Meu irmão voltava da Venezuela há coisa de 10 anos quando, ao seu lado, o passageiro começa a pedir uísques de forma compulsiva.
Vem o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto e aí a língua já fica solta.
“Você é brasileiro?” – pergunta ele para o meu irmão.
“Sou”
“Eu também. Tô indo ver minha mulher e meu filho.”
“Legal.”
“Eu tô fodido, minha mulher vai me matar.”
“Por quê, cara?”
“ Eu vim trabalhar na Venezuela faz um tempo, já tava casado, meu filho era pequenininho. Aí, depois de um tempo, conheci uma menina linda aqui, namorei e casei também. Os pais dela me adoram, cara, compraram uma casa pra gente. E agora ela ta grávida! Tô indo pro Brasil contar pra minha mulher que eu tenho outra família e vou ter um filho aqui. Minha mulher vai me matar!”
“Calma, cara, vai ficar tudo bem!”
“Calma, nada, você não conhece minha mulher! Ela vai me matar! Me matar, porra!”
Muito silêncio e vários uísques depois o cara desceu em alguma escala no norte do Brasil. Meu irmão só conseguiu dizer “boa sorte”. Até hoje não sei se a mulher matou o cara mesmo ou não.
Direto na têmpora: Kick in the eye - Bauhaus
9 comentários:
Acho que no mínimo a mulher brasileira cortou o "negocio" dele
Pois é, ndms, nunca saberemos.
putz...que tristeza...para as duas mulheres e as crianças..o cara tem mais é que ser capado!!!!! hehe imparcial nada, né??
É inclusive um dos desfechos possíveis para a história, danny.
gente, as pessoas precisam ter bom senso... nessas horas vale aplicar aquela história do gato. ir contando aos poucos que subiu no telhado... risos. é pauleira mesmo contar tudo isso de uma vez só! mas o certo seria nunca ter deixado a história chegar neste ponto. sinceridade é raridade nos dias de hoje.
beijos
Agora, helena, há quanto tempo o cara estava passando pela situação eu não sei. Imagina essa corda bamba durante uns 3 anos? Putz!
Me lembrei de um caso que bem nos ensina como dar uma má noticia: Ninguem no quartel tinha coragem para dar a noticia da morte de uma sargento que morreu na guerra, à sua esposa. A dona Maria era de fato muito brava e não gostava de escutar noticias que a contrariavam. Por isso, o General solicitou que o Coronel desse a noticia, este por su parte, pediu ao major, que pediu ao capitão, que pediu ao tenente e que, finalmente pediu ao sargento Moraes ( bom demais para dar noticias, principalmente as más ). O Sargento Moraes se apresentou na dita casa, apertou a campainha equando apareceu a Dona Maria disse: Por favor, preciso falar com a viuva, Dona Maria. No que a D. Maria, respondeu: Eu sou a D. Maria, mas não sou viuva não. No que na bucha retrucou o sargento Moraes: quer apostar quanto ?
Ah...Eu imaginei uma coisa mega bacana: O sujeito chega vai contando bem de vagarinho e a mulher nem pisca...espera ele terminar de falar e suspira aliviada! logo depois conta que ela tem outro!
Que beleza...todo mundo Feliz.
Oba!
hahahahaha ia ser bom mesmo, micho
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