O termo "embaixador da marca" ou advogado da marca" se refere ao consumidor que se identifica de tal forma com determinado produto, serviço ou empresa que passa, sem receber nada em troca, a defendê-la, indicá-la e reforçar seus diferenciais junto a outros consumidores. O termo pode parecer estranho, já que eu nunca vi um advogado trabalhar de graça em favor de alguém, mas enfim (desculpem a piadinha, amiguinhos jurisconsultos).
O fato é que eu era um embaixador de marca do Super Nosso Gourmet. Elogiava, via Twitter ou ao vivo, os carrinhos feitos de garrafas pet recicladas, o setor de vinhos, o atendimento, o fato de oferecer Dotz, a qualidade dos produtos e tudo mais.
Para os que diziam que o Super Nosso Gourmet nunca seria igual ao Verde Mar, outro supermercado que eu adoro e recomendo, eu argumentava que em certos aspectos ele já era melhor e que, no geral, eles se equiparavam. Heresia para muitos, mas era a minha opinião.
Hoje fui fazer compras de mês e, mesmo com a insistência da Fernanda para que eu fizesse no Carrefour por ser mais barato (quase sempre é), relutei e segui para o Super Nosso Gourmet. Dos quatro primeiros itens da lista, encontrei apenas um.
É óbvio que o Super Nosso Gourmet não deixa de ser um excelente supermercado por isso e é notável o esforço da gerente para me atender e oferecer outras marcas em substituição, mas o encanto se perdeu um pouco.
Continuarei comprando no Super Nosso Gourmet, mas não serei mais um defensor apaixonado. Até porque eles concorrem com o Verde Mar e não podem ser apenas bons, precisam ser excelentes sempre. Infelizmente para eles, a margem para erro é mínima.
Escrevi isso tudo porque cada vez mais é difícil conquistar adeptos fiéis e capazes de viralizar o que há de bom em um produto. As empresas que conseguem isso, como a Apple, só para citar o exemplo, merecem muito o nosso aplauso. Eu confesso que sou embaixador da Editora Conrad, do Wii e de outras poucas marcas. O Super Nosso Gourmet ficou bem próximo e o Verde Mar também quase entrou nessa lista, mas ainda falta um detalhe.
Direto na têmpora: Igloo - Karen O and the Kids
14 comentários:
Eu gostava muito até do Super Nosso comum, que tem perto da minha casa. Mas, ultimamente, ele sofre desse mesmo mal: os produtos somem das prateleiras. Está muito normal não encontrar três dos quatro itens da lista (de qualquer lista, a falta de produtos é democrática). O pior é que mandei um e-mail para lá com essas considerações e nem se deram ao trabalho de responder. Perderam mais que uma "embaixadora da marca". Perderam uma cliente mesmo.
É, Ana, seu caso é beeeeem pior que o meu. Se judar, indico o Verde Mar. ;)
Ainda estou em love com o Super Nosso Gourmet. Além de ser bem perto da minha casa, eles têm donuts! Donuts!
Dooooooonuuuuuuuts, Heleninha!!!!
Maurilo, do SuperNosso é a falta de produtos. E do VerdeMar, qual é o detalhe para entrar no seu hall da fama? Abs.
Meu coração nunca balançou muito pelo Super Nosso. Nem pelo Gourmet, onde fui duas vezes. Mas sou super Verdemarzete. Não chego a defendê-los como uma embaixadora, mas sou uma cliente assídua e leal. (Que esse troço de fidelidade é questão mais complicada ;-) )
Sérgio, com o Verde Mar eu tenho duas ou três questões mal resolvidas, sendo dificuldade de estacionamento a principal. É raro conseguir comprar ali sem enfrentar um pequeno stress para parar o carro.
Principalmente em supermercados esse negócio de fidelidade é altamente complicado, dri.
E companhia aéras. Não é legal participar de programas de fidelidade de todas?
é que a gente é tão fiel, mas tão fiel que uma só não aguenta, dri, tem que ser fiel a todas.
A picanha do Supernosso é de fino trato. Experimente!
No Verde mar já comprei camarão estragado.
Hmmmmm... a picanha do Supernosso já até entrou na lista da próxima compra, Rafinha. Valeu demais.
No meu "tempo" as compras do mes eram feitas no EPA, embaixadores da marca e uma expressao nova pra mim, hoje uso coupons.Ah como meu Brasil mudou...
O mundo todo mudou, Fabiana, o Brasil só demora um pouquinho mais às vezes ;)
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