Quase sempre basta um segundo. Quase sempre falta um segundo.
Um segundo para a felicidade, um segundo para a tristeza, o segundo preciso em que a guerra vira, o momento fugaz em que o som do "não" morre. O silêncio da perda. Um segundo.
O segundo em que a lágrima irrompe em resposta ao sorriso do filho, o segundo em que as mãos se tocam, o segundo que explode em décadas diante do amor descoberto.
Um segundo, um átimo, um detalhe que não se nota. A diferença entre a vida e a morte.
Instante a instante, passo a passo, sonho a sonho. Segundo a segundo, assim existimos.
Direto da têmpora: Hold on - The Chain Gang of 1974
6 comentários:
Sensível e emocionante como sempre...
Obrigado, Fê.
Às vezes, menos ainda, e a gente lá, vivendo ainda mais...
Segundo a segundo, PC.
engraçado, como eu gosto destes post em que eu choro...
:-) Fico feliz, micho
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