Faz pouco tempo que demonstrei aqui meu direito adquirido ao título de Lord of the Idiots. Pois bem, as semelhanças continuam se acumulando de forma assustadora e eu não tenho dúvidas de que estou lentamente me transformando em George Costanza. Ok, talvez nem seja lentamente, mas que estou me transformando nele, estou.
Segunda-feira, pouco antes das 17h, eu e o monge cambojano Maki Sangawa rumávamos para um evento (muito bacana) da Aorta no Museu de Artes e Ofícios quando, a 60 por hora, avisto uma pomba no quarteirão à frente, bem na trajetória do meu fiestinha.
Chegando perto da avezinha, que não faz menção de se mover da frente do carro, comento incrédulo:
"Maki, eu vou atropelar essa pomba."
Segundos depois, um baque surdo, penas voando e uma longa pausa de assombro ocupa o espaço entre meu colega vietnamita e eu.
Pois bem, pra vocês não acharem que eu estou inventando essa ligação cósmica com George Costanza, seguem dois diálogos do episódio "The Merv Griffin Show", com direito a tradução porca.
MIRANDA: George watch out for those pigeons.
George, cuidado com aqueles pombos.
GEORGE: Oh they'll get out of the way.
Eles vão sair do caminho.
(George hits the pigeons. As the feathers fly, Miranda is frantic.)
(George atropela os pombos. Enquanto as penas voam, Miranda se agita.)
MIRANDA: Oh my God.
(Oh, meu Deus.)
JERRY: You ran over some pigeons? How many?
Você atropelou pombos? Quantos eram?
GEORGE: What ever they had. Miranda thinks I'm a butcher but i-i-it's not my fault is it? Don't we have a deal with the pigeons?
Quantos estivessem lá. Miranda acha que eu sou um assassino, mas não é culpa minha, é? Nós não temos um acordo com os pombos?
JERRY: Course we have a deal. They get out of the way of our cars, we look the other way on the statue defecation.
Claro que nós temos um acordo. Eles saem da frente dos nossos carros e nós não nos importamos com o fato deles cagarem em nossas estátuas.
GEORGE: Right! And these pigeons broke the deal. I will not accept the blame for this!
Exato! Esses pombos quebraram o acordo. Eu não vou aceitar a culpa por isso!
Direto na têmpora: What a night, what a moon, what a girl - Billie Holiday
8 comentários:
Toda vez que avisto um pombo na frente do carro, quando estou dirigindo, lembro desse episódio. Por sorte, comigo eles nunca quebraram o acordo.
Você já passou a fase 1. Fase 2: esquilos. Muito cuidado quando estiver dirigindo nos arredores do Parque das Mangabeiras.
Domingo vou treinar no estacionamento do Parque das Mangabeiras. Até porque, como diz Costanza, "com esquilos eu não tenho acordo nenhum".
O Fábio já atropelou um pombo aqui na esquina da Tom. Fez um barulho de jabuticaba estourando. Não foi bom, não.
Pombos, uma verdadeira praga. Acho que elas pouco a pouco vão tomar conta do mundo. O Tal símbolo da paz, representado pela pomba, foi uma invenção de mau gosto. O Pior é que eu não consigo acabar com elas, já que tenho pena de matá-las. Comprei uma espingarda de chumbo para isso, no entanto, no momento do tiro, eu apontava para outro lado. Dei a espingarda para o Sr. Luis, o jardineiro que trabalha na nossa região ( Maurilo o conheçe )e na primeira pomba que eu vi ele matando dei-lhe uma forte bronca: se quer matar pombas, vai matar la na sua casa e até hoje ele não entendeu a minha reação. Alguem sabe como eu posso afugentar as pombas sem matá-las ?
É por aí, Dri, parece que elas "pocam" na hora do contato. É bastante peculiar.
Pai, minha dica é acordar bem cedo e jogar milho pra caralho na casa do vizinho. Que tal?
Pombo é foda. São folgados e só sabem ficar cagando em tudo. Há alguns anos um sujeito foi preso em Londres por capturar pombos na Trafalgar Square (como tem pombo naquele lugar!) e vendê-los para restaurantes (acredito que na maioria chineses). Taí um ótimo jeito de acabar com eles, ou pelo menos diminuir sua população. Stop the Pigeon!
Não é à toa que o Dick Vigarista e o Muttley viviam atrás do pombo Doodle. Malditas aves.
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