Meu primeiro dia de aula no Loyola, recém-chegado de Ipatinga, foi marcante. No São Chico a gente era obrigado a usar uniformes, mas no Loyola não. Obviamente, minha mãe comprou os uniformes assim mesmo e eu, sem saber, fui totalmente trajado no primeiro dia. Cabeludo e uniformizado.
Assim que cheguei na sala, sem conhecer ninguém, uma figura esquisita aponta pra mim e manda: "olha lá o novato otário de uniforme".
Passada a vontade de cobrir o esquisito de porrada, fui me adaptar ao ambiente e fiz grandes amigos ali. Inclusive o esquisito, que se chama Girino, está no Brasil, e ainda não me deu notícias. Grande filho da puta, isso sim.
Direto na têmpora: I can't get up the nerve - John Pizzarelli.
22 comentários:
Minha vida de uniforme escolar nunca foi das mais felizes. Caçula de uma família de quatro irmãos, sempre usei o uniforme que foi do mais velho, passou pro segundo, pro terceiro e chegou em mim. Ou seja, enquanto o colégio inteiro usava uniformes novos e inteiros, lá ia o Rubs com a camiseta desbeiçada, encardida e comida pelas traças. Uniforme novo só quando abria um rombo ou coisa parecida. Que eu me lembre só no 3º ano do 2º grau fui ter uma das novas. Detalhe: estudei no mesmo colégio desde a 5ª série. Depois dizem que os caçulas são privilegiados...
Rubinho, cheguei a verter uma lágrima pelo seu sofrimento, no entanto, reafirmo aqui a realidade de que os caçulas são privilegiados apesar do seu drama uniformizado. Lá em casa, o caçula é conhecido como o Fifulé da Mamãe, pra você ter uma idéia do mimo.
Redatozim, meu irmão... Não se esqueça de que você, além do uniforme, ostentava uma etiqueta "Fuck Off" no bolso de trás da calça jeans. E que isso foi motivo de comentário do Cuêi.
Verdade, Gasta, mas nós dois sabemos muito bem que o Girino agiu muito antes de perceber este detalhe. O cabra é um caso de ruindade à primeira vista.
Antes um 'fuck off' que um 'fuck in'...
Quanto ao Loyola, nunca tive o uniforme, mas no primeiro dia um também esquisito quis me passar um trote.
Chamei o minino no canto (mais especificamente a bancada da janela) e sugeri a eles outros novatos, o que ele atendeu prontamente.
Não sei pq o filha da mãe também não me da mais notícias...
ps: to querendo colocar logo esse negócio no ar, vamos trocar umas idéias, de repente eu vejo se alguém aqui consegue agilizar isso pra nós.
Lodi, trote eu nunca tomei (nem na faculdade), mas aí foi sorte mesmo, nem precisei convencer ninguém. Quanto ao projeto, amanhã te dou um retorno, se não rolar aqui, amanhã a gente tenta outro caminho, pode ser?
Um detalhe: o " fifulé da mãe " ja tem 30 aninhos
Vc foi aluno da Henriqueta? Se sim, aposto que tem alguma hhistória boa sobre ela.
Sim, é o fifulé trintão.
Heleninha, fui aluno dela, sim, mas como era muito amigo do Renato, filho da supracitada, não tenho nenhum caso assim não. Aliás, muito pelo contrário.
Helena, nós fomos alunos da Henriqueta no terceiro ano, e só em Química Inorgânica, tinha só 1 aula por semana (não é isso, Redatozim?). Não me lembro de presenciar nenhum caso mais engraçado com ela, mas conhecemos vários deles, ocorridos em outras turmas e épocas. O filho da Henriqueta é irmão nosso (meu, do Redatozim, dos citados Girino e Cuêi), então todos tínhamos uma ótima relação com ela, éramos "de dentro da casa" dela. O que nos poupava de "histórias boas". Detalhe: existe até uma comunidade no orkut, "Eu fui aluno da Henriqueta" (e também uma do Michel).
Tudo verdade, Gasta, mas eu gostava beeeeeeeeeem mais da Henriqueta do que do Michel. Era boa pessoa, mas eu tinha muita birra dele.
Redatozim, com certeza! Eu gosto do Michel, mas não quis compará-lo com Henriqueta. Mesmo porque nós temos uma relação de "sobrinhos" com Henriqueta, e com Michel tínhamos uma relação aluno-orientador. Além disso, Henriqueta tem a fama de ser rigorosa, e isso e aquilo, mas é uma pessoa excelente, agradável, ótimo papo, é pena que muitas pessoas só a conheçam dentro da sala de aula.
Pode, claro! O importante é ficar bacana. E já tô com uma idéia pra um segundo projeto tbm...
Aliás, outro dia vi Renato Mares, Gasta, mas não deu pra falar oi.
Lodi, fechei com o Diretor de Arte, agora é só fechar os textos e formatar.
Redatozim, parabéns pelos 13.000 visitantes. Ja, ja, este número se completa
obrigado
Mas existem histórias "publicáveis" sobre ela mesmo na presença do filho! Todo mundo que passou por lá lembra dela com carinho. Eu fui aluna 25 anos depois dela ter dado aula pra minha mãe e tios e, graças ao meu sobrenome (e posso afirmar,SÓ graças a ele mesmo) tirava notas boas. Tinha casos dela escutar conversa do fim da sala e responder, comentários ilários e macetes incríveis de decoreba de química orgânica. Enfim, uma lenda!
Mas é que realmente a gente não conheceu esse lado, Helena. Primeiro porque só tive aula com ela no terceiro ano (no segundo foi a Dulcinéia, que me deu recuperação). Então conheci pouco mesmo pra falar de casos.
esse tal de lodi só tem mesmo é IDEIA ... e cada uma melhor do que a outra ... hahahahahahahahaha
Opa, conhecida do Lodi? Seja bem vinda, Joana.
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