Estava lembrando aqui da minha saída de uma certa agência onde trabalhei. Fui pra lá por indicação do Zuim, com um substancial aumento de salário, para atender umas contas de governo que eles tinham acabado de pegar.
Até aí tudo bem. Só que, no meio do processo, acabei retrocedendo de Mac para máquina de escrever e fiquei ao lado da recepção no primeiro mês. Foi temporário, mas foi chato. Depois seguiram-se atrasos salariais, um Diretor de Criação odiado por todos e vários descumprimentos do combinado. Não aguentei muito tempo e, 3 meses depois, saí trocando seis por meia dúzia pra uma outra agência mais séria.
Pois não é que na hora do acerto um dos sócios, na tentativa de dar um cano parcial, me manda a seguinte pérola: "mas quando você precisou, a agência te acolheu..." Faltei voar no pescoço do filho da mãe, mas acabei recebendo tudo direitinho graças à intervenção providencial do Bruno Coelho. Quer dizer, eu tiro o cara do emprego anterior, eu combino com o cara, o cara trabalha pra mim, eu não pago o cara e, na hora de acertar o que eu devo, tento enrolar o cara e ainda quero sair como alma caridosa?
Olha, minha sorte é que depois disso, tirando política, só trabalhei com gente séria e honesta. Senão já tinha largado tudo e tava criando porco numa roça dessas aí.
Direto na têmpora: All the same - Sick Puppies
3 comentários:
Sinto falta dos poemas... o q aconteceu com o "cara"?
Opa, fãs anônimos são sempre bons. Não rolando um coelhinho no microondas tá ótimo. Mas o cara volta. Daqui a pouco tem alguma bobagem dele por aqui.
By the way, teve o Tickles. É poema, ué.
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