Esse caso já passou pelo Piores Briefings do Mundo, mas como ontem eu contei aqui na agência e todo mundo ficou chocado, resolvi postar no Pastelzinho também.
Eu atendia uma certa empresa que sempre rendia boas histórias. Pois bem, um dia recebemos a notícia de que um dos produtos do nosso cliente havia recebido vários prêmios em sua categoria. Foram muitas as conquistas e por isso foi solicitada uma campanha para divulgar o status de "melhor do ano".
Fizemos uma campanha direta que era baseada em idéias que exaltavam o produto como "O melhor do ano" e no layout a série de prêmios para comprovar. Nada genial, tudo caretinha, mas adequado e bem feitinho.
Aos poucos o cliente foi solicitando para acrescentar informações: "coloque aí as principais características do produto", "precisamos de diversas fotos de detalhes" "e as revendas? Tem que entrar os endereços e telefones das revendas".
A peça foi inchando, inchando, até que demos um basta e falamos pro atendimento que assim não dava. Estava praticamente ilegível, não vendia mais o conceito de "melhor do ano", enfim, estava completamente descaracterizado e sem propósito.
O atendimento concordou, ligou pro cliente e logo, logo voltou com o retorno.
- "O cliente também está achando as peças muito poluídas. Vamos tirar as menções aos prêmios e deixar o resto do conteúdo."
Juro, às vezes eu queria que essas histórias fossem todas de ficção.
Direto na têmpora: Borracho - Infectious Grooves
4 comentários:
e o pior é que a gente nunca se acostuma e sempre é um choque...
ah, danny, eu sempre passei muita raiva (ainda passo), mas choque deixou de ser já no meu segundo emprego.
è como eu sempre digo: cliente meteu o dedo, doi mais do que exame de próstata. E, falar em traseiro, dá merda. Ooops!
Don Oliva
E o pior é quando mete o dedo sem olhar, Oliva, vai mexendo por mexer.
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