sexta-feira, novembro 10, 2006

Vai, ordinaria, descendo ate o chao

Muitas vezes nesta honrosa profissão me senti como um axémaníaco em pleno carnaval de Salvador. O ritmo contagiante, você suando igual a um louco e um imbecil qualquer de cima do palco gritando ordens sem sentido como "joga as mãozinhas pro alto", "vai descendo até o chão" ou "mexe, ordinária, mexe". E você, mais ensandecido ainda, obedece àquilo tudo de maneira frenética, sem se importar com a estupidez das frases que ecoam em sua pobre caixa craniana.
Tem um certo job que vem me dando essa nítida sensação há algum tempo. Eu quero dançar tranqüilo, acompanhando a música, todo pimpão. Fazer uns passinhos bacanas, sabe? Mas de 5 em 5 minutos vem uma ordem alucinada e eu, sem pestanejar, saio por aí obedecendo as vozes que não param de berrar:
"Agora num pé só! Todo mundo fazendo a dança do mudinho. Remexe, ordinário, remexe!"




Direto na têmpora: Musher - Bettie Serveert

7 comentários:

Anônimo disse...

Pelo amor de DEusssss que é capaz disso??? Será q. fui assim e nunca percebi??? Impossível, pq. esta dança baiana, conheço bem... sem comentários.

redatozim disse...

Anonymous, vc já foi atendimento? Já foi cliente? Ou é um dos axemaníacos compulsivos da criação?

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkk.
vc esqueceu o "vamos cantar ô, ô, ô, no pelô!

redatozim disse...

Garanta já o seu abadá!

Anônimo disse...

Presta atenção, galera, eu nunca faria isso com vocês!
Ou comigo mesma. Que tal um sambinha pra variar..hahahahahha

redatozim disse...

Sinhaninha, sambinha sempre é bom, mas cá entre nós, você é atendimento? De onde?

Anônimo disse...

Tô longe de ser.....