Este é um post sobre futebol americano, mas não é.
Tudo começou quando Sean Payton, técnico dos New Orleans Saints, campeões da NFL em 2009, instituiu uma política de recompensa para os jogadores. A ideia era premiar quem fizesse o quarterback adversário derrubar a bola, impedisse o lançamento, coisas assim.
O problema é que os prêmios valeriam também para quem machucasse os quarterbacks adversários. Tirou do jogo? Prêmio. Tirou da temporada? Prêmio. Jogadores de maior expressão como o talentoso novato Cam Newton tinham valores especiais e o craque Aaron Rodgers, por exemplo, valia um prêmio de 5.000 dólares para quem o lesionasse.
Obviamente futebol americano é um esporte de muito contato e acertar o outro com bastante força faz parte do jogo. É difícil medir durante o jogo a intenção por trás do golpe, se dinheiro ou vontade de vencer, mas ainda assim a prática é questionável.
Induz ao golpe desnecessário, à busca de algo além da vitória, ao ódio contra o seu opositor, alé de colocar em (mais) risco a carreira de um colega de profissão.
A NFL se pronunciou e punições duras foram impostas, mas fica a notícia que assusta e que faz pensar se todo time do esporte, mesmo na universidade, não mantém a mesma prática.
Direto na têmpora: Burn my shadow - Unkle
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