segunda-feira, abril 12, 2010

Beleza

Acabei de ler, na sequência e rapidinho, Persepolis e Odd and the Frost Giants. O primeiro é belíssimo e o segundo, apesar de bastante infanto junvenil, fala sobre a beleza de um jeito muito bacana.

Não há explicação lógica para a beleza, mas não se vive sem algo de belo ao redor. No máximo sobrevive-se.

Beleza nos faz parar e nos faz ir mais longe. Talvez a beleza diga mais sobre nós do que sobre o próprio "objeto-belo".

E quando falo de beleza, não falo apenas de forma, mas de conteúdo também. Beleza no desafio de uma equação, na solidão de um momento, na aspereza de um parágrafo bem escrito que desconstrói quem lê.

No entanto, para mim, a beleza que se faz contemplar é fundamental, mas abriria mão dela pela beleza que move, que transforma, que faz amar.

Essa é a beleza que eu quero em minha vida. Essa é a beleza que eu tenho em minha vida.







Direto na têmpora: Maps - Rogue Wave

4 comentários:

Gustavo disse...

Parabéns pela beleza das palavras, pela beleza da pequena Sophia e pela beleza dessa "Declaração de Amor".
Abraço

redatozim disse...

Valeu, Gustavo. Abração.

Jonga Olivieri disse...

Caramba, como a Sophia cresceu do ano passado pra cá...
Quando vejo o meu filho, hoje um adulto (sempre brinco com ele dizendo: "É isso aí, você já é um 'adultero', cara"), aos 33 anos, sempre lembro do bebê que peguei nos braços, aquela criaturinha indefesa.
Mas é a vida!

Don Oliva

redatozim disse...

Avua, Don Oliva, avua rápido demais.