Os profissionais de criação se parecem com os traficantes em muitas coisas. Ambos se consideram mais poderosos do que são, vendem produtos sem se preocupar muito com a procedência ou com o efeito nos consumidores e quase sempre exageram suas qualidades (deles próprios e dos produtos).
Outra coincidência é que, depois dos 50, tanto o criativo quanto o traficante ou estão mortos, ou largaram a atividade ou só administram a boca. Não dá outra.
É por isso que tem tanta gente dizendo que essa profissão é (desculpem a piadinha infame) uma droga.
Direto na têmpora: Matuta véia - Ruy Maurity
7 comentários:
Está foi uma das melhores definições, e mais sincera, sobre a profissão que eu já vi.
cadê a comparação com as putas?
Edu, realmente a única diferença é aquela apontada pelo Rubinho: faturamento.
Pô, Baras, puta trabalha deitada, é muito mais light. E Rubéola, quem disse que não tem uma porrada de mula nesse mercado?
maurilo, seu drogado!
Eu sou apenas o instalador, digo, o fornecedor.
Maravilhoso! Essa comparação tá perfeita, amei!!!!
Obrigado, Priscila. Sempre bom receber gente nova nesta espelunca. Alieas, fucei o seu site e achei muito bom (de verdade verdadeira). Qualquer dia desses em que estiver sem nenhuma vergonha na cara mando um poemete pra me "exibir" por lá.
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