quarta-feira, agosto 23, 2006

Workfaker

Eu tenho um amigo que uma vez descobriu um lance genial, o workfaker. A gente trabalhava numa agência sem tráfego / operações e sem Diretor de Criação na época, o que fazia com que a cobrança do trabalho fosse feita diretamente pelos interessados, fossem eles diretores, atendimentos, mídias, produtores etc.
Pois o tal do workfaker faz exatamente o que o nome sugere: finge o trabalho. Era basicamente uma barrinha que ficava exposta na sua tela e que ia sendo preenchida conforme o tempo que você programasse. Explicando, se você marcasse 20 minutos, o workfaker ficava ali, com a mensagem de "processing" e você poderia, na maior cara dura, dizer que não havia nada a fazer, porque a máquina ainda estava processando.
Para redatores era mais complicado, mas o workfaker propiciou saudáveis e importantes momentos de ócio para diversos finalistas e diretores de arte naquela renomada empresa de comunicação.




Direto na têmpora: Crank - Catherine Wheel

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