Morava sozinho. Acordava às 6 da manhã, almoçava na fábrica, chegava em casa às 8 da noite. Aos sábados via televisão. Aos domingos pedia uma pizza e caminhava na calçada.
Um dia subiu as escadas, andar por andar, e trocou todos os capachos dos apartamentos de lugar. Passou o domingo rindo baixinho em casa. Nem foi caminhar na calçada.
Direto na têmpora: Beast of burden - Rolling Stones
6 comentários:
Ele só tem uma coisa diferente de mim. Eu chego em casa às 7 horas.
Se bem que nunca troquei tapetinhos, só vasos de flor e bancos de varanda...
Trocar vasos de flor dos apês é maldade, Raquel. A figura perde uma orquídea e ganha uma samambaia chorona.
boa idéia, mas acho que meus vizinhos vão desconfiar de mim, afinal, sou o único que não tem um.
já pensei muito nisso, serei eu um anti-social por não ter um tapete na soleira da porta?
Talvez não, sua casa só deve ser mais suja e tal. Fica a dica pra, na hora da troca, colocar um tapetinho na sua soleira e deixar o síndico sem nenhum.
boa dica.
lembrei de uma exposição muito interessante que teve aqui em bh certa vez, acho que do itau cultural. a parada englobava todas as galerias e espaços da cidade, e pra ver tudo rolava uma via-sacra. enfim, tinha uma que era um capacho, onde podia-se ler: “pode pisar que é arte”. muito foda.
Muito bacana, Zega. E pode pisar que é arte é uma das frases mais do caralho dos últimos tempos.
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