sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sempre o filho da mãe do Onetti

Acabei de ler o livro do Onetti. Em um dos últimos contos ele faz referência a um poeta japonês que tem uma historinha muito bacana que vou reproduzir mal e porcamente aqui.

Um jovem guerreiro japonês caminhava por uma cidade estranha quando viu uma bela jovem com um leque, abanando um túmulo. Ele então se aproximou e a moça, percebendo seu olhar inquisitivo, explicou: “Quando meu marido morreu, pediu que eu não tivesse outro homem enquanto a terra sobre ele estivesse úmida e este outono foi tão chuvoso...”

Aí eu leio um negócio sensacional desses, paro de escrever e tem gente que não entende o motivo.




Direto na têmpora: Elevador – André Abujamra

4 comentários:

Anônimo disse...

Acho que a mensagem é esta: devemos estar sempre com as barbas de molho para quando venha a morte

Uma feliz " época de carnaval "para todos os visitantes do pastelzinho, gostando ou não da festa do rei momo. Tenho a certeza que cada um vai buscar a melhor maneira para curtí-lo

redatozim disse...

Eu entendi outra coisa, mais sobre a inconstância feminina, mas tudo bem. risos

Rubens disse...

Acho que a japinha deveria ter levado um ventilador.

redatozim disse...

hahahaha boa, Rubéola Furacão 2000