Sou da primeira geração de pessoas nascidas ali. Ipatinguense da gema, com muito orgulho, filho de pessoas de fora como todas as pessoas dali.
Gente que veio de tudo quanto é lugar, trazendo todo tipo de bagagem, mas que escolheu o encontro dos rios Doce e Piracicaba pra construir uma nova história.
Ipatinga surpreendentemente verde, assustadoramente quente, grande e pequena, tão diferente e tão igual a tantas outras cidades.
Ipatinga de tantos amigos, de tantas memórias, dos tombos de rolimã, das tardes passadas no clube, da subida do morro no meio da noite, de meninos correndo e apagando padrão nas casas.
Ipatinga, capital do aço que eu acho tão doce, você faz parte de mim. E eu espero, com toda vontade do mundo, ainda fazer parte de você.
Direto na têmpora: I feel better - Frightened Rabbit
4 comentários:
Oi Maurilio,
lendo seu texto que mais parece uma doce poesia, me transportei para a nossa querida cidade. Que saudades imensas do calor abafado, das noites no centro comercial do Cariru, dos escorregas nos barrancos do Piracicaba... saudades de brincar com argila, de catar tanajuras... É, já apaguei muitos padrões das casas do Cariru, já andei muito de bicicleta pelas ruas da cidade!
Como vc disse muito bem: "... capital do aço que eu acho tão doce, você faz parte de mim. E eu espero, com toda vontade do mundo, ainda fazer parte de você."
Considerando que Ipatinga está fazendo 47 anos e eu 44, também sou quase da primeira geração de Ipatinguenses! Que orgulho!!!!
Parabéns pelo texto! Adorei e me emocionei muito! Um abraço carinhoso de uma também Ipatinguense por hora longe da terrinha.
Kátia Mitiko
Obrigado, Kátia, estive por lá esses dias e deu uma vontade de voltar que é brincadeira, viu? Beijão.
Volta Maurilo volta, aqui é um ótimo lugar para vcs criarem a Sophia, volta ...rs
O problema é que não é um ótimo lugar pra Publicidade, Cristina rsrsrs
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