O que espanta o fantasma é lâmpada.
O que espanta a saudade é retorno.
O que espanta os dois é outro.
O que espanta a fome é prato.
O que espanta a mesmice é começo.
O que espanta o sonho é medo.
O que espanta a solidão é Santo Antônio.
O que espanta o depois é urgência.
O que espanta a gente é a gente mesmo, e bem no fundo uma coisinha ou outra a mais.
Direto na têmpora: Not now John - Pink Floyd
8 comentários:
Interessante, o espanto e o seu remédio. A vida sem espanto, tira um pouco o sabor de viver
eu gosto de suas poesias, são puras, limpas, e honestas. um dia eu escrevi. muito, muito mesmo. escrevi um livro inteiro, mas não sei o que me deu, e parei. preciso achar essa poetisa de novo aqui em mim.
Legal é que, depois de espantado, a gente vê que era mesmo uma bobaginha de nada, desespantar...
a vida sem espanto não vale ser vivida, ndms.
Ela está aí, emmibi. É só atrair com alguma coisa bacana que ela vem. Ah, valeu pelo elogio.
Tudo são bobagens se a gente olha direitinho, PC.
O que não me espanta é ver um texto bacana teu, Pasta! =)
Fico lisonjeado, tita. Valeu.
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