eu respeito, mas eu sou diferente.
Talvez eu não entenda os seus motivos, talvez o que seja fundamental para você seja uma bobagem para mim, talvez eu discorde de tudo o que você acha incrível.
A religião é um sentimento individual, mesmo quando compartilhado por milhões de pessoas. O caminho que você chama de único é único para você. Desfrute-o bem. Mas entenda que ele não necessariamente serve para mim.
Católico, evangélico, judeu, ateu, hindu, umbandista, islâmico. Pessoas.
Pressupor que tenhamos que acreditar nas mesmas coisas para sermos amigos é limitado. Imaginar que não possam existir crenças, opções e verdades diferentes das suas é arrogante.
Não é preciso que a gente divida a mesma ideia de salvação ou um conceito de pecado para nos respeitarmos, gostarmos um do outro ou nos tornarmos irmãos. Basta que acreditemos que há naquela outra pessoa algo a mais do que a religião que ela segue.
Sendo honesto, qualquer verdade que pressuponha a eliminação de todas as outras para existir não pode ser tão boa assim.
Enquanto isso, você acredita em algo, eu acredito em algo, e a gente se respeita, sem condescendência ou desdém, simplesmente porque entendemos que o ser humano não é padrão, não é gado, não é repetição.
E se agente achar outras coisas que façam valer a pena estarmos próximos (mesmo que nada tenham a ver com crenças, fé, Deus ou religião), fiquemos próximos.
Por que não?
Direto na têmpora: Miss you - The Rapture
Eu me alegro que tudo isso que você sente se transforme em uma convicção tão grande que pareça impossível que alguém não sinta o mesmo.
Parece amor.
É amor.
É como estar apaixonado e sentir que é impossível que o resto do mundo não perceba o quanto a pessoa que você ama é incrível. A diferença é que, ao contrário de uma relação a dois, todos podem amar a mesma coisa que você e quanto mais pessoas amarem, melhor.
No entanto, isso não acontece bem assim.
Por mais que eu fique feliz com as suas escolhas, com as suas certezas e com a sua fé, isso não quer dizer que eu sinta o mesmo. Eu respeito, mas eu sou diferente.
Talvez eu não entenda os seus motivos, talvez o que seja fundamental para você seja uma bobagem para mim, talvez eu discorde de tudo o que você acha incrível.
A religião é um sentimento individual, mesmo quando compartilhado por milhões de pessoas. O caminho que você chama de único é único para você. Desfrute-o bem. Mas entenda que ele não necessariamente serve para mim.
Católico, evangélico, judeu, ateu, hindu, umbandista, islâmico. Pessoas.
Pressupor que tenhamos que acreditar nas mesmas coisas para sermos amigos é limitado. Imaginar que não possam existir crenças, opções e verdades diferentes das suas é arrogante.
Não é preciso que a gente divida a mesma ideia de salvação ou um conceito de pecado para nos respeitarmos, gostarmos um do outro ou nos tornarmos irmãos. Basta que acreditemos que há naquela outra pessoa algo a mais do que a religião que ela segue.
Sendo honesto, qualquer verdade que pressuponha a eliminação de todas as outras para existir não pode ser tão boa assim.
Enquanto isso, você acredita em algo, eu acredito em algo, e a gente se respeita, sem condescendência ou desdém, simplesmente porque entendemos que o ser humano não é padrão, não é gado, não é repetição.
E se agente achar outras coisas que façam valer a pena estarmos próximos (mesmo que nada tenham a ver com crenças, fé, Deus ou religião), fiquemos próximos.
Por que não?
Direto na têmpora: Miss you - The Rapture
quinta-feira, dezembro 22, 2011
6 anos
Quando minha Sophia era pequenininha ela adorava que eu cantasse para ela. Além de Blackbird, dos Beatles (nossa música desde antes de ela nascer) eu cantava outras.
Colocava ela no meu colo e ninava cantando Cheek to Cheek bem baixinho. Ela dormia quietinha e tranquila como se meu braço fosse a casa dela.
Ainda é.
E sempre vai ser, minha Sophia.
Direto na têmpora: Cheek to cheek - Fred Astaire
Colocava ela no meu colo e ninava cantando Cheek to Cheek bem baixinho. Ela dormia quietinha e tranquila como se meu braço fosse a casa dela.
Ainda é.
E sempre vai ser, minha Sophia.
Direto na têmpora: Cheek to cheek - Fred Astaire
Maurilão, o mecenas.
Acaba de chegar para mim o livro Evil Machines, do Terry Jones. Para quem não sabe, Terry Jones é o fulano da foto abaixo e um dos membros do Monty Python.
Mas o mais legal é que o livro foi publicado por meio de crowdfunding, ou seja, foram os leitores que bancaram a obra colaborando com o que podiam e recebendo benefícios dependendo do valor.
Eu recebi uma edição capa dura, autografada e com meu nome na lista dos "patrocinadores". Vocês que me desculpem, mas esse não vai para a biblioteca solidária do tio Maurilo de jeito nenhum.
Direto na têmpora: Family tree - Black Lips
Mas o mais legal é que o livro foi publicado por meio de crowdfunding, ou seja, foram os leitores que bancaram a obra colaborando com o que podiam e recebendo benefícios dependendo do valor.
Eu recebi uma edição capa dura, autografada e com meu nome na lista dos "patrocinadores". Vocês que me desculpem, mas esse não vai para a biblioteca solidária do tio Maurilo de jeito nenhum.
Direto na têmpora: Family tree - Black Lips
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quarta-feira, dezembro 21, 2011
Choro
A primeira vez que eu ouvi o choro da Sophia eu sorri.
Não era um lamento suave ou tranquilo, era um urro que clamava vida, um grito primal que celebrava um começo.
Só fui chorar depois, quando fiquei sozinho, civilizado e escondido.
Direto na têmpora: The geeks were right - The Faint
Não era um lamento suave ou tranquilo, era um urro que clamava vida, um grito primal que celebrava um começo.
Só fui chorar depois, quando fiquei sozinho, civilizado e escondido.
Direto na têmpora: The geeks were right - The Faint
terça-feira, dezembro 20, 2011
O primeiro livro da minha Sophia
A IDEIA DO CONTADOR DE HISTÓRIAS.
ERA UMA VEZ UM CONTADOR DE HISTÓRIAS. ELE CONTAVA MUITAS HISTÓRIAS.
ÀS VEZES ELE CONTAVA INCRÍVEIS.
UM DIA ELE CANSOU DE SER UM CONTADOR DE HISTÓRIAS.
QUEM CONTARÁ HISTÓRIAS?
ELE VOLTOU PARA O SEU TRABALHO.
ELE APRENDEU A NÃO DEIXAR O SEU TRABALHO.
O FIM.
Direto na têmpora: You don't love me - The Kooks
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segunda-feira, dezembro 19, 2011
Quem foi que disse
Eu, de novo, inventando de compor música. Minha despedida do Clic.
Quem Foi que disse by mauriloandreas
Ficha técnica: Arranjos do Helder e do Luciano (Kundum)
Direto na têmpora: Quem foi que disse - Maurilo Andreas
Quem Foi que disse by mauriloandreas
Ficha técnica: Arranjos do Helder e do Luciano (Kundum)
Direto na têmpora: Quem foi que disse - Maurilo Andreas
Para o ano que vai começar logo
A falecida banda Trinidad, quando meu irmão Werner era o baterista. Adoro essa música.
Acenda a luz - Trinidad by mauriloandreas
Direto na têmpora: Acenda a luz - Trinidad
Acenda a luz - Trinidad by mauriloandreas
Direto na têmpora: Acenda a luz - Trinidad
sexta-feira, dezembro 16, 2011
Idiotinhas
Eu passo boa parte do meu dia tentando não deixar que os outros percebam que eu sou um idiota. Algumas vezes eu consigo, mas quase sempre a coisa é clara demais para ser ignorada.
Na verdade, eu acredito que todo mundo, em variados graus, é idiota aos dezesseis anos, o que não quer dizer que eles precisem continuar sendo ao longo da vida.
Eu, por outro lado, me sinto meio idiota desde que deixei de ser criança. Já fui idiota com gente que não conhecia, idiota no trânsito, idiota comigo mesmo, idiota propositalmente, idiota acidentalmente, idiota com a família, idiota com quem gostava de mim, idiota na escola, idiota no trabalho, idiota no lazer.
Hoje eu convivo melhor com o fato de ser idiota. Eventualmente consigo deter algumas idiotices prestes a sairem da minha boca e já percebo com mais facilidade quando acabei de agir como idiota. Isso não quer dizer que eu esteja melhorando, nada disso, ontem mesmo me surpreendi com minha própria idiotice.
Mas, o importante mesmo é aceitar meu título de Lord Of The Idiots e tentar entender que a idiotice é como o alcoolismo. Está sempre dentro de mim e eu preciso mesmo é seguir em frente e tentar não alimentar o vício.
Direto na têmpora: The motion waltz - Rufus Wainwright
Na verdade, eu acredito que todo mundo, em variados graus, é idiota aos dezesseis anos, o que não quer dizer que eles precisem continuar sendo ao longo da vida.
Eu, por outro lado, me sinto meio idiota desde que deixei de ser criança. Já fui idiota com gente que não conhecia, idiota no trânsito, idiota comigo mesmo, idiota propositalmente, idiota acidentalmente, idiota com a família, idiota com quem gostava de mim, idiota na escola, idiota no trabalho, idiota no lazer.
Hoje eu convivo melhor com o fato de ser idiota. Eventualmente consigo deter algumas idiotices prestes a sairem da minha boca e já percebo com mais facilidade quando acabei de agir como idiota. Isso não quer dizer que eu esteja melhorando, nada disso, ontem mesmo me surpreendi com minha própria idiotice.
Mas, o importante mesmo é aceitar meu título de Lord Of The Idiots e tentar entender que a idiotice é como o alcoolismo. Está sempre dentro de mim e eu preciso mesmo é seguir em frente e tentar não alimentar o vício.
Direto na têmpora: The motion waltz - Rufus Wainwright
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quinta-feira, dezembro 15, 2011
quarta-feira, dezembro 14, 2011
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Esportismos
A quem interessar possa, eu torço pelo Atlético Mineiro. Na NBA eu sou fanático pelos Boston Celtics, na MLB eu gosto dos Boston Red Sox e na NFL eu sempre curti os Denver Broncos.
O Galo é aquela coisa de derrotas impossíveis; o Boston ficou mais de 20 anos sem um título até 2008 e sofrendo com perdas trágicas como Len Bias e Reggie Lewis; os Red Sox ficaram quase 90 anos sem ganhar nada até a conquista de 2004 e, na década de 90, pareci que os Broncos seriam meu único motivo de alegria esportiva por conta dos dois Super Bowls em 1997 e 98.
Ledo engano. Enquanto o Galo continua aquela coisa de ficar sempre no "quase", os dois times de Boston me deram muitas alegrias na primeira década do século XXI e Denver nunca mais foi relevante.
Corta para 2011 e os Broncos começam a temporada perdendo 4 das 5 primeiras partidas em mais uma temporada tipicamente desastrosa. Entra em cena Tim Tebow, o garoto bonzinho e religioso que não chega a ser um quarterback de encher os olhos. Duas primeiras partidas são uma vitória e uma derrota humilhante.
Depois? 6 vitórias seguidas e a história mais comentada da NFL. Um cara limitado, um time com grande defesa e vitórias que só surgem no último quarto de jogo ou na prorrogação.
Ontem foi assim de novo: faltando 2 minutos e 8 segundos os Broncos perdiam por 10 a 0. Touchdown com passe de Tebow, vacilo dos Bears, chute de 59 jardas de Matt Prater e pronto, temos prorrogação.
Na prorrogação bola dos Bears, grande jogada defensiva dos Broncos e um chute de 51 jardas. Pronto, vitória de Denver.
Milagre? Sorte? Calma sob pressão? Um time que simplesmente deu certo com o novo quarterback? Difícil dizer. Difícil também imaginar os Broncos campeões com tantas vitórias no último minuto quando temos um time invicto como os Packers e outros simplesmente arrasando.
Ainda assim, é bom assistir a NFL com alguma esperança de novo. In Tebow We Trust!
Direto na têmpora: Odd soul - Mutemath
O Galo é aquela coisa de derrotas impossíveis; o Boston ficou mais de 20 anos sem um título até 2008 e sofrendo com perdas trágicas como Len Bias e Reggie Lewis; os Red Sox ficaram quase 90 anos sem ganhar nada até a conquista de 2004 e, na década de 90, pareci que os Broncos seriam meu único motivo de alegria esportiva por conta dos dois Super Bowls em 1997 e 98.
Ledo engano. Enquanto o Galo continua aquela coisa de ficar sempre no "quase", os dois times de Boston me deram muitas alegrias na primeira década do século XXI e Denver nunca mais foi relevante.
Corta para 2011 e os Broncos começam a temporada perdendo 4 das 5 primeiras partidas em mais uma temporada tipicamente desastrosa. Entra em cena Tim Tebow, o garoto bonzinho e religioso que não chega a ser um quarterback de encher os olhos. Duas primeiras partidas são uma vitória e uma derrota humilhante.
Depois? 6 vitórias seguidas e a história mais comentada da NFL. Um cara limitado, um time com grande defesa e vitórias que só surgem no último quarto de jogo ou na prorrogação.
Ontem foi assim de novo: faltando 2 minutos e 8 segundos os Broncos perdiam por 10 a 0. Touchdown com passe de Tebow, vacilo dos Bears, chute de 59 jardas de Matt Prater e pronto, temos prorrogação.
Na prorrogação bola dos Bears, grande jogada defensiva dos Broncos e um chute de 51 jardas. Pronto, vitória de Denver.
Milagre? Sorte? Calma sob pressão? Um time que simplesmente deu certo com o novo quarterback? Difícil dizer. Difícil também imaginar os Broncos campeões com tantas vitórias no último minuto quando temos um time invicto como os Packers e outros simplesmente arrasando.
Ainda assim, é bom assistir a NFL com alguma esperança de novo. In Tebow We Trust!
Direto na têmpora: Odd soul - Mutemath
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sexta-feira, dezembro 09, 2011
Vídeos da Sophia e afins
Sophia cantando O Leãozinho
Sophia e a Dança Russa no festival do 1o Ato
Sophia e a meninada do Clic em O Soldadinho de Chumbo
Direto na têmpora: Conrad - Jets To Brazil
terça-feira, dezembro 06, 2011
Biblioteca Solidária - Natal 2011
Pessoal, chegou a hora da Biblioteca Solidária do tio Maurilo. São 20 títulos, sendo que um eu ainda estou lendo, com o preço de 10 reais por livro.
O dinheiro arrecadado será usado para comprar panetones (obrigado, SuperNosso, pela negociação especial) que serão distribuídos às crianças da Creche Morada Nova, no Aglomerado Santa Lúcia.
A regra é a mesma: o email que chegar primeiro leva o livro. É só mandar o título que você deseja para mauriloandreas@gmail.com.
A Felicidade Conjugal / O diabo – Leon Tolstói
A Fera na Selva – Henry James
A Ilha do Dia Anterior – Umberto Eco
A Libélula dos Seus Oito Anos – Martin Page
A Trilogia de Nova York – Paul Auster
As Intermitências da Morte – José Saramago
Cachalote – Daniel Galera e Rafael Coutinho
Cândido - Voltaire
Dicionário Universal de Citações – Paulo Rónai
Enquanto Agonizo – William Faulkner
Koko Be Good – Jen Wang
Monstros Invisíveis – Chuck Palahniuk
Na Praia – Ian McEwan
No Tapa – Leonardo Araújo
O Clube do Filme – David Gilmour
O Estranho Mundo de Tim Burton – Paul A. Woods
O Filho Eterno – Cristovão Tezza
Pais e Filhos – Ivan Turguêniev
Retrato de Um Viciado Quando Jovem – Bill Clegg
The Beatles, A História Por Trás de Todas As Canções – Steve Turner
Além disso, estou vendendo meus livros "Todas as Estrelas do Mundo", "Esse Bicho Virou História" e "Na Horta, No Jardim, no Quintal" com preço promocional de 20 reais + um brinquedo usado ou novo.
Nesse caso os brinquedos serão distribuídos para as crianças da AURA - Associação Unificada de Recuperação e Apoio, que cuida de crianças com câncer.
Divulguem e façam seus pedidos pelo email mauriloandreas@gmail.com
O dinheiro arrecadado será usado para comprar panetones (obrigado, SuperNosso, pela negociação especial) que serão distribuídos às crianças da Creche Morada Nova, no Aglomerado Santa Lúcia.
A regra é a mesma: o email que chegar primeiro leva o livro. É só mandar o título que você deseja para mauriloandreas@gmail.com.
Além disso, estou vendendo meus livros "Todas as Estrelas do Mundo", "Esse Bicho Virou História" e "Na Horta, No Jardim, no Quintal" com preço promocional de 20 reais + um brinquedo usado ou novo.
Nesse caso os brinquedos serão distribuídos para as crianças da AURA - Associação Unificada de Recuperação e Apoio, que cuida de crianças com câncer.
Divulguem e façam seus pedidos pelo email mauriloandreas@gmail.com
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segunda-feira, dezembro 05, 2011
sexta-feira, dezembro 02, 2011
quarta-feira, novembro 30, 2011
Dezembro
Eu conheço gente que detesta as festas de final de ano. Gente de quem eu gosto, pessoas que eu respeito, seres humanos de quem eu discordo completamente nessa questão.
Eu adoro as festas de finais de ano. Eu gosto das luzes, gosto da proximidade, gosto da desculpa para mandar cartões de Natal e receber ligações de gente sumida.
Eu amo rabanadas, eu não consigo esperar para presentear quem eu gosto e eu viro criança de novo quando sewnto com meus irmãos e meus pais
Eu acho uma delícia cultivar na Sophia essa fantasia de Papai Noel e paz universal, de amor incondicional.
Eu não quero dizer com tudo isso que eu ignore o caráter cada vez mais comercial da festa e os relacionamentos forçados, mesmo que momentâneos, que ela nos obriga a fazer.
Não é perfeito, longe disso. Mas a alternativa de um dezembro sem esses instantes me parece muito mais triste.
E quando estou com Fernanda, Sophia e tantos outros que amo, a farsa vira verdade, e eu acabo acreditando.
Putz, como é bom acreditar.
Direto na têmpora: Closing time - Semisonic
Eu adoro as festas de finais de ano. Eu gosto das luzes, gosto da proximidade, gosto da desculpa para mandar cartões de Natal e receber ligações de gente sumida.
Eu amo rabanadas, eu não consigo esperar para presentear quem eu gosto e eu viro criança de novo quando sewnto com meus irmãos e meus pais
Eu acho uma delícia cultivar na Sophia essa fantasia de Papai Noel e paz universal, de amor incondicional.
Eu não quero dizer com tudo isso que eu ignore o caráter cada vez mais comercial da festa e os relacionamentos forçados, mesmo que momentâneos, que ela nos obriga a fazer.
Não é perfeito, longe disso. Mas a alternativa de um dezembro sem esses instantes me parece muito mais triste.
E quando estou com Fernanda, Sophia e tantos outros que amo, a farsa vira verdade, e eu acabo acreditando.
Putz, como é bom acreditar.
Direto na têmpora: Closing time - Semisonic
terça-feira, novembro 29, 2011
Iveco
Trabalhei por dois anos na Domínio Público e, mesmo depois de ter saído, acompanhei o trabalho da agência para a Iveco. É um belíssimo caso de construção de marca, mesmo com todas as dificuldades de se atender a conta (e acreditem, é difícil em um grau que nem dá pra contar aqui).
Agora, a Iveco sai da Domínio Público por causa de um alinhamento, ou seja, a conta do Brasil tem que ser atendida pela mesma agência que atende mundialmente a marca.
Perde a Domínio Público onde tenho muitos amigos, perde o mercado mineiro com a saída de uma conta internacional e, na minha opinião, perde a Iveco.
Infelizmente essa dinâmica do mercado é um tanto comum e não é raro ver contas valorizadas aqui saírem para se tornar apenas mais uma em outro lugar. Pode ser vaidade, pode ser ilusão, pode ser uma determinação externa. Cada caso é um caso, mas como norma o resultado só costuma ser positivo para a nova agência da conta. E muitas vezes nem faz tanta diferença assim para eles.
Por isso eu me orgulho e torço para que cada vez mais o empresário mineiro entenda que vale a pena ficar aqui em Minas Gerais. Quanto mais empresas ficarem e acreditarem, menos talentos precisam sair e mais valorizados somos todos.
Uma lástima mesmo a saída da Iveco. Perdemos todos.
Direto na têmpora: Me and my gin - Little Miss Higgins
Agora, a Iveco sai da Domínio Público por causa de um alinhamento, ou seja, a conta do Brasil tem que ser atendida pela mesma agência que atende mundialmente a marca.
Perde a Domínio Público onde tenho muitos amigos, perde o mercado mineiro com a saída de uma conta internacional e, na minha opinião, perde a Iveco.
Infelizmente essa dinâmica do mercado é um tanto comum e não é raro ver contas valorizadas aqui saírem para se tornar apenas mais uma em outro lugar. Pode ser vaidade, pode ser ilusão, pode ser uma determinação externa. Cada caso é um caso, mas como norma o resultado só costuma ser positivo para a nova agência da conta. E muitas vezes nem faz tanta diferença assim para eles.
Por isso eu me orgulho e torço para que cada vez mais o empresário mineiro entenda que vale a pena ficar aqui em Minas Gerais. Quanto mais empresas ficarem e acreditarem, menos talentos precisam sair e mais valorizados somos todos.
Uma lástima mesmo a saída da Iveco. Perdemos todos.
Direto na têmpora: Me and my gin - Little Miss Higgins
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segunda-feira, novembro 28, 2011
Cagador de Regra em Redes Sociais
A profissão de Cagador de Regra em Redes Sociais está em alta. São centenas de milhares de especialistas dissecando a situation e criando normas fundamentais.
Por exemplo, já ficou definido que Facebook não é lugar para falar de futebol, política ou sexo e que Twitter não é lugar para falar sobre o clima. Também já está mais provado que alguns assuntos em TT (insira aqui o seu) são a conclusão definitiva de que o Brasil não vai para frente.
O problema é que o conteúdo a que você tem acesso nas redes sociais é escolha sua e, muito mais fácil do que querer fazer com que todos concordem com você, é simplesmente escolher seguir quem é relevante para seus objetivos.
Tá certo, cagar regra é bom e todo mundo tem direito à sua opinião, mas não fique achando que o FB ou o Twitter vão mudar por causa das suas preferências. Pare de seguir algumas pessoas, reduza o número de amigos e crie um ambiente mais saudável e agradável para você mesmo.
Ou não. Afinal, se a sua onda é cagar regra, vai nessa! E se eu achar que isso é um problema, basta que eu pare de seguir você.
Direto na têmpora: Rock Island Line - Mano Negra
Por exemplo, já ficou definido que Facebook não é lugar para falar de futebol, política ou sexo e que Twitter não é lugar para falar sobre o clima. Também já está mais provado que alguns assuntos em TT (insira aqui o seu) são a conclusão definitiva de que o Brasil não vai para frente.
O problema é que o conteúdo a que você tem acesso nas redes sociais é escolha sua e, muito mais fácil do que querer fazer com que todos concordem com você, é simplesmente escolher seguir quem é relevante para seus objetivos.
Tá certo, cagar regra é bom e todo mundo tem direito à sua opinião, mas não fique achando que o FB ou o Twitter vão mudar por causa das suas preferências. Pare de seguir algumas pessoas, reduza o número de amigos e crie um ambiente mais saudável e agradável para você mesmo.
Ou não. Afinal, se a sua onda é cagar regra, vai nessa! E se eu achar que isso é um problema, basta que eu pare de seguir você.
Direto na têmpora: Rock Island Line - Mano Negra
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quinta-feira, novembro 24, 2011
Timidez
Ah, minha Sophia, que timidez inventada é essa? Esse rosto escondido, esse riso contido, esse bico fechado que interrompe a torrente de falar?
Deixa disso, minha Sophia, que seu sorriso evitado é quase um pecado e pra quem já sabe seu riso, dá vontade de chorar.
Direto na têmpora: I wouldn't believe your radio - Stereophonics
Deixa disso, minha Sophia, que seu sorriso evitado é quase um pecado e pra quem já sabe seu riso, dá vontade de chorar.
Direto na têmpora: I wouldn't believe your radio - Stereophonics
terça-feira, novembro 22, 2011
2 de dezembro
Muppets! Muppets! Muppets! 2 de dezembro no Brasil. Yeeeeaaaahhhhhhh!
Direto na têmpora: On a plane - Kajagoogoo
Direto na têmpora: On a plane - Kajagoogoo
segunda-feira, novembro 21, 2011
Sophia conhece o Sujismundo
Se você tem uns 40 anos ou mais, pode ser que se lembre do Sujismundo, o personagem porcalhão que era a grande atração de uma campanha de informação sobre higiene e limpeza do Governo nos anos 70. Pois eu me lembro bem e adorava o personagem quando tinha meus 6 ou 7 anos.
Ontem, quando Sophia resistia ao banho noturno, me lembrei da figura e resolvi mostrar alguns filmezinhos da época pra ela (God save Youtube). Resultado? Tomou o banho na boa, foi dormir e acordou falando sobre como adorou as aventuras do Sujismundo, de seu filhinho e do Doutor Prevenildo.
Hoje eu tenho o compromisso de mostrar mais alguns e chego à conclusão de que certas coisas são realmente atemporais.
PS - Os vídeos usam a grafia "Sugismundo", mas a wikipedia e a maioria dos artigos prefere "Sujismundo", por isso adotei a segunda.
Direto na têmpora: Pride and joy - Marvin Gaye
Ontem, quando Sophia resistia ao banho noturno, me lembrei da figura e resolvi mostrar alguns filmezinhos da época pra ela (God save Youtube). Resultado? Tomou o banho na boa, foi dormir e acordou falando sobre como adorou as aventuras do Sujismundo, de seu filhinho e do Doutor Prevenildo.
Hoje eu tenho o compromisso de mostrar mais alguns e chego à conclusão de que certas coisas são realmente atemporais.
PS - Os vídeos usam a grafia "Sugismundo", mas a wikipedia e a maioria dos artigos prefere "Sujismundo", por isso adotei a segunda.
Direto na têmpora: Pride and joy - Marvin Gaye
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sexta-feira, novembro 18, 2011
Chinelos
- Sophia, cadê seu Crocs?
- Não sei.
- Vamos procurar.
- Não tô achando, papai.
- Ah, já sei o que aconteceu, você veio de chinelo e eu esqueci o Crocs lá em casa. Vai de chinelo mesmo.
- Mas, papai, a mamãe não deixa eu ir de chinelo pro Clic porque pode estragar, eu posso cair...
- Tá bom, Sosophie, mas hoje não tem jeito, vai de chinelo mesmo.
- Tá, mas olha só, a mamãe não gosta que esconde as coisas dela, então liga pra ela e conta, porque aí ela não fica brava, mas se esconder...
- Certo, depois eu ligo.
- Papai, é melhor ligar agora.
- Eu ligo depois, Sosophie.
Passado um tempo eu liguei, contei pra Fernanda e Sophia, assim que eu desliguei, veio me falar.
- Isso mesmo, papai, que bom que você ligou.
- É, liguei.
E ela, desconfiando do seu velho pai.
- Se eu não falasse você ia esconder não ia?
Direto na têmpora: Long legs - The Magic Number
- Não sei.
- Vamos procurar.
- Não tô achando, papai.
- Ah, já sei o que aconteceu, você veio de chinelo e eu esqueci o Crocs lá em casa. Vai de chinelo mesmo.
- Mas, papai, a mamãe não deixa eu ir de chinelo pro Clic porque pode estragar, eu posso cair...
- Tá bom, Sosophie, mas hoje não tem jeito, vai de chinelo mesmo.
- Tá, mas olha só, a mamãe não gosta que esconde as coisas dela, então liga pra ela e conta, porque aí ela não fica brava, mas se esconder...
- Certo, depois eu ligo.
- Papai, é melhor ligar agora.
- Eu ligo depois, Sosophie.
Passado um tempo eu liguei, contei pra Fernanda e Sophia, assim que eu desliguei, veio me falar.
- Isso mesmo, papai, que bom que você ligou.
- É, liguei.
E ela, desconfiando do seu velho pai.
- Se eu não falasse você ia esconder não ia?
Direto na têmpora: Long legs - The Magic Number
quinta-feira, novembro 17, 2011
50 anos da Comunicação Social na UFMG
Eu me formei em 93 como Bacharel em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela UFMG. Hoje, depois de uns 15 anos, voltei à Fafich para comemorar os 50 anos do curso.
Eu adorei estudar na Federal e mais especificamente no Campus. É uma puta mistura de visões, opiniões, estilos e formações que acabam abrindo a cabeça para caminhos diferentes daqueles com os quais eu estava familiarizado.
Fiz muitos amigos, alguns com os quais mantenho contato e outros não. Conheci professores motivados e motivadores como a Carla Madeira e o falecido Baesse e outros não.
Foi bom pra caramba e hoje me arrependo de não ter investido um pouco mais para concluir também o curso de jornalismo ou iniciar um mestrado logo após a formatura. Poderia ter sido bom, mas eu realmente estava louco pra sair pro mercado.
Só sei que foi bom voltar à UFMG, rever amigos como a Rafa, o Elias Sunshine, a Carla e o Fred. E foi melhor ainda por ter sido como convidado para um evento tão bacana como foi esse.
Direto na têmpora: Dig dug - We Are Scientists
Eu adorei estudar na Federal e mais especificamente no Campus. É uma puta mistura de visões, opiniões, estilos e formações que acabam abrindo a cabeça para caminhos diferentes daqueles com os quais eu estava familiarizado.
Fiz muitos amigos, alguns com os quais mantenho contato e outros não. Conheci professores motivados e motivadores como a Carla Madeira e o falecido Baesse e outros não.
Foi bom pra caramba e hoje me arrependo de não ter investido um pouco mais para concluir também o curso de jornalismo ou iniciar um mestrado logo após a formatura. Poderia ter sido bom, mas eu realmente estava louco pra sair pro mercado.
Só sei que foi bom voltar à UFMG, rever amigos como a Rafa, o Elias Sunshine, a Carla e o Fred. E foi melhor ainda por ter sido como convidado para um evento tão bacana como foi esse.
Direto na têmpora: Dig dug - We Are Scientists
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quarta-feira, novembro 16, 2011
Página
A página vazia é promessa.
Comporta o impossível, um gesto, uma história, o momento mais breve, o absurdo de tudo.
A página vazia é o não.
A ausência da primeira palavra, a falta da ideia precisa, a testemunha de algo que ainda não vingou.
A página vazia é espaço.
O berço de gênios, a voz de segredos, o palco de verdades e mentiras e o que couber em nós.
A página vazia é convite.
Receber o que nunca foi dito e o que precisa ser repetido, o inútil, o belo, o violento e o tolo, o que interessa a todos e o que basta a você.
A página vazia é prazer.
Imediato para quem escreve, futuro para quem lê.
A página vazia é espelho.
De qualquer imagem, de qualquer sonho, de qualquer você.
A página vazia pode ser a primeira, a última, a única, a de número 12 ou 489. Não importa. A página vazia é o que resta a fazer, o futuro, o próximo passo.
E é impossível escolher não seguir.
Direto na têmpora: So damn clever - Plain White T's
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segunda-feira, novembro 14, 2011
10 coisas que eu detesto sobre mim
Algumas dessas coisas eu posso mudar, outras eu não consigo mudar e outras estão além do meu alcance. Pouco importa, todas me incomodam.
1) Detesto perder a paciência com a Sophia.
2) Detesto ser tão desleixado com dinheiro.
3) Detesto não poder fazer nada quando magoam a Fernanda.
4) Detesto não ter força de vontade para me alimentar melhor.
5) Detesto investir tão pouco tempo em escrever literatura.
6) Detesto começar tantas coisas que não termino.
7) Detesto essa tendência de me envolver parcialmente em muitas coisas e não me envolver integralmente em coisas que importam.
8) Detesto ir tão raramente a Ipatinga.
9) Detesto adiar tanto as coisas importantes para a minha casa.
10) Detesto quando falo muito e ajo pouco.
Direto na têmpora: Children of the grave - Black Sabbath
1) Detesto perder a paciência com a Sophia.
2) Detesto ser tão desleixado com dinheiro.
3) Detesto não poder fazer nada quando magoam a Fernanda.
4) Detesto não ter força de vontade para me alimentar melhor.
5) Detesto investir tão pouco tempo em escrever literatura.
6) Detesto começar tantas coisas que não termino.
7) Detesto essa tendência de me envolver parcialmente em muitas coisas e não me envolver integralmente em coisas que importam.
8) Detesto ir tão raramente a Ipatinga.
9) Detesto adiar tanto as coisas importantes para a minha casa.
10) Detesto quando falo muito e ajo pouco.
Direto na têmpora: Children of the grave - Black Sabbath
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sexta-feira, novembro 11, 2011
Eu, Sophia, o Coelho da Páscoa e a lua
Eu e a minha Sophia sempre enxergamos a figura de um coelho na lua cheia. Ontem estávamos no carro e ela perguntou:
- Papai, onde o coelhinho da Páscoa mora?
- Hmmmmmm... não sei, Sosophie.
- Será que é o Coelhinho da Páscoa que fica lá na lua?
- Olha, filha, sabe que pode ser?
- Mas aí como é que ele vem trazer os ovinhos?
- Será que ele dá um pulão e chega aqui, Sosophie?
- Ou ele sente o cheio de chocolate e vem voando, né, pai?
- É... ou será que ele vem num foguete de cenoura?
- Ai, pai, você é muito engraçado... foguete de cenoura... aiai.
Direto na têmpora: Honey you know where to find me - Morrissey
- Papai, onde o coelhinho da Páscoa mora?
- Hmmmmmm... não sei, Sosophie.
- Será que é o Coelhinho da Páscoa que fica lá na lua?
- Olha, filha, sabe que pode ser?
- Mas aí como é que ele vem trazer os ovinhos?
- Será que ele dá um pulão e chega aqui, Sosophie?
- Ou ele sente o cheio de chocolate e vem voando, né, pai?
- É... ou será que ele vem num foguete de cenoura?
- Ai, pai, você é muito engraçado... foguete de cenoura... aiai.
Direto na têmpora: Honey you know where to find me - Morrissey
Antecipado
Já comprei todos os presentes de Natal de 2011 e falta apenas um deles chegar. É ansiedade mesmo e, pior, acho que está contaminando a minha Sophia. Hoje, às 8 da manhã a baixinha veio falar comigo.
- Papai, eu vou começar a escrever minha cartinha pro Papai Noel, tá bom?
- Agora, Sophia?
E ela, toda séria.
- É, sim, quanto mais cedo, melhor.
Direto na têmpora: Smooth criminal - Michael Jackson
- Papai, eu vou começar a escrever minha cartinha pro Papai Noel, tá bom?
- Agora, Sophia?
E ela, toda séria.
- É, sim, quanto mais cedo, melhor.
Direto na têmpora: Smooth criminal - Michael Jackson
quinta-feira, novembro 10, 2011
Extinto
A IUCN - International Union for Conservation of Nature acaba de fazer um recenseamento e concluir que os rinocerontes negros estão oficialmente extintos.
Não sei quantas outras sub-espécies de rinocerontes ainda existem, mas pelo que li existem boas chances de que algumas delastambém já estejam extintas ou muito próximas disso. É estranho pensar que o rinoceronte negro passa a dividir com algumas focas, leões, lobos e bisões a duvidosa distinção de não mais existir.
Confesso que se a notícia fosse sobre algum outro animal eu talvez não tivesse prestado tanta atenção, mas o rinoceronte sempre foi um dos meus animais favoritos, junto com os sapos, os porcos e os tubarões. Foi o primeiro bicho de pelúcia que dei para a minha Sophia e o animal que mais me chamou a atenção quando estive na África do Sul (e por lá os rinocerontes vão muito bem, obrigado).
Sei lá, é simplesmente ruim, é triste, é desnecessário ver uma espécie acabar assim. Como diria a Sophia se eu fosse contar pra ela a notícia: "não gostei, papai!"
Direto na têmpora: Helicopter - Deerhunter
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quarta-feira, novembro 09, 2011
terça-feira, novembro 08, 2011
Já fui bom nisso
Já fui bom em futebol de botão, já fui bom em Geografia, já fui bom em virar noites (trabalhando ou não), já fui bom em memorizar aniversários e já fui bom em trocar fraldas de bebê.
Agora, uma coisa que nunca soube fazer direito é empinar papagaio. Nunca. Sabe quando a gente enumera as coisas que gostava de fazer quando menino? Pois é, pipas sempre ficam fora da minha lista. Era péssimo em construir e pior ainda em fazê-las voar.
Eu era razoável em montar Revell, em bolinhas de gude, em War e em carrinho de rolimã, mas sempre achei que minha infância era meio incompleta porque a chegada de agosto não significava porcaria nenhuma pra mim.
Bom, "mas e daí", pergunta você que ainda continua lendo o post. E eu respondo: daí que por causa desse trauma eu quase nunca levo minha Sophia à Praça do Papa. Se ela tiver a triste oportunidade de me acompanhar tentando lidar com uma pipa vai perder o resto do respeito que ainda tem por mim.
E isso acontece de maneira involuntária, é (ou era, já que agora tomei consciência) algo totalmente inconsciente. Por isso eu fiquei aqui pensando: vou levar minha Sophia à Praça do Papa e deixar que ela tente empinar papagaios mesmo que falhe. Afinal, meu tempo de superpai que faz tudo e sabe tudo já acabou.
Mas na verdade, na verdade mesmo, essa vai ser também a minha chance de tentar novamente soltar pipas e de poder dizer daqui a alguns anos "olha, meu neto, o vovô Maurilo era a maior fera na pipa, sabia?"
Direto na têmpora: Good enough - Mudhoney
Agora, uma coisa que nunca soube fazer direito é empinar papagaio. Nunca. Sabe quando a gente enumera as coisas que gostava de fazer quando menino? Pois é, pipas sempre ficam fora da minha lista. Era péssimo em construir e pior ainda em fazê-las voar.
Eu era razoável em montar Revell, em bolinhas de gude, em War e em carrinho de rolimã, mas sempre achei que minha infância era meio incompleta porque a chegada de agosto não significava porcaria nenhuma pra mim.
Bom, "mas e daí", pergunta você que ainda continua lendo o post. E eu respondo: daí que por causa desse trauma eu quase nunca levo minha Sophia à Praça do Papa. Se ela tiver a triste oportunidade de me acompanhar tentando lidar com uma pipa vai perder o resto do respeito que ainda tem por mim.
E isso acontece de maneira involuntária, é (ou era, já que agora tomei consciência) algo totalmente inconsciente. Por isso eu fiquei aqui pensando: vou levar minha Sophia à Praça do Papa e deixar que ela tente empinar papagaios mesmo que falhe. Afinal, meu tempo de superpai que faz tudo e sabe tudo já acabou.
Mas na verdade, na verdade mesmo, essa vai ser também a minha chance de tentar novamente soltar pipas e de poder dizer daqui a alguns anos "olha, meu neto, o vovô Maurilo era a maior fera na pipa, sabia?"
Direto na têmpora: Good enough - Mudhoney
segunda-feira, novembro 07, 2011
Minha casa
Minha casa é mais de quatro paredes e cozinha e banheiros e salas e teto.
Minha casa é minha família, minha casa são minhas histórias e meu trabalho com pessoas que respeito, minha casa são minhas viagens com pessoas que eu amo, minha casa são meus projetos, meus desafios, meus erros, minha luta, meu riso.
Minha casa não é destino fixo com rua e número, é estado de espírito, é abraço ao alcance da mão, é não me sentir perdido.
Não sou eu que moro em minha casa, é minha casa que vive em mim, no sonho por fazer e no medo por enfrentar. É abrigo de sonhos.
O endereço da minha casa é onde quer que eu esteja, com tudo o que levo em mim.
Direto na têmpora: Femme Fatale - Beck
Minha casa é minha família, minha casa são minhas histórias e meu trabalho com pessoas que respeito, minha casa são minhas viagens com pessoas que eu amo, minha casa são meus projetos, meus desafios, meus erros, minha luta, meu riso.
Minha casa não é destino fixo com rua e número, é estado de espírito, é abraço ao alcance da mão, é não me sentir perdido.
Não sou eu que moro em minha casa, é minha casa que vive em mim, no sonho por fazer e no medo por enfrentar. É abrigo de sonhos.
O endereço da minha casa é onde quer que eu esteja, com tudo o que levo em mim.
Direto na têmpora: Femme Fatale - Beck
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cotidiano
segunda-feira, outubro 31, 2011
Quando éramos um
E então éramos um. Apenas um, com defeitos e qualidades conhecidos; limites, medos e certezas bem definidos; espaços demarcados; vida que seguia em um monólogo confortável.
De repente, do nada, veio o desejo de sermos dois e quem sabe três, quatro ou cinco depois. Uma operação antimatemática em que a soma das partes resulta magicamente em outro número um. Uma unidade. Somos nós, plural, mas somos singular, o casal.
Cabe a nós descobrir a receita inexata, falível e jamais repetida que faz um relacionamento funcionar. Nos vemos cercados de medidas delicadas para combinar ingredientes que nem sempre se misturam.
Erramos torcendo para que a fórmula não desande, para que não tenha sobrado maturidade ou faltado flexibilidade. Arriscamos, refazemos, tentamos, jogamos tudo para o alto e deixamos somente a bagunça do que restou e não fundiu, não criou, não germinou diante de nós.
Somos falhos. Talvez não tenhamos mesmo nascido para sermos este um que engloba dois, três ou cinco. Talvez sejamos feitos para seguir sós, comodamente únicos, inflexíveis, bem adaptados.
Mas eis que em meio à terra onde já não se vislumbra o fruto, ergue-se o gesto, descobre-se um sentido e pode ser que baste apenas uma palavra para que algo brote novamente. Uma vontade, um compromisso, um desejo que resolvemos por algum acordo imemorial chamar de amor.
Atentos! A colheita não é certa e o trabalho irá de novo nos fechar os olhos e castigar os sentidos.
Atentos, firmes, juntos. E novos. Imaculados. Límpidos e claros como deve ser um recomeço. Porque se não vale a pena tentar de novo por amor, mesmo que doa cada fibra do corpo e trema cada brilho da alma, nada mais há de valer alguma coisa.
E que lugar terrível seria um mundo assim para viver.
Para meus queridos amigos, muitas bênçãos, muita força, muito carinho e tudo o que possamos oferecer a vocês dois, a vocês quatro, a vocês UM.
Direto na têmpora: Use it - The New Pornographers
De repente, do nada, veio o desejo de sermos dois e quem sabe três, quatro ou cinco depois. Uma operação antimatemática em que a soma das partes resulta magicamente em outro número um. Uma unidade. Somos nós, plural, mas somos singular, o casal.
Cabe a nós descobrir a receita inexata, falível e jamais repetida que faz um relacionamento funcionar. Nos vemos cercados de medidas delicadas para combinar ingredientes que nem sempre se misturam.
Erramos torcendo para que a fórmula não desande, para que não tenha sobrado maturidade ou faltado flexibilidade. Arriscamos, refazemos, tentamos, jogamos tudo para o alto e deixamos somente a bagunça do que restou e não fundiu, não criou, não germinou diante de nós.
Somos falhos. Talvez não tenhamos mesmo nascido para sermos este um que engloba dois, três ou cinco. Talvez sejamos feitos para seguir sós, comodamente únicos, inflexíveis, bem adaptados.
Mas eis que em meio à terra onde já não se vislumbra o fruto, ergue-se o gesto, descobre-se um sentido e pode ser que baste apenas uma palavra para que algo brote novamente. Uma vontade, um compromisso, um desejo que resolvemos por algum acordo imemorial chamar de amor.
Atentos! A colheita não é certa e o trabalho irá de novo nos fechar os olhos e castigar os sentidos.
Atentos, firmes, juntos. E novos. Imaculados. Límpidos e claros como deve ser um recomeço. Porque se não vale a pena tentar de novo por amor, mesmo que doa cada fibra do corpo e trema cada brilho da alma, nada mais há de valer alguma coisa.
E que lugar terrível seria um mundo assim para viver.
Para meus queridos amigos, muitas bênçãos, muita força, muito carinho e tudo o que possamos oferecer a vocês dois, a vocês quatro, a vocês UM.
Direto na têmpora: Use it - The New Pornographers
sexta-feira, setembro 30, 2011
Férias amanhã
Nos vemos em novembro ou em posts isolados durante outubro, amiguinhos. Vai aí um videozinho celebrando a alegria.
Direto na têmpora: Parrot fashion love - Split Enz
Direto na têmpora: Parrot fashion love - Split Enz
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férias
quinta-feira, setembro 29, 2011
La Bohème
Ontem Sophia entrou no carro agitadíssima na hora de ir para o Clic.
- Papai! Eu ouvi no meu radinho que La Bohème é a ópera mais popular! E os ingressos já estão à venda e é ótimo porque a gente já pode comprar! Oba!!!
Resultado, já estamos tentando comprar ingressos para levar a pequena fã de ópera.
Direto na têmpora: Damage - Yo La Tengo
- Papai! Eu ouvi no meu radinho que La Bohème é a ópera mais popular! E os ingressos já estão à venda e é ótimo porque a gente já pode comprar! Oba!!!
Resultado, já estamos tentando comprar ingressos para levar a pequena fã de ópera.
Direto na têmpora: Damage - Yo La Tengo
Sophia, a solteira
Hoje, na hora do almoço:
- Papai, eu sou solteira não sou?
- Uai, é sim, Sophia. Por quê?
- Porque eu escrevo e desenho com essa mãozinha aqui.
E acena alegremente a mão direita sem perceber que usou uma palavra completamente equivocada para o que queria dizer.
Direto na têmpora: Never my love - The Association
- Papai, eu sou solteira não sou?
- Uai, é sim, Sophia. Por quê?
- Porque eu escrevo e desenho com essa mãozinha aqui.
E acena alegremente a mão direita sem perceber que usou uma palavra completamente equivocada para o que queria dizer.
Direto na têmpora: Never my love - The Association
quarta-feira, setembro 28, 2011
#porraivete
Ivete Sangalo está no Rock in Rio. Quer saber? Tudo bem.
Se os panacas Sandy & Junior já estiveram por lá, se o péssimo Carlinhos Brown já esteve por lá e se o excelente jazzista George Benson já esteve por lá, porque a Ivete não poderia estar? Foda-se, é assim que a banda toca e pronto.
Agora, o que me mata é a declaração que a moça deu ao site do O Globo.
"Dalila é a minha música mais heavy metal e vai estar no repertório também. Gosto muito de som pesado. Aliás, o axé tem uns riffs de guitarra, que, se apertar um pouco mais, vira heavy metal. Nada é mais rock'n'roll do que o axé."
Porra, Ivete, tá de sacanagem? Nada é mais rock'n'roll do que axé? Você comeu acarajé estragado, caralho?
Olha, numa boa, não é porque você tá deslocada na festa que precisa cagar na piscina, né, Ivete? Um pouco de respeito com quem gosta de rock, cazzo!
No mais, vai se foder e um abraço da galera que acha que qualquer coisa é mais axé do que rock'n'roll
Direto na têmpora: Salty dog - Flogging Molly
Se os panacas Sandy & Junior já estiveram por lá, se o péssimo Carlinhos Brown já esteve por lá e se o excelente jazzista George Benson já esteve por lá, porque a Ivete não poderia estar? Foda-se, é assim que a banda toca e pronto.
Agora, o que me mata é a declaração que a moça deu ao site do O Globo.
"Dalila é a minha música mais heavy metal e vai estar no repertório também. Gosto muito de som pesado. Aliás, o axé tem uns riffs de guitarra, que, se apertar um pouco mais, vira heavy metal. Nada é mais rock'n'roll do que o axé."
Porra, Ivete, tá de sacanagem? Nada é mais rock'n'roll do que axé? Você comeu acarajé estragado, caralho?
Olha, numa boa, não é porque você tá deslocada na festa que precisa cagar na piscina, né, Ivete? Um pouco de respeito com quem gosta de rock, cazzo!
No mais, vai se foder e um abraço da galera que acha que qualquer coisa é mais axé do que rock'n'roll
Direto na têmpora: Salty dog - Flogging Molly
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Rock in Rio
terça-feira, setembro 27, 2011
Bobagenzinha à toa.
Henrique Lisandro me lembrou de uma história que nosso saudoso Gui Fraga contava e que eu preciso relatar aqui.
Diz o Gui que um colega dele de faculdade era louco por uma menina, mas nunca tinha coragem de se declarar. Ele agradava, circulava, rodeava, levava para a escola, mas tentar alguma coisa que é bom, nada.
Até que um dia, a caminho da faculdade com a menina ao lado, o rapaz vê um motel e sem dizer nada, joga o carro pra dentro do templo do amor na maior cara de pau.
A menina então se revolta, pergunta o que é aquilo, desanca o pobre coitado e ele, em uma última tentativa desesperada sob a saraivada de insultos, argumenta:
- Pô, mas o que é que custa?
Direto na têmpora: Bring your lovin' back here - Gomez
Diz o Gui que um colega dele de faculdade era louco por uma menina, mas nunca tinha coragem de se declarar. Ele agradava, circulava, rodeava, levava para a escola, mas tentar alguma coisa que é bom, nada.
Até que um dia, a caminho da faculdade com a menina ao lado, o rapaz vê um motel e sem dizer nada, joga o carro pra dentro do templo do amor na maior cara de pau.
A menina então se revolta, pergunta o que é aquilo, desanca o pobre coitado e ele, em uma última tentativa desesperada sob a saraivada de insultos, argumenta:
- Pô, mas o que é que custa?
Direto na têmpora: Bring your lovin' back here - Gomez
segunda-feira, setembro 26, 2011
Foundférias, quer dizer, foundphotos!
Já dei muito puxão de cueca naquele idiota do Harry Potter aqui em Hogwarts. |
A foto que desmascara a Nokia e mostra que o celular já havia sido inventado na década de 60. |
Manhê, a tia Glória comeu a Suely! |
Direto na têmpora: Pumped up kicks - Foster The People
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sexta-feira, setembro 23, 2011
Rock in Rio IV
Eu não vou ao Rock In Rio IV. Estou casado, tenho uma filha, fiquei mais velho e não tenho mais o mesmo pique de 1985, 1991 ou 2001. Fora isso, já vi a maioria dos shows que, na minha opinião, valeriam a pena ser vistos.
Na verdade, o SWU é o grande festival de rock do Brasil hoje. Ele sim, traz atrações bacanas e valeria o esforço de parar no interior de São Paulo e encarar aquela confusão toda.
Quanto ao Rock In Rio, prefiro que fiquem as lembranças das três edições anteriores das quais participei: Queen, Iron Maiden, Judas Priest, Faith No More, Red Hot Chili Peppers, Guns'n'Roses, Whitesnake, Rod Stewart, Blitz e muitos outros.
Dito isso, bom proveito para quem vai e não chorem por mim. Eu estou bem, de verdade, e nem vou assistir pela tv. Bom show.
Direto na têmpora: Cold desert - Kings Of Leon
Na verdade, o SWU é o grande festival de rock do Brasil hoje. Ele sim, traz atrações bacanas e valeria o esforço de parar no interior de São Paulo e encarar aquela confusão toda.
Quanto ao Rock In Rio, prefiro que fiquem as lembranças das três edições anteriores das quais participei: Queen, Iron Maiden, Judas Priest, Faith No More, Red Hot Chili Peppers, Guns'n'Roses, Whitesnake, Rod Stewart, Blitz e muitos outros.
Dito isso, bom proveito para quem vai e não chorem por mim. Eu estou bem, de verdade, e nem vou assistir pela tv. Bom show.
Direto na têmpora: Cold desert - Kings Of Leon
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quinta-feira, setembro 22, 2011
Fim
As coisas precisam ter fim. Eu não consigo seguir séries e novelas porque me falta paciência. Eu preciso que as coisas se resolvam logo.
Por isso eu gosto de seriados que começam e terminam em um único capítulo como Seinfeld. Por isso eu escrevo livros curtos. Por isso eu fico ansioso quando projetos se alongam demais.
Eu preciso que tudo tenha fim para que eu possa começar de novo coisas novas.
É assim na virada do ano. É assim ao terminar um job. Será assim em outubro quando saio de férias.
O Pastelzinho vai ficar descontinuado, o Boa Filhão e o Colega Aqui do Trabalho também (para quem não sabe, estes são dois projetos meus: um tumblr e um perfil de Facebook).
Mas em novembro eu volto e continuo. Porque eu preciso que as coisas tenham fim, mas adoro que elas tenham começos.
Direto na têmpora: Those damned blue collar tweekers - Primus
Por isso eu gosto de seriados que começam e terminam em um único capítulo como Seinfeld. Por isso eu escrevo livros curtos. Por isso eu fico ansioso quando projetos se alongam demais.
Eu preciso que tudo tenha fim para que eu possa começar de novo coisas novas.
É assim na virada do ano. É assim ao terminar um job. Será assim em outubro quando saio de férias.
O Pastelzinho vai ficar descontinuado, o Boa Filhão e o Colega Aqui do Trabalho também (para quem não sabe, estes são dois projetos meus: um tumblr e um perfil de Facebook).
Mas em novembro eu volto e continuo. Porque eu preciso que as coisas tenham fim, mas adoro que elas tenham começos.
Direto na têmpora: Those damned blue collar tweekers - Primus
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quarta-feira, setembro 21, 2011
Eu não conheço a Holanda
Eu não conheço a Holanda. Eu não conheço a Rússia. Eu não conheço o Japão. Eu não conheço as Ilhas Maldivas. Eu não conheço Moçambique. Eu não conheço Belize. Eu não conheço a Alemanha. Eu não conheço a Nova Zelândia.
Mas eu fico sempre com muita vontade de conhecer.
Miniature Waltz from Pieter Manders on Vimeo.
Direto na têmpora: Swing the night away - Miss Montreal
Mas eu fico sempre com muita vontade de conhecer.
Miniature Waltz from Pieter Manders on Vimeo.
Direto na têmpora: Swing the night away - Miss Montreal
terça-feira, setembro 20, 2011
Os dois lados da moeda
Pense em uma menina apaixonada.
Pense em uma cadela desesperada.
Direto na têmpora: Falling slowly - The Swell Season
Pense em uma cadela desesperada.
Direto na têmpora: Falling slowly - The Swell Season
segunda-feira, setembro 19, 2011
Novos nomes
Na NBA muitos jogadores mudam de nome. Por exemplo:
Lew Alcindor > Kareem Abdul-Jabbar
Lloyd Bernard Free > World B. Free
Chris Jackson > Mahmoud Abdul-Rauf
Ron Artest > Metta World Peace
No caso de Abdul-Jabbar e Abdul-Rauf a decisão está ligada a uma mudanca de religião, mas nos outros dois casos não dá pra entender muito bem.
Não sei se é jogada publicitária, se é chapação do melão, só sei que é engraçado. Tá certo que entre os atores e até mesmo entre publicitários não é rara a utilização de pseudônimos, mas esses caras realmente trocaram de nome no registro e tudo mais.
Enfim, se eu fosse mudar meu nome, a decisão seria fácil.
Maurilo Andreas Gomes da Silveira > Lord Of The Idiots
Eu acho digno.
Direto na têmpora: Paper plane - Status Quo
Lew Alcindor > Kareem Abdul-Jabbar
Lloyd Bernard Free > World B. Free
Chris Jackson > Mahmoud Abdul-Rauf
Ron Artest > Metta World Peace
No caso de Abdul-Jabbar e Abdul-Rauf a decisão está ligada a uma mudanca de religião, mas nos outros dois casos não dá pra entender muito bem.
Não sei se é jogada publicitária, se é chapação do melão, só sei que é engraçado. Tá certo que entre os atores e até mesmo entre publicitários não é rara a utilização de pseudônimos, mas esses caras realmente trocaram de nome no registro e tudo mais.
Enfim, se eu fosse mudar meu nome, a decisão seria fácil.
Maurilo Andreas Gomes da Silveira > Lord Of The Idiots
Eu acho digno.
Direto na têmpora: Paper plane - Status Quo
Almoço mais cedo
Sophia acordou chorando e nós já tínhamos saído. Ela ligou pro meu celular, mas eu estava dirigindo e perdi a ligação. Só ouvi os soluços dela na secretária. Depois ela ligou pra Fernanda e de novo pra mim.
- Papai, eu liguei, você não atendeu e agora a mamãe não quer vir ficar comigo...
- Filha, sua mãe e eu estamos no trabalho, não dá pra ir agora.
- Por favor, papai!
- Filhinha, não dá.
E então ela desaba a chorar e desliga. Dou meia hora e ligo de novo.
- Sosophie, você está mais calma?
- Tô.
- Olha só, o papai vai almoçar com você hoje. Eu chego cedinho e a gente almoça juntos, que tal?
- Oba!
Meia hora depois, lá pelas 10h15 ela me liga outra vez.
- Papaaaaiiiii! Você já pode vir almoçar, viu? A Lílian já está fazendo nosso almocinho!
- Eu vou, filha, mas tem que esperar um pouquinho porque eu ainda tô trabalhando.
- Tudo bem, você acaba de fazer seu trabalho rapidinho e vem, tá? Tô te esperando...
E desliga o telefone cantando.
Agora me conta, já é meio-dia?
Direto na têmpora: Heart and soul - Helena Bonham Carter
- Papai, eu liguei, você não atendeu e agora a mamãe não quer vir ficar comigo...
- Filha, sua mãe e eu estamos no trabalho, não dá pra ir agora.
- Por favor, papai!
- Filhinha, não dá.
E então ela desaba a chorar e desliga. Dou meia hora e ligo de novo.
- Sosophie, você está mais calma?
- Tô.
- Olha só, o papai vai almoçar com você hoje. Eu chego cedinho e a gente almoça juntos, que tal?
- Oba!
Meia hora depois, lá pelas 10h15 ela me liga outra vez.
- Papaaaaiiiii! Você já pode vir almoçar, viu? A Lílian já está fazendo nosso almocinho!
- Eu vou, filha, mas tem que esperar um pouquinho porque eu ainda tô trabalhando.
- Tudo bem, você acaba de fazer seu trabalho rapidinho e vem, tá? Tô te esperando...
E desliga o telefone cantando.
Agora me conta, já é meio-dia?
Direto na têmpora: Heart and soul - Helena Bonham Carter
sexta-feira, setembro 16, 2011
Tudo dura um segundo
Quase sempre basta um segundo. Quase sempre falta um segundo.
Um segundo para a felicidade, um segundo para a tristeza, o segundo preciso em que a guerra vira, o momento fugaz em que o som do "não" morre. O silêncio da perda. Um segundo.
O segundo em que a lágrima irrompe em resposta ao sorriso do filho, o segundo em que as mãos se tocam, o segundo que explode em décadas diante do amor descoberto.
Um segundo, um átimo, um detalhe que não se nota. A diferença entre a vida e a morte.
Instante a instante, passo a passo, sonho a sonho. Segundo a segundo, assim existimos.
Direto da têmpora: Hold on - The Chain Gang of 1974
Um segundo para a felicidade, um segundo para a tristeza, o segundo preciso em que a guerra vira, o momento fugaz em que o som do "não" morre. O silêncio da perda. Um segundo.
O segundo em que a lágrima irrompe em resposta ao sorriso do filho, o segundo em que as mãos se tocam, o segundo que explode em décadas diante do amor descoberto.
Um segundo, um átimo, um detalhe que não se nota. A diferença entre a vida e a morte.
Instante a instante, passo a passo, sonho a sonho. Segundo a segundo, assim existimos.
Direto da têmpora: Hold on - The Chain Gang of 1974
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quinta-feira, setembro 15, 2011
Sherlock Sophie
Outro dia eu estava contando pra Sophia sobre Sherlock Holmes e ela ficou toda interessada em saber o que era essa tal de dedução. Comecei com exemplos simples, como "se a gente acordar e a rua estiver molhada a gente pode deduzir que choveu mesmo sem ter visto a chuva". Pronto, de lá pra cá a baixinha não parou mais.
Agora, todo dia indo pra escola a gente vai brincando de deduzir as coisas.
- Aquele carro tem um adesivo dos Smurfs então eu deduzo que o dono dele tem filhos.
- Aquele moço de capacete está do outro lado da rua daquela construção, então eu deduzo que ele trabalha lá.
- Eu sou bonita e inteligente, então eu deduzo que o Maurilo não é meu pai.
Ok, essa última eu inventei, mas o resto todo é verdade.
Direto na têmpora: Can't believe a single word - VHS or Beta
Agora, todo dia indo pra escola a gente vai brincando de deduzir as coisas.
- Aquele carro tem um adesivo dos Smurfs então eu deduzo que o dono dele tem filhos.
- Aquele moço de capacete está do outro lado da rua daquela construção, então eu deduzo que ele trabalha lá.
- Eu sou bonita e inteligente, então eu deduzo que o Maurilo não é meu pai.
Ok, essa última eu inventei, mas o resto todo é verdade.
Direto na têmpora: Can't believe a single word - VHS or Beta
quarta-feira, setembro 14, 2011
Scarlett e o apocalipse
Scarlett Johansson é uma mulher de parar o trânsito. Pois bem, a partir de hoje ela passa a ser também conhecida como uma mulher de derrubar sites.
As supostas fotos nuas da atriz que vazaram na internet hoje derrubaram o site BuzzFeed e reduziram a produtividade do internauta médio em cerca de 78%. Nos EUA esse número chega a 91%.
A coisa é tão grave que já surgem notícias de que o FBI vai investigar o roubo do celular da moça e a consequente "ladroagem" das fotos.
Resumindo, sejam verdadeiras ou falsas, as imagens já alavancaram o cachê da Scarlett e a imaginação de marmanjos em todo o mundo.
Agora, de volta aos jobs porque por mais maravilhosa que ela seja, dona johansson não anda lá muito disposta a pagar minhas contas.
Direto na têmpora: I don't want to talk about it - Everything But The Girl
As supostas fotos nuas da atriz que vazaram na internet hoje derrubaram o site BuzzFeed e reduziram a produtividade do internauta médio em cerca de 78%. Nos EUA esse número chega a 91%.
A coisa é tão grave que já surgem notícias de que o FBI vai investigar o roubo do celular da moça e a consequente "ladroagem" das fotos.
Resumindo, sejam verdadeiras ou falsas, as imagens já alavancaram o cachê da Scarlett e a imaginação de marmanjos em todo o mundo.
Agora, de volta aos jobs porque por mais maravilhosa que ela seja, dona johansson não anda lá muito disposta a pagar minhas contas.
Direto na têmpora: I don't want to talk about it - Everything But The Girl
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terça-feira, setembro 13, 2011
Cê lembra disso, maluco?
Deve ter uns 10 anos que isso aqui era a maior febre, lembra? Você clica na imagem, se aproxima da tela, olha fixamente, fica meio vesgo e quando se afasta aparece a imagem em 3D.
Direto na têmpora: Ranking full stop - The English Beat
E aí, conseguiu ver o dinossauro? |
Direto na têmpora: Ranking full stop - The English Beat
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Bom dia, janela!
segunda-feira, setembro 12, 2011
10 frasezinhas irritantes
1) Poxa, mas isso aí você faz rapidinho...
2) Me ajuda aí, tô saindo no prejuízo com esse trabalho.
3) Ah, não, você nunca viu (insira aqui filme que você nunca viu)!?!?
4) Posso olhar o carro, dotô?
5) No momento o sistema está fora do ar.
6) Ah, não, jura que você não gosta de (insira aqui algo de que você não gosta)!?!?
7) Sua ligação é muito importante para nós, aguarde só mais um momento.
8) É só mudar isso aqui.
9) É isso mesmo, mas precisa fazer diferente.
10) Ah, não, jura que você nunca fez (insira aqui algo que você nunca fez)!?1?
Direto na têmpora: What New York Used To Be - The Kills
2) Me ajuda aí, tô saindo no prejuízo com esse trabalho.
3) Ah, não, você nunca viu (insira aqui filme que você nunca viu)!?!?
4) Posso olhar o carro, dotô?
5) No momento o sistema está fora do ar.
6) Ah, não, jura que você não gosta de (insira aqui algo de que você não gosta)!?!?
7) Sua ligação é muito importante para nós, aguarde só mais um momento.
8) É só mudar isso aqui.
9) É isso mesmo, mas precisa fazer diferente.
10) Ah, não, jura que você nunca fez (insira aqui algo que você nunca fez)!?1?
Direto na têmpora: What New York Used To Be - The Kills
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sexta-feira, setembro 09, 2011
Aquele banquinho
Na tentativa de me manter como cliente o Banco Santander me ofereceu cartões Platinum sem anuidade.
Aceitei e pedi que eles transferissem tudo para os cartões novos. Disseram que a fatura com os débitos parcelados continuaria chegando normalmente.
A fatura chegou e eu não posso pagar nem pela internet e nem pelo caixa eletrônico. Reclamei e pedi que ouvissem a gravação.
Ouviram e disseram que estava tudo ok.
Quando reclamei que em nenhum momento a atendente tinha me avisado de que eu teria que pagar apenas na boca do caixa, disseram que eu deveria ter perguntado.
Fiquei puto, mas segurei. Argumentei e me deram razão. Propuseram então uma solução:
- Podemos reativar o cartão para que o senhor pague o cartão pela internet.
- Mas aí eu volto a pagar mensalidade?
- Volta sim.
Perdi a cabeça, contei todos os absurdos que essa porcaria de banco já fez contra mim e ainda tive que ouvir.
- Se o senhor permitir que eu passe as informações para tentarmos chegar a um acordo...
Não permiti. Não permito. Chega de ser tratado assim. Com o Santander não há acordo. Há apenas um banco incompetente que se preocupa mais em tirar o seu da reta do que em melhorar os serviços para os clientes.
Mas aos poucos vou migrando para o Itaú. Devagarzinho vou ficando livre deste banquinho de quinta. Devagar e sempre.
Direto na têmpora: The right time - The Animals
Aceitei e pedi que eles transferissem tudo para os cartões novos. Disseram que a fatura com os débitos parcelados continuaria chegando normalmente.
A fatura chegou e eu não posso pagar nem pela internet e nem pelo caixa eletrônico. Reclamei e pedi que ouvissem a gravação.
Ouviram e disseram que estava tudo ok.
Quando reclamei que em nenhum momento a atendente tinha me avisado de que eu teria que pagar apenas na boca do caixa, disseram que eu deveria ter perguntado.
Fiquei puto, mas segurei. Argumentei e me deram razão. Propuseram então uma solução:
- Podemos reativar o cartão para que o senhor pague o cartão pela internet.
- Mas aí eu volto a pagar mensalidade?
- Volta sim.
Perdi a cabeça, contei todos os absurdos que essa porcaria de banco já fez contra mim e ainda tive que ouvir.
- Se o senhor permitir que eu passe as informações para tentarmos chegar a um acordo...
Não permiti. Não permito. Chega de ser tratado assim. Com o Santander não há acordo. Há apenas um banco incompetente que se preocupa mais em tirar o seu da reta do que em melhorar os serviços para os clientes.
Mas aos poucos vou migrando para o Itaú. Devagarzinho vou ficando livre deste banquinho de quinta. Devagar e sempre.
Direto na têmpora: The right time - The Animals
O gato
- Porra, Juliana, larga esse gato.
- Não largo! Você tem outra, você é um safado, Ernâni, um sem vergonha, e agora esse gato é meu! Ele é a única coisa que presta nessa merda de casa!
- Deixa de ser doida, Juliana, esse gato era da minha mãe. Isso é cristal, larga o maldito gato!
- Não largo! Vagabundo! Sem vergonha!
Ele, tentando se acalmar.
- Tudo bem, Juliana, leva o gato... mas olha só, a gente não é casado. Caramba, eu nem sabia que a gente namorava.
- Não sabia? Você não sabia!? E por que você acha que eu venho aqui todos os dias? Por que você acha que eu cuido de você? Por que eu me preocupo? Por que eu dedico o meu dia quase todo pra sua vida, hein? Hein!? Hein!?!?!
- Bom, Juliana, convenhamos, você é minha empregada, né?
Dirto na têmpora: Mr. Mastodon Farm - Cake
- Não largo! Você tem outra, você é um safado, Ernâni, um sem vergonha, e agora esse gato é meu! Ele é a única coisa que presta nessa merda de casa!
- Deixa de ser doida, Juliana, esse gato era da minha mãe. Isso é cristal, larga o maldito gato!
- Não largo! Vagabundo! Sem vergonha!
Ele, tentando se acalmar.
- Tudo bem, Juliana, leva o gato... mas olha só, a gente não é casado. Caramba, eu nem sabia que a gente namorava.
- Não sabia? Você não sabia!? E por que você acha que eu venho aqui todos os dias? Por que você acha que eu cuido de você? Por que eu me preocupo? Por que eu dedico o meu dia quase todo pra sua vida, hein? Hein!? Hein!?!?!
- Bom, Juliana, convenhamos, você é minha empregada, né?
Dirto na têmpora: Mr. Mastodon Farm - Cake
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quinta-feira, setembro 08, 2011
quarta-feira, setembro 07, 2011
Minha filha, o monstro
Fernanda ao telefone com Sophia:
- Ei, minha filha, você dormiu bem gostoso na casa da titia?
- Monstro não dorme! Rrrraaaarrrggghhh!
- Ah, é? Mas você obedeceu à titia, Sophia?
- Eu não sou a Sophia, eu sou o monstro... Rrraaarrrghhh!
- Então um beijo, monstro, tchau...
- Rrrrrrrrrraaaaaaaaaaarrrrrrghhh!!!
Direto na têmpora: A man is in love - The Waterboys
- Ei, minha filha, você dormiu bem gostoso na casa da titia?
- Monstro não dorme! Rrrraaaarrrggghhh!
- Ah, é? Mas você obedeceu à titia, Sophia?
- Eu não sou a Sophia, eu sou o monstro... Rrraaarrrghhh!
- Então um beijo, monstro, tchau...
- Rrrrrrrrrraaaaaaaaaaarrrrrrghhh!!!
Direto na têmpora: A man is in love - The Waterboys
segunda-feira, setembro 05, 2011
O cara do bigode
Freddie Mercury faria hoje 65 anos. Em novembro, serão 20 anos da sua morte. Eu, como fã do Queen desde muito pequeno só posso dizer que não dá pra escolher uma única música pra homenagear o ilustre bigodudo.
Sendo assim, vão algumas e fica a alegria de ouvir Sophia andar pela casa cantando "somebody, somebody... somebody, somebody".
Enjoy!
Direto na têmpora: Procession - Queen
Sendo assim, vão algumas e fica a alegria de ouvir Sophia andar pela casa cantando "somebody, somebody... somebody, somebody".
Enjoy!
Direto na têmpora: Procession - Queen
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sexta-feira, setembro 02, 2011
Os dois novos livros
Estou lançando mais dois livros: "Na Horta, No Quintal, No Jardim", com ilustrações de Rogério Fernandes e "Esse Bicho Virou História", ilustrado por Warley Assis.
A programação vai ser assim:
- Domingo, dia 4 de setembro, às 13h30, tem bate-papo comigo no Salão do Livro, Serraria Souza Pinto, na Arena Elias José.
- Terça-feira, 6 de setembro, das 18h às 20h, lançamento dos livros no estande da boa Viagem, também no Salão do Livro, Serraria Souza Pinto.
- Sábado, dia 10 de setembro, das 10h às 13h, lançamento dos livros no Atelier de Rogério Fernandes, Rua Orenoco, 137. Tragam as crianças!
Espero vocês lá.
Direto na têmpora: Bastard wants to hit me - They Might Be Giants
A programação vai ser assim:
- Domingo, dia 4 de setembro, às 13h30, tem bate-papo comigo no Salão do Livro, Serraria Souza Pinto, na Arena Elias José.
- Terça-feira, 6 de setembro, das 18h às 20h, lançamento dos livros no estande da boa Viagem, também no Salão do Livro, Serraria Souza Pinto.
- Sábado, dia 10 de setembro, das 10h às 13h, lançamento dos livros no Atelier de Rogério Fernandes, Rua Orenoco, 137. Tragam as crianças!
Espero vocês lá.
Direto na têmpora: Bastard wants to hit me - They Might Be Giants
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quinta-feira, setembro 01, 2011
Atendimento com respeito... NOT!
NOT é a sigla para Núcleo de Ortopedia e Traumatologia. Meu ortopedista atende lá e hoje estive ali para uma consulta agendada para as 14h40.
50 minutos depois eu ainda estava na recepção.
Isso porque o NOT agenda as consultas, mas obriga você a pegar senha e aguardar para ser atendido. Ou seja, marquei a consulta para as 14h40, cheguei às 14h40, mas quando peguei a senha havia 26 pessoas na minha frente.
Aí fica a dúvida, se a senha é por ordem de chegada, de que adianta marcar hora? Fiquei 50 minutos para ser atendido na recepção e 20 minutos dentro do consultório médico.
Obviamente reclamei e pedi a presença de uma supervisora. Seguiu-se o seguinte:
- O NOT consegue entender a falta de respeito que esse procedimento significa com todos nós que estamos aqui? Essa gente toda está aqui há 40, 50 minutos mesmo tendo agendado consulta. É gente que saiu do trabalho, gente que pegou ônibus, gente com dor que se esforçou para chegar na hora marcada pra isso?
- É que nós estamos reformulando a recepção.
- Então por que isso não é avisado? Por que vocês não dão essa notícia pelo telefone, não comunicam que vai ser por ordem de chegada?
- Pois é, a gente está reformulando, tem dois atendentes em treinamento, eles estão até de crachá, olha lá...
- Olha, eu nem vou discutir isso. A responsabilidade é de vocês. Nós somos as vítimas. E tem mais, aqui tá cheio de pessoas idosas, um calor tremendo e vocês não tiveram a cortesia de oferecer um copo d'água pra eles.
- Não, mas aqui tá cheio de bebedores.
- Mas as pessoas estão de muletas, de cadeiras de rodas, custava trazer água pra elas?
- Era só pedir. Se pedir, a gente não vai negar água, não.
Foi aí que eu percebi que aquela era uma conversa inútil e que eles realmente não percebem o quanto estão sendo desrespeitosos.
É como se escapasse à compreensão deles de que aqueles sentados ali não são cartões de convênio ou apenas gente que incomoda por estar com dor. São pessoas, são gente, e bastaria isso para que merecessem respeito.
Mas isso eles não entendem. Simplesmente não entendem.
Direto na têmpora: Sun drenched witch - The Bullets
50 minutos depois eu ainda estava na recepção.
Isso porque o NOT agenda as consultas, mas obriga você a pegar senha e aguardar para ser atendido. Ou seja, marquei a consulta para as 14h40, cheguei às 14h40, mas quando peguei a senha havia 26 pessoas na minha frente.
Aí fica a dúvida, se a senha é por ordem de chegada, de que adianta marcar hora? Fiquei 50 minutos para ser atendido na recepção e 20 minutos dentro do consultório médico.
Obviamente reclamei e pedi a presença de uma supervisora. Seguiu-se o seguinte:
- O NOT consegue entender a falta de respeito que esse procedimento significa com todos nós que estamos aqui? Essa gente toda está aqui há 40, 50 minutos mesmo tendo agendado consulta. É gente que saiu do trabalho, gente que pegou ônibus, gente com dor que se esforçou para chegar na hora marcada pra isso?
- É que nós estamos reformulando a recepção.
- Então por que isso não é avisado? Por que vocês não dão essa notícia pelo telefone, não comunicam que vai ser por ordem de chegada?
- Pois é, a gente está reformulando, tem dois atendentes em treinamento, eles estão até de crachá, olha lá...
- Olha, eu nem vou discutir isso. A responsabilidade é de vocês. Nós somos as vítimas. E tem mais, aqui tá cheio de pessoas idosas, um calor tremendo e vocês não tiveram a cortesia de oferecer um copo d'água pra eles.
- Não, mas aqui tá cheio de bebedores.
- Mas as pessoas estão de muletas, de cadeiras de rodas, custava trazer água pra elas?
- Era só pedir. Se pedir, a gente não vai negar água, não.
Foi aí que eu percebi que aquela era uma conversa inútil e que eles realmente não percebem o quanto estão sendo desrespeitosos.
É como se escapasse à compreensão deles de que aqueles sentados ali não são cartões de convênio ou apenas gente que incomoda por estar com dor. São pessoas, são gente, e bastaria isso para que merecessem respeito.
Mas isso eles não entendem. Simplesmente não entendem.
Direto na têmpora: Sun drenched witch - The Bullets
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resmungo,
vergonha alheia
Marcelinho e o Villaret
Meu amigo Marcelo Miranda me aplicou já faz um bom tempo nos poemas declamados pelo ator português João Villaret. coloquei três aqui, mas msão muitíssimos.
Peloamordedeus, assista. Ah, e não preste atenção nas imagens, só ouça.
Direto na têmpora: Blessing in disguise - Devotchka
Peloamordedeus, assista. Ah, e não preste atenção nas imagens, só ouça.
Direto na têmpora: Blessing in disguise - Devotchka
quarta-feira, agosto 31, 2011
Uma pessoa contra o casal
- Sophia, hoje o papai e a mamãe fazem nove anos de casado, não é legal?
- Não.
- Não!?
- Não, é nojento.
- Nojento, filha?
- É sim! Vocês vão beijar na boca. Eca!
Direto na têmpora: But the regrets are killing me - American Football
- Não.
- Não!?
- Não, é nojento.
- Nojento, filha?
- É sim! Vocês vão beijar na boca. Eca!
Direto na têmpora: But the regrets are killing me - American Football
9 anos
O 3 elevado ao quadrado.
Todas as sinfonias de Beethoven.
Os meses para nascer outra gente.
As renas de Papai Noel.
O 6 de ponta-cabeça.
A nota quase perfeita.
Nove é nosso tempo marcado em anos, nossos erros e risos e sonhos.
Uma filha, nossa família, abraços, amigos, viagens e um mundo que já ficou para trás.
Adiante outro mundo maior, a vida que soubermos fazer e tudo o que nos faça sorrir.
Feliz aniversário, Fernanda. E muito obrigado por estes nove anos que me fizeram ser quem eu sempre quis, mas nunca soube como.
Direto na têmpora: Lonesome tears - Beck
Todas as sinfonias de Beethoven.
Os meses para nascer outra gente.
As renas de Papai Noel.
O 6 de ponta-cabeça.
A nota quase perfeita.
Nove é nosso tempo marcado em anos, nossos erros e risos e sonhos.
Uma filha, nossa família, abraços, amigos, viagens e um mundo que já ficou para trás.
Adiante outro mundo maior, a vida que soubermos fazer e tudo o que nos faça sorrir.
Feliz aniversário, Fernanda. E muito obrigado por estes nove anos que me fizeram ser quem eu sempre quis, mas nunca soube como.
Direto na têmpora: Lonesome tears - Beck
Os marcianos de Saturno
Sophia explica que é uma marciana roxa de Saturno, ou melhor, Sartuno.
Sophia e os marcianos de Sartuno by mauriloandreas
Direto na têmpora: Big foot - Chickenfoot
Sophia e os marcianos de Sartuno by mauriloandreas
Direto na têmpora: Big foot - Chickenfoot
terça-feira, agosto 30, 2011
Alma
Alma é o punhado de poeira cósmica, centelha de pó de estrela, o que resta do início de tudo e que ainda vive em nós.
Alma é o que sussurra a inspiração, é o que emociona em uma chuva que cai sem aviso, é o que entende o olhar jamais visto.
Alma é da gente o princípio, um restinho de infinito que ainda teima em queimar em nós.
Alma é tudo isso e é nada, é a magia do humano que se indistingue comum.
Efêmera como uma vida.
Eterna como uma sensação.
Direto na têmpora: 2000 miles - The Mighty Mighty Bosstones
Alma é o que sussurra a inspiração, é o que emociona em uma chuva que cai sem aviso, é o que entende o olhar jamais visto.
Alma é da gente o princípio, um restinho de infinito que ainda teima em queimar em nós.
Alma é tudo isso e é nada, é a magia do humano que se indistingue comum.
Efêmera como uma vida.
Eterna como uma sensação.
Direto na têmpora: 2000 miles - The Mighty Mighty Bosstones
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viagem
Esperando
Esperando um sinal.
Um mapa detalhado, de preferência com indicação de locais para descanso e dicas turísticas.
Esperando um guia, com a mente nublada sentindo escapar o vazio de um dia.
Esperando um transporte.
Esperando um tropeço do adversário.
Esperando nunca topar com o inesperado.
Parado.
Esperando.
Direto na têmpora: Ginger - Hooverphonic
Um mapa detalhado, de preferência com indicação de locais para descanso e dicas turísticas.
Esperando um guia, com a mente nublada sentindo escapar o vazio de um dia.
Esperando um transporte.
Esperando um tropeço do adversário.
Esperando nunca topar com o inesperado.
Parado.
Esperando.
Direto na têmpora: Ginger - Hooverphonic
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cotidiano
segunda-feira, agosto 29, 2011
Eu acredito em apertos de mão e abraços
Eu acredito que apertos de mão e abraços significam muito. A pessoa que sabe abraçar com vontade já começa com um bônus de pelo menos 20% na minha escala de "gostância".
Ainda assim, no meu aniversário foram quase 200 mensagens de parabéns pelo Facebook e muitas delas de gente que eu nunca conheci pessoalmente. Pessoas que enviaram mensagens carinhosas, que me emocionaram e fizeram sentir querido. Gente que um dia eu vou encontrar e apertar a mão ou abraçar.
Até lá, obrigado por cada abraço virtual, seja você meu conhecido de 40 anos ou de uma semana. Curti muito.
Direto na têmpora: Not without a purpose - Street Dogs
Ainda assim, no meu aniversário foram quase 200 mensagens de parabéns pelo Facebook e muitas delas de gente que eu nunca conheci pessoalmente. Pessoas que enviaram mensagens carinhosas, que me emocionaram e fizeram sentir querido. Gente que um dia eu vou encontrar e apertar a mão ou abraçar.
Até lá, obrigado por cada abraço virtual, seja você meu conhecido de 40 anos ou de uma semana. Curti muito.
Direto na têmpora: Not without a purpose - Street Dogs
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aniversário
sexta-feira, agosto 26, 2011
40
Tem sido uma estrada maravilhosa até aqui.
Mais do que eu pedi, mais do que eu mereci.
E a felicidade não pode ser algo muito diferente disso.
Direto na têmpora: When you're sad - Sophia
Mais do que eu pedi, mais do que eu mereci.
E a felicidade não pode ser algo muito diferente disso.
Direto na têmpora: When you're sad - Sophia
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aniversário
Ontem
Ontem eu não postei porque meu dia foi interrompido por uma ida a Ouro Preto. Vi mais um livro do qual participei ser lançado, conheci pessoas de uma infância anterior à minha e fui interpelado duas vezes por pessaos que acharam que eu era o marido da minha mãe.
Tá certo, dona Wanda é uma gata e não parece ter a idade que tem, mas na beirola de completar 40 anos o fato não faz muito bem a este gordo pré-careca que vos bloga.
Enfim, é a vida. E o que me resta é a confiança na miopia progressiva da Fernanda. Amém.
Olha aí o gordinho "marido" da minha mãe fazendo pose na cadeira de bolha nova da agência.
Direto na têmpora: It's on! - Korn
Tá certo, dona Wanda é uma gata e não parece ter a idade que tem, mas na beirola de completar 40 anos o fato não faz muito bem a este gordo pré-careca que vos bloga.
Enfim, é a vida. E o que me resta é a confiança na miopia progressiva da Fernanda. Amém.
Olha aí o gordinho "marido" da minha mãe fazendo pose na cadeira de bolha nova da agência.
Direto na têmpora: It's on! - Korn
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Ouro Preto
quarta-feira, agosto 24, 2011
Estrelinhas e caveiras
- Papai, a gente vira caveira quando morre?
- Depende, filhinha, algumas pessoas são enterradas e viram caveira, outros são cremados...
- O que é cremado?
- Hmmmm... é quando a pessoa morre e aí a gente coloca ela em um caixão e transforma em cinzas e aí pode guardar as cinzas ou colocar no jardim pra ajudar as plantinhas a crescerem...
- E como é que vira caveira?
- Ah, filha, todo mundo depois que morre passa um tempão e vira caveira. Por quê?
- Por que eu achei que todo mundo virasse estrelinha.
- Bom, o que tem dentro da gente, a nossa alma vira estrelinha, mas o corpo da gente vira caveira...
- E o que é alma?
E o pai disfarçando o desespero e tentando uma fuga:
- Olha, Sophia, um cachorrinho lindo ali do outro lado da rua.
Direto na têmpora: Boss Hoss - Sonics
- Depende, filhinha, algumas pessoas são enterradas e viram caveira, outros são cremados...
- O que é cremado?
- Hmmmm... é quando a pessoa morre e aí a gente coloca ela em um caixão e transforma em cinzas e aí pode guardar as cinzas ou colocar no jardim pra ajudar as plantinhas a crescerem...
- E como é que vira caveira?
- Ah, filha, todo mundo depois que morre passa um tempão e vira caveira. Por quê?
- Por que eu achei que todo mundo virasse estrelinha.
- Bom, o que tem dentro da gente, a nossa alma vira estrelinha, mas o corpo da gente vira caveira...
- E o que é alma?
E o pai disfarçando o desespero e tentando uma fuga:
- Olha, Sophia, um cachorrinho lindo ali do outro lado da rua.
Direto na têmpora: Boss Hoss - Sonics
Mapas
Quando eu comecei a estudar o mundo ainda tinha Iugoslávia, Tchecoslováquia e União Soviética. Eritreia para mim não existia. Eu me lembro da separação dos dois Mato Grosso e, é claro, Goiás ainda era um estadão com Tocantins e tudo.
Como ficou claro, não é novidade para mim essa mudança na composição de países e unidades federativas, mas confesso que ainda me surpreendo um pouco.
Sei lá, o sul querer virar um país? Esquisito demais. E agora, o Pará correndo o risco de se dividir em três?
Talvez esse estranhamento aconteça justamente porque eu não vivo e nunca vivi nestes lugares. Talvez seja só uma coisa minha mesmo de achar nações e mapas uns negócios meio sólidos demais para evaporarem ou se quebrarem.
Mas, quem tem que resolver isso são os moradores e cada um tem lá suas questões, seus motivos, sua realidade. É como guerra por religião: não entendo, mas também não discuto.
Para mim, morar em Minas Gerais / Brasil ou na República Federativa do Horizonte Bonito não faz a menor diferença. A não ser que tenha IPTU grátis, doce de leite fresco entregue na porta todas as manhãs e fontes de Coca Cola pelas ruas.
Aí eu apoio o plebiscito na hora.
Direto na têmpora: Adaptor - The Fins
Como ficou claro, não é novidade para mim essa mudança na composição de países e unidades federativas, mas confesso que ainda me surpreendo um pouco.
Sei lá, o sul querer virar um país? Esquisito demais. E agora, o Pará correndo o risco de se dividir em três?
Talvez esse estranhamento aconteça justamente porque eu não vivo e nunca vivi nestes lugares. Talvez seja só uma coisa minha mesmo de achar nações e mapas uns negócios meio sólidos demais para evaporarem ou se quebrarem.
Mas, quem tem que resolver isso são os moradores e cada um tem lá suas questões, seus motivos, sua realidade. É como guerra por religião: não entendo, mas também não discuto.
Para mim, morar em Minas Gerais / Brasil ou na República Federativa do Horizonte Bonito não faz a menor diferença. A não ser que tenha IPTU grátis, doce de leite fresco entregue na porta todas as manhãs e fontes de Coca Cola pelas ruas.
Aí eu apoio o plebiscito na hora.
Direto na têmpora: Adaptor - The Fins
terça-feira, agosto 23, 2011
Livros novos
Depois de amanhã vou a Ouro Preto para o lançamento do livro A Família Ouropretana, que comemora os 300 anos de Vila Rica. Nele, um texto meu sobre minha bisavó Maria Neves.
Hoje chegou à minha mesa o primeiro exemplar do livro Na Horta, no Jardim, No Quintal, meu quarto livro infantil publicado e que conta com as belíssimas ilustrações do meu compadre Rogério Fernandes.
Hoje também recebi por email a capa do meu livro Esse Bicho Virou História, o meu quinto livro infantil publicado e que, como o do parágrafo anterior, faz parte da Coleção Tracinho, da Editora Fina Traço.
Ontem mandei três materiais inéditos para outro possível projeto de livro infantil.
Na quinta, reunião para discutir ainda um outro livro infantil.
Amo escrever. Muito. E 2011 tem sido um ano ótimo nesse aspecto.
Só resta agradecer.
Direto na têmpora: In the dark - The Boy Who Trapped The Sun
Hoje chegou à minha mesa o primeiro exemplar do livro Na Horta, no Jardim, No Quintal, meu quarto livro infantil publicado e que conta com as belíssimas ilustrações do meu compadre Rogério Fernandes.
Hoje também recebi por email a capa do meu livro Esse Bicho Virou História, o meu quinto livro infantil publicado e que, como o do parágrafo anterior, faz parte da Coleção Tracinho, da Editora Fina Traço.
Ontem mandei três materiais inéditos para outro possível projeto de livro infantil.
Na quinta, reunião para discutir ainda um outro livro infantil.
Amo escrever. Muito. E 2011 tem sido um ano ótimo nesse aspecto.
Só resta agradecer.
Direto na têmpora: In the dark - The Boy Who Trapped The Sun
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infantil,
literatura,
livros
segunda-feira, agosto 22, 2011
Aquela letra de música batuta
Eu sempre acho que a Fernanda tem um parafuso a menos. Se não fosse assim, o que ela ia querer com o toscomano aqui?
Aí eu ouço The Jesus And Mary Chain, fico repetindo Why'd You Want Me e resolvo colocar a letra aqui pra quem quiser ler.
Why'd you care why'd you want me there
Why'd you sin why did you let me in
I got no shoes I've always got the blues
I gave myself to drink and drugs and filth
Why'd you care why'd you want me there
I see the gloom and doom in every room
You see the light in every darkened night
So why'd you care why'd you want me there
Why did you sin why'd you let me in
Why'd you want me babe
Why? Why? Why? Why?
Direto na têmpora: Paris - Friendly Fires
Aí eu ouço The Jesus And Mary Chain, fico repetindo Why'd You Want Me e resolvo colocar a letra aqui pra quem quiser ler.
Why'd you care why'd you want me there
Why'd you sin why did you let me in
I got no shoes I've always got the blues
I gave myself to drink and drugs and filth
Why'd you care why'd you want me there
I see the gloom and doom in every room
You see the light in every darkened night
So why'd you care why'd you want me there
Why did you sin why'd you let me in
Why'd you want me babe
Why? Why? Why? Why?
Direto na têmpora: Paris - Friendly Fires
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música,
The Jesus And Mary Chain
Outra ligação dela
Sophia acaba de me ligar no trabalho:
- Papai, eu ouvi a história do Patinho Feio! Não é que você chorava quando era pequeno e ouvia essa história?
- É, sim, o papai chorava quando o patinho falava que ia embora pra bem longe.
- Eu nem chorei. E você também chora em todo filme, né? Menos do Pocoyo.
- Verdade.
E aí, lembrando de algo muito importante ela prossegue:
- Ah, não é que outro dia a gente foi almoçar e você comeu macarrão verde?
- Foi mesmo, Soph...
- Então tá bom, beijo, tchau.
E pronto, conversa encerrada.
Direto na têmpora: The Apocalypse Song - St. Vincent
- Papai, eu ouvi a história do Patinho Feio! Não é que você chorava quando era pequeno e ouvia essa história?
- É, sim, o papai chorava quando o patinho falava que ia embora pra bem longe.
- Eu nem chorei. E você também chora em todo filme, né? Menos do Pocoyo.
- Verdade.
E aí, lembrando de algo muito importante ela prossegue:
- Ah, não é que outro dia a gente foi almoçar e você comeu macarrão verde?
- Foi mesmo, Soph...
- Então tá bom, beijo, tchau.
E pronto, conversa encerrada.
Direto na têmpora: The Apocalypse Song - St. Vincent
sexta-feira, agosto 19, 2011
Poderico
Tem gente que faz qualquer migalha de poder se transformar em uma espada de fogo. Basta que lhe seja oferecida a condição de ter um único subordinado que seja ou, temeridade ainda maior, a possibilidade de emitir sua opinião sobre qualquer processo.
É gente que se leva a sério demais, que não entende sua função dentro de algo maior e que transforma pitacos pessoais em leis que vigoram única e exclusivamente em seu mundinho.
Gente assim acha que dizer "não" mostra competência. Acha que dar chiliques mostra firmeza. Acha que não está ali para dialogar e sim para mandar.
Gente assim está em todo lugar e se entrincheira em seu cargo como se a própria existência da raça humana dependesse disso.
Direto na têmpora: Shine like stars - Glasvegas
É gente que se leva a sério demais, que não entende sua função dentro de algo maior e que transforma pitacos pessoais em leis que vigoram única e exclusivamente em seu mundinho.
Gente assim acha que dizer "não" mostra competência. Acha que dar chiliques mostra firmeza. Acha que não está ali para dialogar e sim para mandar.
Gente assim está em todo lugar e se entrincheira em seu cargo como se a própria existência da raça humana dependesse disso.
Direto na têmpora: Shine like stars - Glasvegas
quinta-feira, agosto 18, 2011
Os estagiários
O estagiário é um bichinho criado em empresas e que precisa de apenas três coisas para viver: esporro de chefe, vale-transporte e Orkut durante o expediente.
O estagiário serve pra quase tudo: tirar xerox, mudar móveis de lugar, fazer café e até mesmo aparar o calo do superior (que no caso do estagiário é qualquer pessoa fichada na firma).
O estagiário vem em diversas cores, formas e tamanhos, mas é tudo a mesma porcaria.
O estagiário acha que já é profissional e o profissional nunca acha que já foi estagiário.
O estagiário é, enfim, fonte de piadas, escárnio e trabalho escravo para toda a agência.
Mas mesmo assim a gente gosta muito de vocês, tá bom? Parabéns pelo seu dia, viu?
Agora vai correndo ali no banco pagar essa conta pra mim e traz um pão de queijo na volta. E rápido, cacete!
Direto na têmpora: Let's work together - Canned Heat
O estagiário serve pra quase tudo: tirar xerox, mudar móveis de lugar, fazer café e até mesmo aparar o calo do superior (que no caso do estagiário é qualquer pessoa fichada na firma).
O estagiário vem em diversas cores, formas e tamanhos, mas é tudo a mesma porcaria.
O estagiário acha que já é profissional e o profissional nunca acha que já foi estagiário.
O estagiário é, enfim, fonte de piadas, escárnio e trabalho escravo para toda a agência.
Mas mesmo assim a gente gosta muito de vocês, tá bom? Parabéns pelo seu dia, viu?
Agora vai correndo ali no banco pagar essa conta pra mim e traz um pão de queijo na volta. E rápido, cacete!
Direto na têmpora: Let's work together - Canned Heat
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cotidiano,
estagiários,
humor
Fã macrobiótico
- Papai, o vovô Nilo é meu fã.
- É mesmo, sophia? Por quê?
- Por três coisas: eu sou netinha dele, ele gosta muito de mim e nós dois gostamos de arroz integral.
Direto na têmpora: Suzanne - Hope Sandoval
- É mesmo, sophia? Por quê?
- Por três coisas: eu sou netinha dele, ele gosta muito de mim e nós dois gostamos de arroz integral.
Direto na têmpora: Suzanne - Hope Sandoval
quarta-feira, agosto 17, 2011
Correios
Na década de 80 os Correios eram exemplo de órgão público eficiente no Brasil. Lembro-me inclusive das pessoas comentarem que era uma das melhores empresas postais do mundo.
Pois bem, do alto da minha qualidade de usuário contumaz dos serviços posso dizer que isso mudou.
Na verdade nem sei se é culpa dos Correios ou do sistema alfandegário, mas só sei que uma encomenda que vem do exterior e se perde é hoje algo muito mais comum do que qualquer empresa séria gostaria de admitir.
Só nesse ano já foram perdidas três encomendas minhas, sendo duas de camisas da Threadless e outra de um presente para alguém da família.
No caso da Threadless o caso é ainda pior, já que eu comento com eles e, com toda a seriedade e honestidade do mundo, eles enviam o pedido novamente sem custo. Ou seja, eles saem no prejuízo e eu também, porque as camisas não chegam.
Dá até vergonha ter que pedir um novo envio porque eu sei que a culpa não é deles. A bagunça se dá quando o pacote entra em território brasileiro.
Um caso claro de um serviço que não acompanhou o crescimento do volume de compras no exterior (principalmente por causa da internet) e o aumento do poder aquisitivo da população.
O que já me deu orgulho, agora só me faz passar raiva.
Direto na têmpora: Ain't That Enough - Teenage Fanclub
Pois bem, do alto da minha qualidade de usuário contumaz dos serviços posso dizer que isso mudou.
Na verdade nem sei se é culpa dos Correios ou do sistema alfandegário, mas só sei que uma encomenda que vem do exterior e se perde é hoje algo muito mais comum do que qualquer empresa séria gostaria de admitir.
Só nesse ano já foram perdidas três encomendas minhas, sendo duas de camisas da Threadless e outra de um presente para alguém da família.
No caso da Threadless o caso é ainda pior, já que eu comento com eles e, com toda a seriedade e honestidade do mundo, eles enviam o pedido novamente sem custo. Ou seja, eles saem no prejuízo e eu também, porque as camisas não chegam.
Dá até vergonha ter que pedir um novo envio porque eu sei que a culpa não é deles. A bagunça se dá quando o pacote entra em território brasileiro.
Um caso claro de um serviço que não acompanhou o crescimento do volume de compras no exterior (principalmente por causa da internet) e o aumento do poder aquisitivo da população.
O que já me deu orgulho, agora só me faz passar raiva.
Direto na têmpora: Ain't That Enough - Teenage Fanclub
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vergonha alheia
Cookie Monster + Tom Waits = \o/ \o/ \o/ \o/
No need for words.
Direto na têmpora: So gone - Best Coast
Direto na têmpora: So gone - Best Coast
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Vila Sésamo
terça-feira, agosto 16, 2011
E.T.
Sophia foi oficialmente apresentada ao filme E.T. no feriadinho de segunda. Após um sábado e um domingo cheio de festas e eventos, tiramos a segundinha de folga pra ficar em casa e aí surgiu a ideia de assistir ao velho e simpático extra-terrestre.
Ela gostou muito, mas percebemos que é um pouco longo demais pra ela. Eu, por outro lado, me esbaldei: ri, chorei e morri de saudades dos meus 11 anos.
Aliás, lembro que assisti E.T. no recém-revitalizado Cine Palladium em uma das férias de janeiro que passei em Belo Horizonte (provavelmente em 83). É um filme ainda emocionante e, confesso, do qual só me lembrava dos momentos mais icônicos.
Foi um prazer rever com minha filha, mesmo que dissolvendo de chorar, a maravilhosa cena final.
Direto na têmpora: And It's Supposed To Be Love - Ayo
Ela gostou muito, mas percebemos que é um pouco longo demais pra ela. Eu, por outro lado, me esbaldei: ri, chorei e morri de saudades dos meus 11 anos.
Aliás, lembro que assisti E.T. no recém-revitalizado Cine Palladium em uma das férias de janeiro que passei em Belo Horizonte (provavelmente em 83). É um filme ainda emocionante e, confesso, do qual só me lembrava dos momentos mais icônicos.
Foi um prazer rever com minha filha, mesmo que dissolvendo de chorar, a maravilhosa cena final.
Direto na têmpora: And It's Supposed To Be Love - Ayo
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