Já faz um tempo que desenvolvi um remédio perfeito para manter minha sanidade. Sempre que alguém fala muita bobagem ou simplesmente fica chato, crio uma trilha sonora em minha mente e sigo ouvindo aquilo ali, com a vozinha da pessoa ao fundo.
A vantagem deste método é que é possível acompanhar o seu interlocutor com um atenção mínima e “modular” a trilha. Ou seja, se ele se mostra alterado, abaixa-se a música e ouve-se o que ele diz. Se continuar falando bobagem, sobe a trilha.
Você pode escolher qualquer estilo musical para criar sua barreira sonora contra a estupidez e a chatice. Eu mesmo, dependendo do interlocutor, vario de Sepultura a Toquinho. Ultimamente, tem funcionado muito bem “My Girl”, com os Temptations.
Aí eu lembro das minhas meninas e vou I got sunshiiiiiiiiiine on a cloooouuudy day...
Direto na têmpora: Everybody knows – Ryan Adams
14 comentários:
be my be my babe também funciona que é uma belezura.
mas a que sempre funciona comigo é "o pato", música do nosso tempo.
alexandre, o ganso, qualquer uma da "Arca de Noé" funciona que é uma beleza.
Redatozim, meu irmão... Que coisa! Hoje cedo eu usei essa técnica, num curso chatíssimo que estou sendo obrigado a fazer... Eu usei Wander Wildner, "Eu vou no ritmoo que a vidaaa me levaaaaar...".
é um santo remédio, gastão
Quero ver você aplicar esta técnica com o nosso amigo Solé
É só fingir que está ouvindo um tango, ndms.
é fineza...mas dependendo da situação da vontade de cantar aquela batida: vai tomar no c...
hehe
Ah, sim, danny, mas essa a gente canta em alto e bom som.
Essa música já esteve no repertório de uma banda que eu fazia parte....adoro
é muito bacana mesmo, tita. Sua banda era legal?
Grande saída, sô!
Um tio meu, aguentava ficar ouvindo um primo dele que era chato pra cacete.
Num belo dia alguém perguntou:
"Cesar, como você suporta tanto tempo ouvindo o Chiquitão?".
E ele respondeu:
"Eu desligo, simplesmente desligo".
Pois é, Don Oliva, seu tio desligava e eu ligo... o som.
E eu aqui achando que estava sendo original... :(
Que nada, glaucia, a originalidade é um "bem" superestimado ;-)
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