Eu tinha um amigo em Ipatinga, chamá-lo-emos de F, que vivia um relacionamento conturbado. Muitas brigas, chifres mútuos e a coisa rendia já por uns bons 5 anos. Certo dia, a namorada liga e solta o indefectível “passa aqui porque precisamos conversar”.
F pensa um pouco e solta o raciocínio:
“São 21h30. Eu vou descer a pé até o Cariru, pegar um ônibus pro Bom Retiro, caminhar até a sua casa, tomar um pé na bunda, pegar o ônibus de volta e subir a pé pro Castelo? Quer saber, vamos terminar por telefone mesmo. Beijão procê.”
Talvez pouco romântico, mas prático de doer. Ah, os dois são casados e vivem felizes na Bahia até onde eu sei.
Direto na têmpora: Go – Pearl Jam
10 comentários:
Me faz lembrar de um professora de matemática que eu tive (preguiçoso que só êle ). Frente a uma equação grande e complicada dizia: " desenvolvendose todos os cálculos chegaremos ao resultado x " Os amigos F e sua namorada, estou quase certo, foram alunos deste professor ( ha,ha,ha... )
Isto foi ao contrário de um caso que eu viví.
Namorava uma menina e corria tudo bem. Um dia me despedí, saí, pensando em voltar a encontra-la no dia seguinte.
E nunca mais voltei.
Num dá pra entender mesmo, mas que aconteceu, aconteceu. Juro.
Don Oliva
Um casal pragmático, no mínimo...
Um abração e uma boa semana.
ndms, esse tipo de professor é aquele que diz "aí é só aplicar a fórmula e pronto".
preguiça de largar tudo bem, oliva, mas preguiça de pegar é foda risos
valeu, cejunior. mas sabe q eu desconfio q, na verdade, eles tinham tanta certeza de q iam acabar juntos q nem ligavam pra essas coisinhas. sei lá eu.
Vai entender estas coisas do coração e da cabeça da gente, não é? rs. E quem não viveu algo parecido um dia!!!
Saudades....
Beijos
Nenhuma verdade é absoluta nessas horas, Polly. Aliás, entrei no seu blog e não descobri: é a Polly Sapori ex-Tom?
Depende do que se está pegando. Às vezes não vale tanto a pena.
Como se diz, é "pegar ou largar".
Naquele caso, eu preferi largar! hehehe
Don Oliva
verdade, don Oliva, não é preguiça. é critério.
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