Estava conversando com Madame Carmita Almeida e ela se lembrou de como as pessoas do interior têm mais leveza com a tragédia.
No interior, pelo menos em Minas, sempre tem uns casos assim:
- Deca, o Julinho de Neuza levou uma chifrada de vaca e tá todo aberto ali na beira da estrada.
- É mesmo? Noooooossinhora... vou lá ver como é que ele tá.
E pronto, lá se vão as comadres olhar o rapaz agonizante com a maior calma do mundo. É o que eu chamo de dividir o horror.
Sem querer ser preconceituoso (e acho que até já falei disso antes), mas mulheres também têm um pouco disso quando o assunto é comida, por exemplo.
Um homem prova algo ruim e, com toda tranquilidade, exclama:
- Essa merda tá estragada, vou jogar essa porra fora.
Já a mulher costuma seguir outra linha:
- Credo, isso tá horrível... prova aqui, amor, para você ver como está péssimo.
Para as mulheres, dividir o horror também é uma prova de carinho.
Direto na têmpora: Second hand news - Mates of State
10 comentários:
Gêisa, por outro lado, quando faz uma comida do cacete, fala assim:
- Não ficou ruim mesmo não...
Minha mãe tem o tradicional "tá improvisadinho, mas tá gostosinho", que ela usa sempre que cozinha, PC.
Na minha casa quem pede pra provar o que está obviamente estragado é o marido. E eu me recuso.
Tá certíssima, dri. Recusar é direito da vítima.
kkkkkkkkk! Nessa você foi cruel Maurilão...
foi mal aí, Raquel rsrsrsrs
prova amor..prova mais um pouquinho...(até matar o sujeito).
Ah, vocês mulheres, danny.
HAHAHAHHA....
MUITO BOM
e verdadeiro, ndms
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