Não é raro ouvir dizer que muitas escolas reclama das crianças do Clic. São questionadores, opiniativos, participam demais.
Tendem a incomodar por não serem passivos, o que é praticamente uma exigência de vários locais de ensino.
Engraçado como o que parece um problema para algumas pessoas é exatamente o que eu esperava quando coloquei a Sophia no Clic. Sempre me considerei um pai linha dura, que cobra educação e respeito, mas nunca um pai que tolhe a liberdade de expressão e a criatividade. Pelo contrário, estimulo e faço de tudo para que ela forme suas opiniões, crie seus gostos, discuta, pergunte e debata as coisas.
Se eu fizer meu dever de casa direito, não criarei um cordeirinho feliz, mas um ser humano inquieto e que vai se decepcionar e frustar como todos os outros, mas nunca por se apequenar diante da vida.
É sinceramente o que eu espero.
Direto na têmpora: Boy - Ra Ra Riot
14 comentários:
Desenvolver o senso crítico desde cedo é fundamental! E a Sophia já está na linha... rsrsrsr
Muito legal a reflexão!
Abç,
Fidélis
Valeu, Fidélis. Torçamos.
Depois desta, acho que já me decidi! Hehehe...
hahahahahha isso é a gente que faz, Fê, a escola só ajuda.
Só ajuda.
Pelo que eu entendi, a Fê está disposta a dar uma irmãzinha pra Sophia, tio Maurilo.
Nada, PC, é porque estamos escolhendo escola pra ela e isso tem que ser levado em conta. Pode ter certeza.
Isso me lembra a história da minha chefe cujo filho de seis anos chegou em casa com troféu por ter ficado 25 minutos, recorde da turma, sem falar em sala de aula. No dia seguinte, ela foi providenciar a transferência dele para outra escola, e foi um bafafá na tradicional instituição de ensino do bairro, já que ela e o marido eram professores. A coordenadora pedagógica quis saber o porquê. "Meu filho já é tímido e vcs ainda o premiam por não interagir com os colegas? Não serve pra nós."
Belo exemplo o da sua chefe, Eliz.
Parabéns! temos que criar mentes pensantes e não robozinhos.
Quando estava decidindo em qual escola levaria a Luisa após sair do Clic, visitei uma (das grandes) em que as crianças de 3 anos se deslocavam da sala para o pátio silenciosamente, segurando em uma corda, que era conduzida pela professora. Em outra sala, de crianças de 7 anos, um painel na parede mostrava questionários respondido pelos alunos, com aquelas letrinhas fofas. Só que todas as respostas eram idênticas. Fui embora correndo e nunca mais voltei. Se quiser opiniões sobre a escola atual da Luisa, estou à disposição. Sei como essa decisão é difícil.
É mais difícil, mas é mais justo com eles, Danuza
Quero sim, Fernanda. Estamos bem perto da decisão, mas referências são sempre bem vindas.
Maurilo,
tenho tido o prazer de trabalhar com uma escola muito muito bacana que adota o método canadense de ensino, a Maple Bear. E o que eles propõem tem tudo a ver com o que você fala no seu post. Se você ainda não sondou, vale a pena a visita! E conheço mãe de alunos de lá, que pode te dar mais informações ;) Querendo o contato, me manda email: carla@jumbopro.com.br
Valeu a dica, Carla, nosso processo de escolha está entre duas escolas, mas a indicação vale a pena.
Obrigado!
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