Fernandinha Reis, uma menina tida e havida como dona de uma imensa candura, já trabalhou comigo em outra oportunidade antes da TOM. Na verdade, ela até meio que ajudou na minha vinda pra cá.
Mas o fato é que Fernandinha tem uma experiência em telemarketing que dá a ela uma paciência de Jó. Muita paciência mesmo, mas que como tudo na vida, tem limites.
Certo dia, ao chegar com um pedido de trabalho cheio de mudanças, Fernandinha vê o Diretor de Arte do local começar um senhor chilique. Esperneia, sua, fica vermelho, esbraveja e ela ali, só olhando.
Passados uns 15 minutos de showzinho, nossa amiguinha vira-se na maior calma e declara: "quer saber de uma coisa, você tem razão. Não vamos fazer isso não. Bobagem, o cliente que se vire." Começa lentamente a rasgar o pedido na frente do incrédulo rapaz, joga tudo no lixo e sai da sala como se nada tivesse acontecido.
Quando o pedido voltou, alguns minutos depois, o trabalho saiu rapidinho, rapidinho. Sem stress.
Direto na têmpora: Slow ride - Foghat
6 comentários:
Olha só, de visual novo! Ficou bacana! Eu tb gostaria de ter essa paciência... aliás qq paciência... E nesse caso aí, foi mais que paciência, foi sabedoria mesmo!
Caro anonymous, se descobrir a receita da paciência e da boca fechada, pode mandar aqui pra nós. Tamo precisado...
Grande jogo de cintura.
Têm ocasiões em que realmente a melhor defesa é o ataque.
E a Fernandinha, provou isso com a maior das categorias.
Sem falar no prazer indescritível de ver o "oponente" derreter diante dos seus olhos.
opa, agora ficou boa a cor hein.
tem agradado. vamo deixando pra ver como fica.
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