segunda-feira, julho 12, 2010

As coisas mudam, queridão

Dizem que a Blockbuster vai acabar.

Bom, não é exatamente uma surpresa. O negócio da Blockbuster se baseia no fornecimento de um serviço que vai se tornando mais irrelevante a cada segundo. Afinal, não é de hoje que podemos baixar filmes em casa e assistir com qualidade cada vez maior.

Para mim, um dos maiores pecados do mundo de hoje é a arrogância de se imaginar indispensável, insubstituível, insuperável, indestrutível. Não estou dizendo que essa tenha sido a postura da Blockbuster, mas não é raro empresas que se baseiam em tamanho serem massacradas por outras menores que acreditam na constante reinvenção e na capacidade de adaptação.

Se existe uma certeza nessa vida é que impérios caem e o mundo segue em frente. A história não é complacente com os grandes e cada vez mais empresas insistem em não compreender isso.

E enquanto a vontade de evoluir não se tornar uma atividade diária, uma obrigação profissional, veremos acumulados ao lado da estrada montes enferrujados de logomarcas que apostaram na não-mudança.




Direto na têmpora: Staring At The Rude Boys - The Ruts

4 comentários:

Renata Feldman disse...

Ah, colega, te confesso que tenho saudade da Blockbuster antes das Lojas Americanas, viu? Piorou demais, tinha mesmo que acabar...

Pedro de Lara disse...

Congratulações pelo ótimo artigo. Será que as grandonas conhecem sua teoria? Evolução é palavrinha rara nesse meio que não para de criar lixo e tirar xerox. Curioso, né? Enquanto a loirinha sonha com o amaury junior e o gordao dança com os amiguinhos quem vai segurar as futuras ex-pequeninhas que vão dominar o mundo?

Ave!

redatozim disse...

Também tenho saudades da Blockbuster, Rê, mas o problema aí foi que o formato faliu. E eles tiveram a chance de comprar a Netflix e não quiseram...

redatozim disse...

É, Pedro de Lara, eu não acho que será o fim das grandes. Acho apenas que será o fim das grandes que não são ágeis o suficiente para se adaptarem a tempo.