Quando eu estudava no Loyola meu irmão mais novo fez teste para ingressar naquela então conceituada instituição de ensino. Uma das etapas do processo seletivo era uma entrevista com o Mario Zan, um cara que havia acabado de chegar e que se mostrava extremamente empoado.
Começa a entrevista e tudo normal para uma criança de 9 anos: qual o sue nome, do que você gosta, qual a sua matéria favorita, etc, etc.
De repente, completamente do nada, Mario Zan inicia uma pergunta extremamente complexa, cheia de referências à opção pelos pobres, teologia da libertação e diversas outras diretrizes e propostas da igrejas da igreja católica. Depois de 5 minutos de explanação, ele encerra olhando firme nos olhos do Werner e pergunta "Qual a sua opinião sobre isso"?
Werner olha fixamente pro Mario Zan e, depois de longos 40 segundos, responde calmamente "Como assim?".
É exatamente essa reação que eu tenho diante de alguns pedidos de trabalho.
Direto na têmpora: Diamonds on the soles of her shoes - Paul Simon
7 comentários:
Ah, sim, o melhor da entrevista foi o cara, totalmente sem graça, tentando depois simplificar toda a teoria religiosa do mundo moderno numa linguagem cabível para uma criança de 9 anos.
O nome completo do indivíduo deve ser Mario Zambim.
Quanto a certos pedidos, a gente não sabe se fala "como assim?" ou diz: "ah, é, é?!". Como aquele personagem do Jô dos bons tempos...
Cara, lembrei outra do Jô que era muito boa. Aquela Alice que dizia "ué, ué". Era outra resposta boa pro corninho também.
heim!?
ahn?
Mario Zan?! Como aquele da música caipira que era amigo do meu avô Palmeira e padrinho do meu pai?... rs...
Su, não duvido nada que essa tenha sido a inspiração.
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