segunda-feira, maio 14, 2007

Granjinha de porco

Pra mais um daqueles dias onde eu daria tudo pra montar minha granjinha de porco e ficar lendo na varanda até adormecer na rede (sim, eu sou um capiau recalcado).


Pois é, pra quê?
Sidney Miller

"O imposto, a conta, o bazar barato
O relógio aponta o momento exato
da morte incerta, a gravata enforca
o sapato aperta, o país exporta.
E na minha porta, ninguém quer ver
Uma sombra morta, pois é, pra quê?

(...)

No fim do mundo há um tesouro
Quem for primeiro carrega o ouro
A vida passa no meu cigarro
Quem tem mais pressa que arranje um carro
Pra andar ligeiro, sem ter porque
Sem ter pra onde, pois é, prá quê?"




Direto na têmpora: Pois é, pra quê? - MPB4

2 comentários:

Priscila Andrade Cattoni disse...

Ai, doeu!

redatozim disse...

E com o MPB4 dói mais ainda. Puta letra do Sidney Miller.