Havia duas tribos que viviam brigando por uma grande montanha de cocô que ficava bem na divisa entre as duas.
Durante séculos as duas tribos engalfinharam-se em sangrentas batalhas, com um número assustador de mortos e um ódio que crescia a cada dia.
A animosidade entre elas chegava a um ponto insustentável quando o líder de uma das tribos sentou-se em uma árvore e passou a observar as terras devastadas pelas guerras, as pessoas famintas, o chão coberto de escombros e, bem no centro de tudo, a imensa montanha de cocô.
O sol se punha e nosso pobre homem mirava a paisagem quando, de súbito, teve uma epifania:
“Peraí, isso é uma montanha de cocô, cacete! Quer saber, podem ficar com essa merda!”
E assim fez-se a paz.
Direto na têmpora: O patrão nosso de cada dia – Secos & Molhados
10 comentários:
estamos a espera de algum lider ter esta epifânia...aiaia adorei viu? hehe
por enquanto ninguém viu a montanha de bosta e a gente continua se matando.
Ai, ai! Adorei.
Como está tudo?
Espero que bem melhor que este monte de m***...rs.
Rá!
Sei não, danny, mas acho que cada um precisa ter a sua. A minha tá na beirola.
E a montanha é grande, micho, facinha de ver.
Tá bem melhor que isso sim, Polly, é mais um comentário geral sobre a dinâmica da área e de alguns profissionais mais especificamente.
Rá duplo, Tita.
Uma consequencia da irracionalidade...
e que causa ainda mais irracionalidade, ndms.
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