A TOM teve, durante um tempo, o Cantinho do Feno. Um espaço dedicado às pérolas do atendimento que alegravam nosso dia e que, ao final do ano, premiaria os freqüentadores mais assíduos com um fardo de feno e o troféu Arreio de Ouro. Na verdade, antes que os resultados pudessem ser aferidos e o prêmio fosse entregue, um problema de espaço (ver com a Claudia Gis) impediu o prosseguimento da contenda.
O Cantinho do Feno trazia pequenas maravilhas como "nosso público-alvo são clientes, não-clientes e público em geral" ou "precisamos de um folder sem dobra" ou ainda "para evitar pichações, podemos plastificar o tótem". Enfim, o que não faltava era sarcasmo e material para encher os quadros com solicitações e argumentos "curiosos".
Alguns atendimentos abraçaram a causa e disputavam a liderança do espaço como se sua vida dependesse disso, mas no geral era tudo levado com bastante bom humor e paz entre os setores.
Sei que a Lápis oferece o troféu Jesse Valadão ao ser humano mais grosso / machista / tosco da criação, mas aqui essa disputa já estaria vencida antes de iniciar, então, me resta convocar a todos para pensar em novas premiações ou, quem sabe, ressucitar o bom e nem tão velho assim Cantinho do Feno.
Direto na têmpora: Don't answer me - Alan Parsons Project
14 comentários:
aqui na agência tem ótimas, como:
"esse cliente tá dando uma de joão sem bobo".
Merece uma promoção. João sem bobo é muito bom.
Meu caro Maurilo,
aqui na Lápis, instituímos também o Troféu Aracy de Almeida, a versão feminina do Troféu Jesse Valadão. No entanto, o melhor mesmo era o saudoso Mau Pensamento da Semana, que criei, e que durante alguns anos cultivou verdadeiras pérolas ditas por todos (da faxineira à diretora de criação). Ainda me lembro do primeiro, e que deu origem à série, dito por nosso amigo, ex-atendimento, que se encontra atualmente no Velho Mundo: ao avistar um boneco do Piu-Piu gigante, na criação, levado por alguém no dia anterior, chegou na porta e exclamou para todos, com uma expressão de contentamento no rosto: "eu tenho um filhote de Piu-Piu!". Dali em diante qualquer derrapada acabava parando no quadro de avisos.
Zé, não identifiquei o ex-atendimento em questão, mas me lembro bem do Mau Pensamento da Semana. Pensando melhor, me recordo dos casos, mas acho que nunca contribuí com a famigerada instituição, que já estava meio morta quando cheguei à Lápis.
Já ouvi cliente dizer que não fica bem fazer um evento e deixar os convidados sairem de "mãos a banana".
Na Salles, nós tinhamos o 'Bestialógico', que era uma compilação das grandes besteiras que eram faladas, ou até escritas em pedidos de trabalho. Uf, era cada coisa...
Mas, aqui no Rio tem o 'Troféu Ed Wood', que consiste em um comercial que foi criado, que a gente achou do cacete, e hoje não pode nem se lembrar que criou. Acontece!
Anônimo, conforme a área de atuação dos convidados e dependendo do evento, tudo o que se quer são pessoas com mãos à banana.
Oliva, eu tenho, no mínimo, quatro indicações pro troféu Ed Wood. Mudou o mundo ou mudamos nós?
Seria irmão do João Braço?
Me lembrei de uma atendimento (sempre elas) que adorava ficar passeando pela agência falando ao telefone. Ia para a Criação e ficava lá batendo o seu papinho maroto, jogando uma conversinha fora. E a gente tentando se concentrar para escrever um texto aceitável. Eis que ela deixa escapar a seguinte pérola: "Ahhhh fulaninha, não liga pra isso não! Dos males, o melhor!" Recebeu a alcunha de Masoquista, sem entender nada. Isso que é pior!
Opa, o anônimo de cima sou eu.
Dona Masoca hehehehe Dá pra contar a agiencia ou é melhor não?
Acho melhor não revelar. Pelo menos aqui no Pastelzinho. Hehehe! Mas afinal, quem é Dona Masoca???
Hahahaha! Agora sim, amigo redatozim. O tico e o teco resolveram trabalhar nesta tarde de mormaço e lombeira e entendi a sua intimidade ao usar o Dona Masoca.
o que andou queimando tantos neurônios nessa cabecinha, dequinho? risos
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