Hoje o Eduardo Costa contou uma história no Conversa de Redação que eu tomo a liberdade de reproduzir aqui. Dr. Tancredo Neves em visita à Itatiaia senta-se para conversar com os funcionários. Ao seu ao lado, a secretária do Januário Carneiro, fundador e presidente da rádio, escutava o político quando ele, inadvertidamente, pousa a mão em seu joelho.
A moça fica sem saber o que fazer e o falecido presidente ali, batendo papo uns quinze minutos com a mão no joelhinho dela. Assim que Tancredo parte ela corre até o Januário Carneiro e diz horrorizada "Viu, Dr. Januário? Ele ficou o tempo todo com a mão no meu joelho!" No que o Januário responde: "Olha, minha filha, esse vai ser o próximo Presidente da República e você quer arrumar confusão por causa de um joelhinho?"
A anedota é boa, mas dá o que pensar. Tem quanta gente aí, tranqüilona com a mão no seu joelhinho e você quieto pra não criar confusão? E não deveria ser assim. Bom mesmo seria ouvir o grito uníssono de "TIRA A MÃO DO MEU JOELHO, PORRA!" para ver se a gente recebe um pouco mais de respeito como cidadão.
Tô revoltadinho hoje, né? Pronto, já passou. Pode subir a gasolina e colocar a mãozinha de novo.
Direto na têmpora: Even after all - Finley Quaye
2 comentários:
Ahhh, esse tal de Tancredo Neves, "never" me enganou. Com aquela carinha de vovô, só se aproveitando da menina.
E dizer que depositávamos tanta confiança na sua "seriedade" e "moral" elevadas.
Mas. deixa isso pra lá...
E o neto você conhece? A genética é um negócio hereditário, meu caro.
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