Apesar do nome romano, Julius não ia à missa. Acreditava em Deus quase que hereditariamente, sem se questionar sobre o tema ou mesmo dar alguma importância ao assunto. Acreditava e que não perguntassem muito, isso bastava, ir à missa era exagero de beatas.
Sua mulher, Mariana, era devota de Santa Rosa de Lima e freqüentava a igreja assiduamente, não apenas aos domingos, mas em importantes trabalhos sociais e de arrecadação de fundos em benefício da paróquia.
Viviam bem assim, aceitando o que um considerava falha ou exagero no outro.
Quando o filho único morreu com um tiro durante um assalto, viveram o luto juntos. Enquanto ele entregou-se à religião, buscando algum tipo de redenção, ou paz, ela deixou de acreditar, abriu mão da fé.
Ainda opostos, sempre.
Direto na têmpora: Different names for the same thing - Death Cab for Cutie
10 comentários:
Acontece!
Graaaande Maurilo, desculpe a ausência, mas às vezes falta de tempo nos complica a vida. Bom, pelo menso para mim compensa nos "borso".
Mas estou a postar aqui um comentário que vale por tudo o que li (hoje) relativo a um espaço, sei lá, de pelo menos 10 dias.
Grande abraço,
Dom Oliva
É....quando minha mãezinha morreu fiquei até com raiva de Deus...
É inclusive levemente baseado em fatos reais, micho.
Valeu, don Oliva, tendo um tempinho, apareça.
deve ser muito ruim mesmo, tita. força.
Isso acontece quando ocorre algo de impacto na vida das pessoas. um busca, como alternativa, algo que nunca deu importancia e, outros por sua vez, se decepciona com o que tinha ou acreditava. Acho que a vida é muito mais do que isso, no entanto, devemos compreender as dificuldades de cada um. Para mim, a fé é um grande apôio
depende mesmo de cada um, ndms, o q importa é lidar o melhor possível com a situação.
PUTZ. Adorei Maurilo..é geralmente é assim que ocorre mesmo.
Valeu, danny, bom que gostou.
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