Dizem que a Blockbuster vai acabar.
Bom, não é exatamente uma surpresa. O negócio da Blockbuster se baseia no fornecimento de um serviço que vai se tornando mais irrelevante a cada segundo. Afinal, não é de hoje que podemos baixar filmes em casa e assistir com qualidade cada vez maior.
Para mim, um dos maiores pecados do mundo de hoje é a arrogância de se imaginar indispensável, insubstituível, insuperável, indestrutível. Não estou dizendo que essa tenha sido a postura da Blockbuster, mas não é raro empresas que se baseiam em tamanho serem massacradas por outras menores que acreditam na constante reinvenção e na capacidade de adaptação.
Se existe uma certeza nessa vida é que impérios caem e o mundo segue em frente. A história não é complacente com os grandes e cada vez mais empresas insistem em não compreender isso.
E enquanto a vontade de evoluir não se tornar uma atividade diária, uma obrigação profissional, veremos acumulados ao lado da estrada montes enferrujados de logomarcas que apostaram na não-mudança.
Direto na têmpora: Staring At The Rude Boys - The Ruts
4 comentários:
Ah, colega, te confesso que tenho saudade da Blockbuster antes das Lojas Americanas, viu? Piorou demais, tinha mesmo que acabar...
Congratulações pelo ótimo artigo. Será que as grandonas conhecem sua teoria? Evolução é palavrinha rara nesse meio que não para de criar lixo e tirar xerox. Curioso, né? Enquanto a loirinha sonha com o amaury junior e o gordao dança com os amiguinhos quem vai segurar as futuras ex-pequeninhas que vão dominar o mundo?
Ave!
Também tenho saudades da Blockbuster, Rê, mas o problema aí foi que o formato faliu. E eles tiveram a chance de comprar a Netflix e não quiseram...
É, Pedro de Lara, eu não acho que será o fim das grandes. Acho apenas que será o fim das grandes que não são ágeis o suficiente para se adaptarem a tempo.
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