quinta-feira, setembro 13, 2007

Deu no Terra 2

"O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi absolvido do processo de cassação do mandato, na tarde desta quarta-feira, após votação secreta no Plenário do Senado. O resultado divulgado pela Casa apontou que 40 senadores votaram pela absolvição, 35 pela cassação, no entanto, 40 senadores ouvidos pelo Terra disseram que votaram a favor da perda de mandato."

Pior do que a falta de caráter de absolver o Calheiros é a falta de hombridade para assumir o voto diante dos eleitores. O Senado brasileiro é um dos maiores símbolos de vergonha desse país e, por si só, justifica minha decisão de não mais votar de maneira válida nos próximos pleitos eleitorais. A classe política brasileira não passa de um enojante amontoado de ratos e, nesse momento, falar em exceções é tentar apagar um incêndio com conta-gotas.

Juro que é a última vez que falo de política nessa birosca. A partir de agora é cada um por si, amigos, a baderna e o desrespeito foram institucionalizados com selo presidencial.




Direto na têmpora: While my guitar gently weeps - The Beatles

8 comentários:

Anônimo disse...

Por isto mesmo postei hoje uma receita de "Pizza de Bananas", em homenagem a nós, o povo... ou não seremos bananas pelo fato de os estarmos colocando no "caldo" de sururú em Brasília?

redatozim disse...

Don Oliva, já havia lido seu post e o Felipe (do Insultos) também comentou muito bem sobre o assunto. A verdade é que estou "pilatando" e lavando as minhas mãos. Até currículo para o exterior eu mandei, coisa que nunca fiz ao longo de minha vida, mesmo quando tive a oportunidade. Agora, acredito que exista uma analogia melhor do que "banana" para o povo brasileiro que começa com "mer" e termina com "da", adivinhou qual é?

Anônimo disse...

Bom, hei de convir que, em essência, está certo o nobre amigo,
Porém, em se tratando de uma pizza, achei por bem receitar uma de banana.
Merda, somos. Ou somos tratados como. Mas quem fede são eles*. hehehe

(*) Maiakoviski, em determinada apresentação para o público foi aparteado por um ouvinte que se lhe opunha. E o dito gritou: "maiakoviski, pra mim, você é um cadáver!". De pronto, o poeta riu e emendou: "Engraçado... quem morreu fui eu... mas quem fede é ele!"

redatozim disse...

Muito boa a correlação com o velho Maia.

Eduardo César e Melo disse...

Como diria o poeta: "Renan é o presidente e o palhaço somos nozes."

redatozim disse...

Será que teve dancinha da pizza e a gente perdeu porque era sessão secreta?

Anônimo disse...

Ó, eu tô puto. De ainda não ter conseguido me pirulitar daqui.

redatozim disse...

E pra você ainda é mais fácil sair, Felipolha. Tá realmente foda essa bandalheira.