Zé Rodrix morreu. Músico talentoso, jingleiro fenomenal.
Quando criança, adorava "Mestre Jonas", "Soy Latino Americano" e muito mais. E, como publicitário, sempre admirei seus trabalhos como o jingle da GM e este da Pepsi, que é o retrato fiel de uma época.
Compadre meu (pelo menos em espírito), vá em paz.
Só tem amor quem tem amor pra dar.
"Eu vou te encontrar,
Nos muros cobertos de folhas,
Lugares adormecidos pelo tempo,
Eu vou te encontrar,
Em outras passagens dessa vida,
Quando tiver mais coisa pra dizer,
Eu vou te encontrar nas torres de 130 andares,
Por trás das malhas de vidro,
Caindo no esquecimento,
No futuro que eu não sei se haverá,
Vou te escutar,
Nas finas antenas de metal,
Vou ver teus desenhos no jornal,
Um rosto distante se apagando
No meio da multidão."
(Sá, Rodrix e Guarabyra)
Direto na têmpora: Desenhos no jornal - Sá, Rodrix e Guarabyra
6 comentários:
Agora sim, gostei muito desse sorriso largo, ele é mais fiel ao que você é, na realidade
Vi a notícia no jornal agora de tardinha e fiquei triste... fiquei lembrando de uma apresentação do Som Imaginário lá no extinto Teatro da Lagoa, na década de 70, com o Wagner Tiso, Robertinho Silva e mais um baixista que não me lembro...
Zé Rodrix era uma cara muito legal mesmo.
valeu, ndms
Tinha jeito de boa praça, Cejunior. Uma perda.
Zé Rodrix era um chato de talento limitado e desconhecido do grande público. Deu a sorte de ser gravado por Elis Regina (assim como outros chatos, como Belchior e Lô Borges) e assim obteve algum espaço na época.
Agora que morreu vai virar gênio. Não duvido que comece uma onda de regravações suas nos aporrinhando.
Não ficarei surpreso se ouvir Blue Riviera na voz de Ivete Sangalo, Casa no Campo com Bruno e Marrone, Soy Latino Americano com Fresno, e outras pérolas.
Pô, Elias, respeitemos a diversidade. Você gosta de Chimbinha, eu gosto de Zé Rodrix.
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