Algumas vezes é fundamental que a gente enxergue uma importância exagerada no que a gente faz, ama ou acredita.
É uma questão de valorizar quem somos pelo que está fora de nós mesmos, como se uma crença ou um cargo nos definisse e limitasse diante dos outros.
Acreditamos, brigamos, matamos, morremos e inventamos uma fusão da nossa identidade com um pedaço de papel, com uma memória, com uma verdade.
Aí, de uma hora pra outra, você olha pro lado e entende que não é nada disso. Que o mundo é muito maior que aquele pedaço de outra coisa que você acoplou a si mesmo e transformou em parte do que você.
E quando isso acontece, só resta escolher algum outro caminho, se olhar por muito tempo no espelho e torcer para não ser tarde demais.
Direto na têmpora: Terror! - The Rakes
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