Durante anos eu reclamei que nós publicitários recebíamos por espaço em mídia. Não se valorizava a inteligência e a criatividade, não se respeitava a diferença de qualidade entre criativos, impunha-se uma tabela. Enfim, aquele chororô todo que tem lá sua razão.
O problema é que cada vez mais eu venho tentando precificar meus trabalhos com base na inteligência envolvida, no impacto da solução criativa, na complexidade do desafio (afinal, nem todo brief de filme 30" é o mesmo brief de filme 30").
Sabe a que conclusão cheguei? É difícil pra caralho acertar esta equação. É um problema que tenho vivido e que artistas provavelmente vivem também, mas ainda acho que o caminho é esse.
Ainda acho que é possível em uma escala menor, como é o meu caso quando faço freelas, achar fórmulas mais personalizadas para que o valor do trabalho seja determinado de forma mais justa para quem paga e para quem recebe.
Essa semana vou tentar algo assim outra vez. Desejem-me sorte.
Direto na têmpora: Killer Queen - Queen
10 comentários:
Eterno dilema de não ser injusto com o cliente e principalmente com nós mesmos enquanto profissionais. e na boa, acho que vamos morrer velhos sem saber resolver esta equação...
Pode ser, Danny, mas ainda tenho fé.
Se vc achar a resposta vc me fala? Também tenho uma dificuldade enorme em colocar preço no intangível, e de cobrar então, aí nem se fala...
bjos!
A gente vai tateando, Rê, mas quem sabe um dia acha o jeito, né?
Acredito no seu potencial e sei q teras muito sucesso na vida... O que está acontecendo agora é só uma preparação de toda alegria q irá colher... BOA SORTE... Estou na torcida
Júnia, mas eu graças a Deus não tenho do que me queixar. É só mesmo porque é difícil colocar preço em coisas tão intangíveis.
Boa-sorte!
Valeu, Liu.
Acho que recebemos é pela paciência. Entonces, se o job tem jeito que vai dar nos eggs, "show me the money, baby!"
É outra fórmula bem plausível também, viu, Rubéola. Adotarei.
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