segunda-feira, abril 30, 2007

Costanza, Grissom and House Advertising

Meu ritmo de vida não me permite mais seguir seriados que funcionem em seqüência. A galera daqui, por exemplo, segue fielmente Lost e Heroes, com requintes de desespero a cada novo episódio. Tenho certeza de que eu iria adorar, mas realmente nos tempos atuais não rola.
No entanto, continuo apaixonado por séries que se resolvem totalmente em um único episódio, como Seinfeld, House e CSI. No Seinfeld, meu ídolo continua sendo George Costanza, um ícone do rídiculo que existe em cada um de nós e que poucos assumem. No caso de Gil Grissom e de Gregory House eu gosto mesmo é do poder dedutivo a la Sherlock Holmes e dos humores peculiares de cada um.
Mas outro dia me pus a imaginar como seria uma sociedade entre as três figuras. Um recalcado que gostaria de ser arquiteto, um médico rabugento e um investigador criminal cuja formação acadêmica eu ignoro. Poderia ser, por exemplo, numa agência de publicidade, a CGH (Costanza, Grissom and House Advertising ao seu dispor).
O Grissom seria o Diretor de Atendimento, dissecando cada pit e questionando os clientes de forma direta sobre as inconsistências do trabalho.
"Acontece, meu caro, que com essa verba não é possível veicular uma campanha com a mídia que você quer e qualquer pessoa com um mínimo de bom senso saberia disso. A verdade é que você não passa de um primo do dono, não é mesmo? O gerente de marketing verdadeiro ainda deve estar vivo em algum lugar. Iniciem as buscas!"
House seria o Diretor de Criação, criticando cada peça nos mínimos detalhes e desorientando os talentinhos com sua capacidade de estar sempre certo.
"Não, definitivamente aplicar humor não adiantaria aqui. Humor pode matar a campanha, seu imbecil. Testem-na para testemunhal e emocional, mas os sintomas indicam que esse é realmente um caso para uma boa dose de institucionalzão chapa branca."
Costanza, bom, Costanza seria o desesperado correndo pela agência e dizendo que o prazo ia estourar, que a verba não ia rolar, que o cliente ia sair da casa, enfim, transformando tudo no caos tradicional. E a todas essas leões e mais leões se acumulando na prateleira. Eu trabalharia lá.




Direto na têmpora: Sound of love - James Iha

8 comentários:

Anônimo disse...

Pior é a agência que tiver o Monk como tráfego. Nuuuu!

redatozim disse...

Putz. É a visão do inferno, don Oliva.

Priscila Andrade Cattoni disse...

Redatozim, eu descobri que não tenho cura quando descobri em silencioso terror que eu daria, namoraria e casaria com o House. Não, não é o ator. É o personagem mesmo.

Oliva, eu trabalhei na agência do Monk. E ele não era o tráfego. Ele era O Tudo. Sim, isso existe.

redatozim disse...

Medo, muito medo, Priscila. E esse Monk aí não é de BH não?

Anônimo disse...

Eu quero ser cliente dessa agência.

redatozim disse...

Olha, Dri, tem certos clientes que eu acho que nem essa agência aguentaria, se é que você me entende.

Anônimo disse...

Costanza sairia gritando por todos os lados e derrubando todos os palhaços (no sentido literal) que visse pela frente.

redatozim disse...

Nada como cometários de um fã da série. Eric, the clown, inesquecível.