Perder um amigo é saber-se falta. O abraço não dado, o convite não aceito, o telefonema não feito.
Uma vontade de gritar que a vida é bruta e que este sol que brilha lá fora pode muito bem ir à merda, porque seu amigo se foi e você não estava lá.
Falta humildade pra aceitar, falta espiritualidade pra confortar, falta mesmo a calma pra dizer que a vida é assim.
O que sobra é a certeza de que o pão com linguiça, a cerveja, o provolone do boteco em frente à Lápis serão sempre amargos.
Que o abraço de tchau que eu dei sexta passada (será que eu dei a porra do abraço?) junto com a promessa do squash em 2007 foi muito pouco.
E quando chegar a hora, apagar o número do celular, o endereço do msn ou o email do Entourage vai ser só um jeito doloroso pra caralho de dizer que daqui o Gui não vai embora nunca.
Te cuida, irmão. Que te cuidem bem.
Direto na têmpora: Brasilidade - BossaCucaNova
8 comentários:
Ô bichinho, fica bem viu?
Nossa, que dor! Meu carinho pra vc!
Obrigado mesmo.
Realmente é PHODA!
Sei o que é isso, porque no ano passado perdi um amigo de tempos da juventude, e, até hoje não me acostumei com a idéia.
Fico solidário com você neste momento de dor...
Valeu, Oliva. O pior é que o cara tinha nem 40 anos e estava esperando um filho pra daqui a um mês e meio.
pozé, te reencontrei ali, naquela situação chata bagaraio. nós dois mudos, um do lado do outro, porque ali não adiantam palavras.
tô sumido porque tô trampando em casa - e ao invés de morcegar na frente do computador, agora eu morcego na cozinha ou na tv - , mas vim aqui porque eu sabia que você escreveria putas palavras pro gui, e escreveu.
grande abrass procê e pra ele.
Valeu, velho. E tá buscando algo ou té tranqs em casa?
depois de um ano tranqs em casa, tô buscando algo...
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