Hoje eu tive uma experiência meio surreal ao encontrar um propect que me disse não acreditar que alguém realmente leia as notícias pela internet. Fiquei com a clara impressão de ter encontrado alguém cuja mente parou no século XII.
Nada contra ler jornais. Eu, por minha opção de ficar offline nos fins de semana, sempre leio, mas daí a achar que a internet é coisa de meninada maluquinha que não liga pro mundo é meio neanderthal demais pra mim. Principalmente quando o assunto é a comunicação de um empresa.
Daí que me lembrei do bom Vinicius de Moraes. Lendo as obras completas do poetinha fiquei sabendo que ele não só fazia crítica de cinema, como era um defensor do cinema mudo. Você consegue imaginar algo mais surreal do que Vinicius de Moraes, um cara tido como vanguarda defendendo o cinema mudo?
Não sei se Vinicius mudou de opinião depois (ainda estou lendo essa parte do livro), mas uma coisa eu garanto, daqui a 5 anos a opinião desse "cliente" vai ser muito diferente do que é hoje, provavelmente com um leve toque de arrependimento.
Direto na têmpora: Say please - Monsters of Folk
8 comentários:
coitado...o sobrenome do sujeito era Flintstone?
Sí, Danny, uno de los Picapiedras! (Flintstones em espanhol, sabia?)
Mas defensor em que sentido? Anti- cinema falado? Ou defendendo o mundo apenas para que este não morresse?
Se for letra B, tô com ele.
Assim como estarei do lado dos que defenderão a manutenção do 2D quando o 3D chegar pra valer.
A defesa era no sentido de que os filmes falados maculavam a arte e, por isso, eram inferiores aos filmes mudos, Ivan.
Eu defendo a existência do vinil, do 2D, até do videocassete, mas nunca serei contra o mp3, o 3D e o blu-ray. A impressão que eu tive é que, no caso do Vinicius e do outro lá, a chegada do novo era um problema e não uma nova opção.
Então era retrô mesmo.
Pode manter o título.
hahahahahahahahahahahahaha
hehehe, valeu, Ivan
Os Color, Sarney, Renan...., também mudam de opinião
Eles mudam não porque descobriram a verdae, ndms, mas por interesse.
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