Eu já joguei basquete um dia. Nunca fui bom, mas jogava bastante. Logo que comecei a treinar, alguém soube que eu praticava o bom e velho baloncesto e me indicou para auxiliar na arbitragem de uma partida.
Fui na maior boa vontade e, é claro, com ignorância completa do gestual utilizado pelos árbitros. Aí começou o problema.
Enquanto no futebol o sinal para substituição consiste em girar os antebraços um sobre o outro, no basquete a troca de jogadores é demonstrada através dos braços cruzados em “X” sobre o peito.
Não seria um grande problema se o sinal de substituição usado no futebol não fosse exatamente o mesmo que significa uma punição por “andada” no basquete.
Era só alguém pedir uma substituição que lá ia eu girando freneticamente os braços e surpreendendo os dois times com a marcação de uma infração que não tinha a menor razão de ser.
Depois da quarta “andada” inventada o outro juiz se aproximou de mim e disse: “você lembra que para sinalizar substituição é só cruzar os braços assim, né?”
Tirando a vergonha, a humilhação e a certeza de que eu sou um dos seres humanos mais burros que já pisou este solo, o resto do jogo até que correu bem.
Direto na têmpora: Ship of Fools - World Party
6 comentários:
ahhh meu Deus..árbitro de jogo de basquete é osso hein Maurilo??cruzes...não tinha nada melhor pra fazer no dia não??hehehe e por amor a sua mãe jamais aceite cargo de árbitro.hehe
Foi uma vez só, danny, e me ajudou a manter firme a certeza de que nunca mais aceito uma furada dessas.
Hahahahaha........
Ainda bem que não apanhou, no entanto, acho que a mãe foi muito lembrada pela galera
pois é, ndms, para minha sorte os meninos que estavam jogando deviam ter uns 11 ou 12 anos, ou seja, risco de apanhar eu não corria tanto, mas dona wanda deve ter sido bastante citada.
Pô, my friend, tenho que confessar que ri mais desse post, imaginando a sua cara de mané, do que das Phounphotos. Hehehe...
Nem me fale, Rubéola, foi uma carreira curta, porém vergonhosa como árbitro de basquete.
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