Para quem gostou do "Red" Walton, outro trecho dele, com a indefectível tradução porca na seqüência.
"I’ve always felt the compelling need of feeling the pulse of a dead body. It was like that when I was 14, it is like that now.
Back then, when I met Jonah Kozenberg, the shy cross-eyed kid from the gym class, I just couldn’t help myself. Being a more than ok football player I took the freak under my wings, taught him some tricks and made him look like a true kicker just in time to see him make a move on one of the linebackers and get his butt kicked by the whole team.
Now it is the same with Elisa. I can see she just doesn’t give a crap about all these paintings, sculptures and books. She doesn’t live in a fucking museum, does she? The only reason she’s still listening is some feeble gratitude for the fact that I took her away from that no-good-woman-beating-pimp of hers. It’s not very difficult to understand she would be happier making a few bucks on the streets, picking up some “Uptown Joe”, as she calls them. That’s who she is.
But even as painfully clear as it is that this is going nowhere, I just can’t let it go. For some stupid reason I can’t bear the stinch of her decomposing life."
"Eu sempre senti a necessidade avassaladora de medir o pulso dos mortos. Era assim aos 14, é assim hoje.
Naquela época, quaqndo eu conheci Jonah Kozenberg, o vesguinho tímido da aula de ginástica, eu simplesmente não resisti. Sendo um jogador de futebol-americano melhor que a média eu adotei o esquisitinho, ensinei alguns truques e o fiz parecer um kicker de verdade em tempo de vê-lo dar em cima de um dos linebackers e levar uma surra do time inteiro.
Agora é a mesma coisa com Elisa. Eu posso ver claramente que ela simplesmente não liga a mínima para todos esses quadros, esculturas e livros. Ela não vive em uma merda de museu, vive? A única razão pela qual ela continua ouvindo é alguma gratidão diminuta por eu tê-la afastado daquele cafetão-espancador-mau-caráter dela. Não é difícil entender que ela estaria mais feliz descolando uns trocados nas ruas, pegando algum "Ninguém da Zona Sul", como ela gosta de chamá-los. Essa é ela.
Mas não importa quão dolorosamente claro seja o fato de que isso não vai dar em lugar nenhum, eu simplesmente não consigo abrir mão. Por alguma razão idiota eu não consigo suportar o fedor da vida dela em decomposição."
Direto na têmpora: Hurricane - Lisa Loeb
4 comentários:
F O R T E !
Em outras palavras:
S T R O N G !
Perde muito pela incompetência do tradutor, mas é forte sim.
Ih.. to com sorte hoje. Li na coluna do Zenóbio ontem que Jorge Neto estava lançando um CD e tinha dado entrevista na TV. Corri pro Google pra saber onde encontrar isso. Descobri algo melhor: seu blog. Parabéns!
P.s.: tb gostei da entrevista.
Valeu, Thiago, volte sempre. E se você quiser os links da entrevista dele na íntegra, me manda um email no mauriloandreas@gmail.com que eu te repasso. Abraço.
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