quarta-feira, março 21, 2007

Parabens

Já dizia Mario d'Alcantara que publicitários gostam é de aplauso. Verdade. Muitas vezes, tão bom quanto o salário é aquele belo (e sincero) tapinha nas costas.
Infelizmente tem gente que confunde com mulher de malandro e acha que publicitários gostam é de porrada. Pra estes pobres diabos realmente não há salvação.




Direto na têmpora: Baby love - The Supremes

6 comentários:

Jonga Olivieri disse...

Tenho um amigo meu que dizia que certos elogios - principalmente vindo de patrões - eram como "injeção bo fígado". Uma boa maneira de não dar aumentos. Em outras palavras, você se sentia elogiado, reconhecido e por aí afora e com isso se conformava.
Agora, ser confundido com mulher de malandro... que vão arder nas profundezas os desgraçados que pensam assim. Seja lá quem for...

Sumire disse...

Ah, Maurilo, o jeito é ficar tranqüilo pq esses mesmos que te dão porrada são os que querem te lamber qd vc diz que arranjou outro trampo e tá saindo fora... rs...
Aconteceu comigo hj... rs... :D
Trampo novo a caminho!!!

redatozim disse...

Oliva, eu vou te falar que elogio ainda me faz bem. Muito bem. E o problema não costuma ser dos patrões não, cara, é de um certo tipo de profissional acostumado a encarar sempre seus trabalhos como prioridade máxima e achar que qualquer campanha aprovada de primeira e elogiada pelo cliente não é mais que obrigação. Agora, se há um milímetro de dúvida, sai distribuindo culpas a torto e a direito sem nem sequer pensar no absurdo das acusações que destila. Mas acontece e ainda bem que é exceção.

redatozim disse...

Ô, Su, como disse pro Oliva, gracas a Deus esse não é um posicionamento que encontrei ao longo da minha carreira nos patrnoes. Geralmente esses sabem a importância de valorizar o bom trabalho. Sem puxasaquismo, é assim que vem acontecendo comigo. O mproblema mesmo é esse tipo de profissional burocrata. Mas esqueçamos deles e nos liguemos no seu novo emprego. Tá indo pra onde, filha?

redatozim disse...

Rubinho, discordo demais da sua opinião. Primeiro porque não falei de prêmios. Mas, falando, acho prêmios bacanas demais. É o meio reconhecendo seus bons profissionais, valorizando quem batalha pela criatividade. Acho que a supervalorização dos prêmios, transformá-los em objetivo a cada job, viver por eles é maléfico. De resto, acho uma bela iniciativa.
Não acho também possível comparar um trabalho técnico com um que envolve criatividade, mas ainda assim existem premiações para "médico do ano" e etc.
E não acho que nada disso substitui o resultado para o cliente. Tudo pode, deve e precisa andar junto. Separar as coisas pode ser um radicalismo perigoso e contraproducente quando vira argumento de pensar só em resultados, por exemplo.
Agora, falando sobre os parabéns, o reconhecimento, que são o tema do post, acho que o problema do ego está na pessoa, não na valorização. Eu trabalho movido a reconhecimento tanto quanto a salário. Ouvir que seu trabalho é bom funciona como impulso, não como inflacionador do ego. Mas esse sou eu. Talvez seja insegurança minha, sei lá.
Mas, tudo bem, acredito que nem todo mundo precise ouvir "bom trabalho" pra gostar do seu trampo.

redatozim disse...

Pô, Rubinho, considerei critica nao. So quis mesmo clarear minha posicao. Alias, lembrei pra caramba de voce por causa desse assunto ego. Lembraquando o Federer venceu o Australian Open e comecou a fazer umas declaracoes tipo eu sou foda? Na epoca vc disse, o declinio desse cara comeca daqui a pouco. Bom, nao sei se e cedo pra chamar de declinio, mas ele acaba de, nos ultimos dois torneios que participou, ser eliminado na primeira rodada e nas oitavas de final por um argentino que nem rankeado entre os 20 esta.
Eta boquinha a sua! Um grande abraco, meu brother e desculpe a ausencia de acentuacao.