Esse cara aí do seu lado come wasabi com pão.
Esse cara aí do seu lado batia muito na irmã.
Esse cara aí do seu lado já namorou o meu chefe.
Esse cara aí do seu lado já levantou, agora é outro.
Esse cara aí do seu lado tem alergia a perfume.
Esse cara aí do seu lado arranhou o carro da Dona Célia.
Esse cara aí do seu lado eu nunca vi antes.
Esse cara aí do seu lado tem o maior jeito de pintor.
Esse cara aí do seu lado tava naquela festa.
Esse cara aí do seu lado tava naquele enterro.
Esse cara aí do seu lado é aquele que você falou?
Esse cara aí do seu lado tem cara de corno.
Esse cara aí do seu lado.
Todo cara aí do seu lado.
E aquele ali mais na frente também.
Direto na têmpora: Crash years - The New Pornographers
terça-feira, abril 24, 2012
quinta-feira, abril 12, 2012
A gente se encontra
A gente se encontra na internet. É impossível calcular o número de amigos com os quais retomei contato e pessoas novas que passei a conhecer e admirar por causa da internet.
Você que não nasceu analógico como eu, não sabe a diferença que isso faz. Não sabe o que é falarolhando nos olhos e instantaneamente ao invés de mandar uma carta e não sabe o que é encontrar alguém que, sem a internet, teria 99,99999% de chances de nunca fazer parte da sua caminhada.
Tudo isso para dizer que Rudolf Reimerink buscou por "Musetti" no Google e chegou ao Pastelzinho. Ele se apresentou como amigo de infância do meu pai e dos meus tios e desde então retomou contato com eles e passou a me conhecer também.
Pois outro dia contei no Pastelzinho como me lembrava com saudades do Sujismundo e como o apresentei para a minha Sophia, que simplesmente adorou. É aí que volta à cena o Rudolf Reimerink, amigo do meu pai. Alguém que, sem nunca ter conhecido pessoalmente eu ou Sophia, resolver nos presentear gcom uma ilustração do Sujismundo original e assinada pelo seu criador Ruy Perotti.
Uma relíquia de 1973 que deixa uma alegria enorme de saber que a internet significa muita coisa, mas que ela vale a pena mesmo quando é amplificador do que a gente tem de bom.
Muito obrigado, Rudolf. Eu, Fernanda e Sophia adoramos.
Direto na têmpora: Myriad harbour - The New Pornographers
Você que não nasceu analógico como eu, não sabe a diferença que isso faz. Não sabe o que é falarolhando nos olhos e instantaneamente ao invés de mandar uma carta e não sabe o que é encontrar alguém que, sem a internet, teria 99,99999% de chances de nunca fazer parte da sua caminhada.
Tudo isso para dizer que Rudolf Reimerink buscou por "Musetti" no Google e chegou ao Pastelzinho. Ele se apresentou como amigo de infância do meu pai e dos meus tios e desde então retomou contato com eles e passou a me conhecer também.
Pois outro dia contei no Pastelzinho como me lembrava com saudades do Sujismundo e como o apresentei para a minha Sophia, que simplesmente adorou. É aí que volta à cena o Rudolf Reimerink, amigo do meu pai. Alguém que, sem nunca ter conhecido pessoalmente eu ou Sophia, resolver nos presentear gcom uma ilustração do Sujismundo original e assinada pelo seu criador Ruy Perotti.
Uma relíquia de 1973 que deixa uma alegria enorme de saber que a internet significa muita coisa, mas que ela vale a pena mesmo quando é amplificador do que a gente tem de bom.
Muito obrigado, Rudolf. Eu, Fernanda e Sophia adoramos.
Direto na têmpora: Myriad harbour - The New Pornographers
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quinta-feira, abril 05, 2012
Sua mão que me guia
Os antigos navegantes aprenderam a ler as estrelas para chegar. Nunca se estava irremediavelmente perdido enquanto sobre sua cabeça houvesse um céu e dentro dela uma esperança.
Hoje é mais fácil perder-se, mesmo com aparelhos, mapas, computadores, satélites. Em algum momento deixamos de olhar para o céu sobre nossas cabeças. Em algum momento nos abandonou a esperança.
E assim começamos a criar nossas próprias estrelas, que podem ter a forma de um sonho, de uma paixão ou simplesmente de duas mãos.
Duas pequenas mãos que seguram as minhas e me guiam por um mundo cada vez mais escuro em que já não me enxergo.
Duas mãos e um sorriso.
Duas mãos e mil cachos.
Duas mãos e um coração.
Duas mãos e o nome Sophia: minha filha, minha vida, minha estrela, meu guia.
Direto na têmpora: The other side of zero - Elizabeth & The Catapult
Hoje é mais fácil perder-se, mesmo com aparelhos, mapas, computadores, satélites. Em algum momento deixamos de olhar para o céu sobre nossas cabeças. Em algum momento nos abandonou a esperança.
E assim começamos a criar nossas próprias estrelas, que podem ter a forma de um sonho, de uma paixão ou simplesmente de duas mãos.
Duas pequenas mãos que seguram as minhas e me guiam por um mundo cada vez mais escuro em que já não me enxergo.
Duas mãos e um sorriso.
Duas mãos e mil cachos.
Duas mãos e um coração.
Duas mãos e o nome Sophia: minha filha, minha vida, minha estrela, meu guia.
Direto na têmpora: The other side of zero - Elizabeth & The Catapult
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Sophia
quarta-feira, abril 04, 2012
Inimigo meu
Inimigo meu, fiques tranquilo que não te desejo o pior em todos os dias e nem sequer uma morte dolorosa e lenta. Não sou desses, embora fale como esses.
A verdade, inimigo meu, é que tampouco te desejo sucesso, alegria e saúde. Apenas pensei em ti porque me faltava assunto para escrever e eu, que tanto já falei sobre a amizade, hoje tive um gosto de variar.
Mas se quase não penso em ti, o que desejo afinal? Uma saudável distância, a paz de jamais rever-te e a esperança de que o teu caminho, qualquer que seja, nada tenha que ver com o meu.
Pouco me importa o que te venha a suceder, inimigo meu, e assim é melhor.
De resto, mantenho o compromisso de viver, lutar, ser feliz e errar como sempre fiz, preferencialmente sem que tenhas absolutamente nada a ver com isso.
E a ti, nada além da vida que mereças.
Direto na têmpora: Walking with a ghost - The National Fanfare Of Kadebostany
A verdade, inimigo meu, é que tampouco te desejo sucesso, alegria e saúde. Apenas pensei em ti porque me faltava assunto para escrever e eu, que tanto já falei sobre a amizade, hoje tive um gosto de variar.
Mas se quase não penso em ti, o que desejo afinal? Uma saudável distância, a paz de jamais rever-te e a esperança de que o teu caminho, qualquer que seja, nada tenha que ver com o meu.
Pouco me importa o que te venha a suceder, inimigo meu, e assim é melhor.
De resto, mantenho o compromisso de viver, lutar, ser feliz e errar como sempre fiz, preferencialmente sem que tenhas absolutamente nada a ver com isso.
E a ti, nada além da vida que mereças.
Direto na têmpora: Walking with a ghost - The National Fanfare Of Kadebostany
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