Pra quem sentia falta do velho poeta uruguaio, segue aí:
Risos
Quando o riso mente
o ouvido acredita
demente
Mea Culpa
A culpa é minha e dela não abro mão.
Abençôo o dedo apontado,
bendigo a ofensa entre dentes,
recebo com abraços o escárnio.
De outros não me interessam os mínimos erros ou falhas.
Me bastam meus gordos equívocos,
imensos, redondos, inequívocos.
Acima de tudo, justos.
Justa.
É minha a bem-vinda culpa.
Direto na têmpora: Vidala - Rufo Herrera
2 comentários:
O velho Guiñazú botando pra quebrar, em mais uma sábia e poética arte de escrever em versos. A inspiração que desperta o sentimento do belo. Bravo!
Garimpando as coisas dele volta e meia dá pra achar algo legalzinho.
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