Os antigos navegantes aprenderam a ler as estrelas para chegar. Nunca se estava irremediavelmente perdido enquanto sobre sua cabeça houvesse um céu e dentro dela uma esperança.
Hoje é mais fácil perder-se, mesmo com aparelhos, mapas, computadores, satélites. Em algum momento deixamos de olhar para o céu sobre nossas cabeças. Em algum momento nos abandonou a esperança.
E assim começamos a criar nossas próprias estrelas, que podem ter a forma de um sonho, de uma paixão ou simplesmente de duas mãos.
Duas pequenas mãos que seguram as minhas e me guiam por um mundo cada vez mais escuro em que já não me enxergo.
Duas mãos e um sorriso.
Duas mãos e mil cachos.
Duas mãos e um coração.
Duas mãos e o nome Sophia: minha filha, minha vida, minha estrela, meu guia.
Direto na têmpora: The other side of zero - Elizabeth & The Catapult
2 comentários:
Quanto amor! Que lindo!
Obrigado, Li.
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