O primeiro motivo é que as dificuldades de recebimento e o declínio dos valores pagos aos profissionais realmente desestimula quem trabalha com seriedade.
O segundo motivo é que eleições estaduais e federais normalmente empregam um número menor de pessoas e consequentemente as oportunidades diminuem.
O terceiro motivo é que, estando bem aqui na Tom, não há porque largar para fazer a campanha.
De qualquer forma, espero trabalhar novamente com marketing político, inclusive porque vejo cada vez mais gente fazendo as mesmas fórmulas ou tentando ser apenas criativoso, sem se preocupar em explorar bem pontos de contato, oportunidades e linguagens para se falar com os vários públicos que compõem uma base de apoio.
Já participei de campanhas políticas que entenderam que o mundo mudou. A maioria, no entanto, vai continuar confiando em filmes requentados, discursos-padrão e confiando no desempenho do candidato quase que exclusivamente como caminho para o resultado positivo.
Enfim, já que o assunto é marketing político. Esse aí abaixo sim, tem motivos para sorrir.
Barack Obama's amazingly consistent smile from Eric Spiegelman on Vimeo.
Direto na têmpora: Prometemos não chorar - Barros de Alencar
10 comentários:
do que adianta mudar o marketing político se os políticos não mudam?
:(
e quando mudam, é para pior. o gabeira reconheceu o governo golpista de honduras como um governo válido. gabeira apoiando milico. o mundo já pode acabar.
É verdade, Stella, mas infelizmente (ou felizmente) o trabalho de marketing político é exatamente isso: um trabalho. Quase nunca tem alguma ideologia ou intenção de voto envolvida nisso.
Para que um político sorria uns 5 publicitários tem que chorar muito, arrancar os cabelos e roer as unhas AFF! num quero isso pra mim não.
É micho, tem que gostar muito. Eu, infelizmente, gosto.
Se gosta vai em frente
O momento não é propício, ndms, mas futuramente quem sabe.
Redatozim, me desculpe, sei que a intenção do post não era esta, mas enfim, resolvi comentar. É sobre o comentário da Stella.
Não vejo a postura do Gabeira simplesmente como "Gabeira apoiando milico".
Considero uma prova de coragem e coerência dele, que na minha opinião é o político mais decente do país.
Pelo que tenho lido por aí, golpista é o ex-presidente Zelaya. Reconhecer a validade (pelo menos por enquanto) do atual governo, ainda que apoiado pela força dos milicos, é uma mostra de que valem mais os fatos do que as bandeiras.
Espero que não me rotulem de direitista, reacionário ou neoliberal. Nos meus 20 anos como eleitor sempre votei em gente como Sérgio Miranda, Roberto Freire, Cristovam Buarque, Patrus, Lula (5 vezes; até depois do mensalão eu votei nele, confesso, por pura aversão ao PFL).
Mas não compactuo com certas coisas que ocorrem na nossa América Latina.
Não tem que pedir desculpas, Gasta, opiniões são opiniões. Eu realmente tenho acompanhado o caso de Honduras muito superficialmente e dele a única coisa que tirei foi que a diplomacia brasileira continua sendo mestra em fazer lambança.
E põe lambança nisso....
e não parece que vai melhorar, ndms
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