segunda-feira, julho 09, 2007

Rascunho

Meus textos são apressados, sem paciência de se explicarem, de criar climas, de ambientar.
Meus textos são um embolar de frases, sem respiro, ou com inspirações curtas demais, que nem chegam aos pulmões.
Meus textos são defeitos agrupados, erros acumulados, dúvidas empilhadas sem saber o como dizer.
Meus textos sou eu falando desembestado, sem pensar, sem medir, sem reolhar. São o impresso e o expresso desse meu próprio rascunho de ser.




Direto na têmpora: A view to a kill - Duran Duran

17 comentários:

Anônimo disse...

olá. Gostei do teu rascunho me fez lembrar um pouco a minha maneira de sêr.impaciente ,impulsiva e kuando escrevo é um poema em 5 minutos seja curto ou comprido . por isso te convido a dar uma olhada no meu blog e veres o k eu consigo fazer em 5 minutos. já dá pa imaginar né? não saí nada de jeito,mas tmb têm fotos minhas e de algumas viagens k fiz como milão e toulouse espero k pelo menos das fotos gostes.
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt
bjo
carla granja.

redatozim disse...

Obrigado pela visita, Carla, vou passar no seu site em seguida. Sabe que, além de alguns amigos em Portugal, eu era fã do omeupipi.blogspot.com? Aliás, o livro foi lançado em uma versão no nosso português daqui, mas ainda quero o com sotaque lusitano, afinal, é raro conseguir ler algo no original e não vou deixar passar a oportunidade.
Beijo e obrigado de novo.

Anônimo disse...

Quem me dera que meus "rascunhos" tivessem metade da genialidade dos seus textos, caro "Redatozim".

Anônimo disse...

Ou melhor dizendo: quem me dera que meus "textos" tivessem metade da genialidade dos seus rascunhos, caro "Redatozim".

redatozim disse...

Não se diminua, Don Oliva. Além de grande Diretor de Arte, ótimo Diretor de Criação e figura raríssima, você tem me saído um escritor de mão cheia.

Renata Livramento disse...

E é justamente porque são assim, com seu jeito, que são tão especiais! sds

Naeno disse...

ARQUITETO

Construir uma noite é fácil demais
Basta juntar todos os pesadelos
E deixar-se embriagar pelos luares
Desembaraçar estrelas aos novelos
Tecendo distantes constelações
Nos nadas azuis do firmamento imóvel
Até que as distâncias unifiquem os tons
Parindo do escuro a negritude móvel.

Mais complicado é inventar o dia
Tem-se que ser operário da luz
Colher claridade do claro que se irradia
E bordar da luz do sol pontos de cruz.

Um abraço
Naeno

redatozim disse...

Muitíssimo obrigado, Dona Renata, são seus olhos.

redatozim disse...

Naeno, belo poema e belo site. Muito obrigado pela visita.

Anônimo disse...

maurilo-redator-prefeido,
como sentimentos falta dos seus textos e da sua alegria contagiante. Este é o meu rascunho pra expressar o qto vc é especial pra todos aqui da TOM.
bjo grande,
pri-pri

Anônimo disse...

Off-topic: aí Maurilão, comecei hoje na Tom. Vamo tomar uma esses dias?

redatozim disse...

Brigadão, Pri. Falta eu sinto também, demais. De tudo, de cada um e ainda assim eu fico feliz por saber que todos vão bem. Muitos beijos pra você!

redatozim disse...

Tô sabendo, Boe, boa sorte aí. Só tome cuidado com a Marcelinha porque ela não é flor que se cheire. Abraço e tomemos uma!

Jackie Hepburn disse...

Maurilo, sua cara não queima de se referir a mim, dessa forma não? Saiba você que o Boe jamais acreditaria numa calúnia dessas, porque ele sabe que você sim, não é flor que se cheire! Ogro urbano!

redatozim disse...

Isso é o que você pensa, Marceleza, não necessariamente o que as pessoas dizem...

Rubens disse...

A melhor coisa que aprendi sobre textos foi o grande e falecido amigo e diretor Cacá Siqueira quem me ensinou. Estava rascunhando idéias do que seria a história para um filme e chamei o Cacá pra dar uns palpites. Ele leu, falou que tava legal e perguntou se podia mexer. Eu concordei, claro. Ele se assentou em frente ao computador e escreveu coisas geniais que melhoraram sensivelmente a minha idéia. Pediu para eu ler. Eu li e disse que tinha ficado muito melhor. Então ele disse o seguinte: "O grande lance de escrever está nisso aqui, ó.." E deletou tudo que estava escrito, todas as nossas idéias. "Desapegue-se do texto e você vai escrever muito melhor", falou com generosidade. Não sei se escrevo melhor hoje, mas aprendi que textos não me pertencem.

redatozim disse...

Eu gosto de guardar as coisas para me referenciar no futuro. O que às vezes não é uma grande idéia hoje pode ser um ótimo começo daqui a 5 anos, mas concordo com você, desapego é fundamental. Por isso é que eu escrevo é posto sem pensar.