O ponto se sente pequenininho, sem graça, sozinho, somente um pontinho.
Não tem o topete ondulado do til, nem a coluna ereta da exclamação. Não se curva em interrogações, não se repete em reticências, não se alonga em uma pausa de vírgula.
Não começa a conversa como um travessão, não une palavras para criar outras como um hífen, não se equilibra sobre outro e vira dois pontos.
É um ponto e pronto. Fim de história. Ponto final.
Direto na têmpora: We close our eyes - Oingo Boingo
4 comentários:
Você é ótimo!!! Queria ser igual a você quando crescer! rs
Beijos!
hahaha valeu, Aline.
Boa!
Me lembrei de uma crônica que você certamente conhece.
"Sfot poc", de Luiz Fernando Veríssimo.
http://humbertocapellari.wordpress.com/2009/11/30/sfot-poc-por-luiz-fernando-verissimo-obs-texto-dele-mesmo/
Não conhecia! Simplesmente genial, Gasta.
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