Tem um caso muito escroto de uma agência que trabalhei que quem tiver nojinhos é melhor nem ler.
Houve uma época em que um dos sanitários da agência andou entupindo muito e o técnico que foi visitar chegou ao veredicto de que a causa eram pedaços de algodão usados de forma indevida por algum funcionário como substitutos de papel higiênico.
Lógico que o assunto virou piada e um começou a insinuar que o outro tinha hemorróidas, ao que este respondia que era um terceiro que usava o algodão por ser mais delicadinho naquela região, enfim, uma baixaria.
O fato é que mesmo com os repetidos avisos sobre os malefícios da malfadada prática, o “cagão misterioso” (como ficou conhecido nosso pequeno contraventor) insistia na preservação de sua retaguarda com um produto mais suave que o tradicional Neve.
Num acesso de fúria diante de tanta insubordinação o dono da agência irrompe no banheiro e, encontrando um algodão usado na lixeira, recolhe o material, aproxima do nariz e declara enquanto cheira freneticamente a “prova”: “Olhai, é cocô! É cocô sim! Não é possível!”
Ainda estava segurando o queixo diante da cena quando um gaiato ao meu lado comentou: “Pois pra mim o cagão é ele mesmo. Ninguém pega em bosta alheia assim com tanta autoridade”.
Só não caí na gargalhada ali mesmo na frente do patrão porque precisava muito do emprego.
Direto na têmpora: I'm waiting for the man - Velvet Underground
4 comentários:
Êta cuzinho delicado!
E apesar das suspeitas de meu colega, até hoje não se sabe a identidade do meliante.
Tô com o gaiato! Pra pegar em merda dos outros, apostaria minhas fichas que o cagão era o próprio dono da agência.
Ainda é minha tendência acreditar nisso também, mas faltam provas. Ó, Grissom, onde estás que não respondes?
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